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Naturgy aborda o futuro do gás natural na Rio Innovation Week
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Futuro da Gás Natural é destaque em palestra na Rio Innovation Week
Futuro da Gás Natural é destaque em palestra na Rio Innovation Week

No painel “Energy Leaders – O futuro da energia na visão da liderança”, participantes debatem pontos como transição energética, descarbonização, segurança energética e inovação tecnológica

A Naturgy esteve presente na Rio Innovation Week, maior evento de inovação do país, debatendo o futuro do gás natural. Durante o painel “Energy Leaders – O futuro da energia na visão da liderança”, Christiane Delart, diretora do Sistema de Distribuição de Gás da empresa, falou sobre a vocação natural do Rio de Janeiro para a utilização do gás natural. Em 2023, o estado concentrou 78% da produção nacional do combustível. A executiva ressaltou a relevância do gás natural na transição energética e seu papel nos processos de descarbonização.

“Hoje, há uma mudança diária no perfil e na demanda de consumo, com as indústrias e os clientes buscando uma energia mais limpa. Isso nos traz uma oportunidade muito grande, porque o gás natural é a energia da transição. Este é um processo gradual. A descarbonização vai acontecer com a substituição dos combustíveis com maior intensidade de carbono para os de menor. Ao substituir o diesel, por exemplo, por gás natural, você reduz em 25% a emissão de gases de efeito estufa”, explicou Delart.

A executiva falou ainda sobre o papel do gás natural abrindo caminho para novas fontes e garantindo a segurança do sistema. Segundo Delart, a infraestrutura já instalada para a distribuição de gás natural será uma grande aliada no processo de transição energética, uma vez que os gasodutos podem ser usados também para o biometano, combustível gerado a partir de resíduos orgânicos.

“O Brasil tem uma grande diversidade em todos os tipos de suprimentos. A gente enxerga o gás natural atuando de forma combinada com as novas fontes, para garantir a segurança do sistema. De modo integrado, o gás pode garantir e segurança de suprimento e o atendimento à maior demanda energética, até que o biometano e outras novas tecnologias possam alcançar a maturidade já atingida pela indústria do petróleo e gás, para serem produzidas em larga escala. Temos que aproveitar esse potencial fantástico que o nosso país tem e acredito num futuro promissor, sustentável e seguro no setor de Energia”, destacou Christiane. A representante da Naturgy também enfatizou que, mesmo nos cenários mais otimistas de descarbonização, inclusive internacionais, não há um futuro sem gás natural pelo menos nos próximos 30 anos.

Durante o painel, a executiva apresentou ainda alguns números da Naturgy. A companhia é a distribuidora de todo o estado do Rio e também atua no sul de São Paulo. “Temos 8.400 km de rede instalada e atendemos 1 milhão e 200 mil clientes e fornecemos cerca de 7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, sem contar com as termelétricas, o que somaria até 11 milhões de metros cúbicos por dia. Buscamos a maior eficiência operacional sempre, porque quanto mais novos clientes inseridos no sistema sobre a rede já existente, sem a necessidade de novos investimentos, menor o custo para o cliente final. Buscamos isso otimizando processos e investindo em tecnologia”, afirmou.

Por fim, Christiane Delart falou sobre o projeto Corredores Sustentáveis, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro. A iniciativa tem o objetivo de implantar o maior número possível de postos com GNV e biometano, para que principalmente os caminhões possam circular pelas principais rodovias abastecendo com uma energia mais limpa. O primeiro foi inaugurado na Dutra, ligando Rio e São Paulo, e há pelo menos mais 10 já mapeados para implantação.

Outro tema abordado foram os Projetos Estruturantes, que levam o gás natural a locais onde a rede principal ainda não chega. O combustível é comprimido e transportado em carretas e são construídas redes locais, com menor investimento, permitindo fazer a transição energética acontecer na prática. Essa estrutura pode ser usada tanto pelo gás natural, quanto pelo biometano. Então, havendo produção de biometano próxima, os projetos podem ser convertidos em Municípios Verdes. Atualmente, são sete projetos já instalados operando com gás natural.

O painel “Energy Leaders – O futuro da energia na visão da liderança” ocorreu na manhã do dia 15 de agosto, no Armazém 4, do Pier Mauá. Além da diretora da Naturgy, participaram do debate Ronaldo Valino, CEO do Energy Hub, Celso Ferreira, COO da Acelen e Eduardo Lima, diretor da Gás Verde.

Editorias: Ecologia e Meio ambiente  Economia  Negócios  
Tipo: Pauta  Data Publicação:
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Empresa: Assessoria  
Contato: Renata Grieco  
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