Iniciativa da área de Tecnologia da Informação da Bunge reverteu itens que seriam descartados em recursos financeiros para projetos sociais apoiados pelo voluntariado da empresa
O Brasil produz 2,4 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano. É o quinto país no mundo na lista dos que mais geram esse tipo de resíduo e está entre os maiores produtores de lixo eletrônico das Américas, na frente de Canadá e México. De acordo com o relatório “Monitor Global de E-lixo” da Organização das Nações Unidas (ONU), a geração mundial de resíduos eletrônicos aumenta cinco vezes mais rápido do que a reciclagem de e-lixo documentada em nível global.
Segundo a pesquisa, foram geradas 62 milhões de toneladas de e-lixo em todo o mundo, em 2022. Menos de um quarto – 22,3% – da massa de e-lixo produzida naquele ano foi documentada como tendo sido corretamente coletada e reciclada. De acordo com o relatório, a geração de e-lixo aumenta 2,6 milhões de toneladas por ano, podendo atingir 82 milhões de toneladas até 2030, o que representaria um aumento de 33% em relação ao número de 2022.
A empresas podem ser grandes aliadas ao fazer o descarte correto e reciclagem do lixo eletrônico – que pode render, inclusive, recursos financeiros. Exemplo recente é a iniciativa da área de Tecnologia da Informação, em parceria com voluntários corporativos da Fundação Bunge que, adicionaram também um componente social no descarte dos itens e, a partir da venda desses itens, arrecadaram recursos suficientes para a compra de 726 cestas básicas, que foram doadas a projetos sociais realizados nas cidades de São Paulo (SP), Campinas (SP) e Rondonópolis (MT). Ao todo, foram doadas 426 cestas para a cidade de Rondonópolis, 250 para São Paulo e 50 para Campinas.
Há mais de 20 anos, a Fundação Bunge lidera no Brasil o programa de voluntariado da Bunge, que reúne 800 voluntários em nove estados brasileiros. Os voluntários dedicam até duas horas semanais de trabalho para desenvolver atividades voluntárias. Desde 2023, o foco do trabalho passou a ser em ações em prol da segurança alimentar.