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Argentina precisa desenvolver fibra e simplificar regulamentação para implantar a 5G
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Apoiado em redes 4G, o mercado argentino apresenta uma sólida penetração de banda larga móvel (90%), enquanto aguarda a chegada da alocação de espectro para 5G. No entanto, o país requer uma maior disponibilidade de fibra óptica para que seja possível interligar antenas com maior capacidade e, por fim, simplificar e unificar a implantação de antenas, entre outros desafios.

São Paulo, 08 de agosto de 2023 - Enquanto aguarda a definição do próximo leilão de espectro radioelétrico que fornecerá frequências para a implantação da tecnologia 5G, o mercado argentino ainda precisa decifrar alguns desafios para favorecer a chegada dessa nova tecnologia. De acordo com uma apresentação recente da Carrier y Asociados organizada pela 5G Americas, a demora na implantação da fibra óptica e as barreiras burocráticas para instalação de antenas aparecem como obstáculos a serem superados pela indústria, além de um cenário macroeconômico complexo e outros fatores que afetam a previsibilidade do setor.

“A colaboração dos setores público e privado sob uma abordagem multidisciplinar será mais importante do que nunca para a indústria de telecomunicações na Argentina, com o objetivo de não ficar para trás no avanço de novas tecnologias em relação à região e ao resto do mundo ”, disse José Otero, vice-presidente da 5G Americas para a América Latina e o Caribe.

Segundo Carrier y Asociados, a banda larga móvel é o serviço com maior penetração nos lares argentinos, equivalente a 90%, superando a água encanada e outros serviços como esgoto, gás de rede e, logicamente, também a banda larga fixa. O mercado móvel argentino conta com um total de 62 milhões de linhas, das quais apenas 49,4 milhões estão em uso. Desse número, 45,7 milhões estão associados a um smartphone e pouco menos de 4 milhões são referentes à Internet das Coisas (IoT). Em suma, existem aproximadamente 40 milhões de usuários únicos de serviços móveis no país. Além disso, ao observar os aparelhos celulares na Argentina, percebe-se que 7% deles são 5G.

“Um primeiro desafio que aparece ao considerar o mercado argentino é seu vasto território (oitavo maior país do mundo em área) e sua baixa densidade populacional (174º do mundo nesta seção), ao qual se soma sua distribuição desigual, já que apenas a Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA) concentra o mesmo número de habitantes que 14 províncias juntas”, explicou Enrique Carrier, diretor da Carrier y Asociados.

Leilão de espectro radioelétrico

O próximo leilão de espectro radioelétrico para serviços móveis na Argentina que poderá ser utilizado para a tecnologia 5G incluirá a faixa de 3,5 GHz. Ficou estabelecido que serão atribuídos três blocos de 100 MHz. No entanto, as obrigações para as concessionárias e os preços para licitação ainda não foram definidos.

“Alguns pontos de discussão são a vigência do DNU 690 —um Decreto de Necessidade e Urgência que afeta as tarifas de serviço—, o preço da licitação e limpeza do espectro, e a disponibilidade das divisas para importar equipamentos de infraestrutura, entre outros. Todos esses fatores resultam em uma falta de previsibilidade para as operadoras”, disse Carrier.

Fibra óptica

“Em comparação com outros países da região, a Argentina está atrasada na implantação de fibra óptica. Hoje estamos com 26% dos acessos de banda larga com fibra óptica, frente ao Brasil que tem 71%, ou o Chile com 66%. Mesmo a Colômbia, que é a mais comparável em termos de população, apresentou um crescimento mais rápido nos últimos anos”, acrescentou o analista.

Editorias: Telecomunicações  
Tipo: Pauta  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: 5G Americas  
Contato: Ludmila Vianez  
Telefone: --

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