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A tão esperada Black Friday está se aproximando, marcada para o dia 24 de novembro. As estimativas da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) apontam para um movimento de R$ 6,05 bilhões em negociações eletrônicas e mais de 8,3 milhões de pedidos.
De acordo com levantamento da NielsenIQ/Ebit, 40% dos consumidores estão na expectativa de encontrar preços mais baixos nesta época de promoções, importada dos Estados Unidos que já está virando tradição por aqui também. Além disso, a intenção de compra de produtos para a família, visando o Natal, subiu 33% este ano. Em comparação, o crescimento durante a Black Friday no ano passado foi de 31%.
Nesta enxurrada de descontos, quem quer aproveitar a oportunidade e antecipar as compras de Natal precisa ter cuidado com alguns detalhes para não cair em ciladas. O planejamento é o segredo para conseguir aproveitar esse período sem cair nos golpes. O ideal é começar a comparar os preços pelo menos um mês antes da data. Este é o momento de fazer o planejamento e começar a pesquisar os valores dos produtos, para não correr o risco de ser surpreendido com promoções enganosas.
O primeiro passo é fazer uma lista de todos os itens que está procurando neste período. Depois, separe estes produtos por prioridade e mantenha na lista apenas aqueles que realmente são importantes. Posteriormente, monitore os preços. Antes de fazer qualquer compra online ou presencial, é fundamental ter certeza de que a loja é segura e de que o site é verdadeiro. E por fim, para realmente aproveitar e não se enrolar depois, é preciso olhar para as suas finanças e entender o quanto você pode – e precisa, de fato – gastar.
Ainda que todos os direitos do consumidor são válidos durante a Black Friday e qualquer promoção. Se houver o descumprimento do Código de Defesa do Consumidor, é crucial buscar ajuda, podendo recorrer a ferramentas como o Procon e o portal do governo (consumidor.gov.br).
Marcela Iossi, mestra e professora do curso de direito da Estácio.