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A poesia das Esculturas, Cerâmicas e Pinturas de Antônio Poteiro
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A poesia das Esculturas, Cerâmicas e Pinturas de Antônio Poteiro
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Antônio Batista de Souza Poteiro nasce em 1925 em Portugal, na cidade de Aldeia Santa Cristina da Pousa, região conhecida como Província do Minho. No ano seguinte ao seu nascimento, sua família muda-se para o Brasil e aloja-se em São Paulo, onde fica por pouco tempo e acaba por instalar-se de maneira definitiva em Uberlândia no Estado de Minas Gerais. É lá que Antônio Batista dá seus primeiros passos na arte e começa seus trabalhos como ceramista. Antônio aprende a técnica com seu pai e começa a confeccionar peças utilitárias, como os potes, que mais tarde levaram ao seu consagrado apelido de “Poteiro”.

Em Goiás, Poteiro monta duas fábricas de cerâmica que vão à falência. Mais tarde, vai para a capital Goiânia onde passa dos utilitários para esculturas com uma veia mais artística. Com o conselho de Regina Lacerda, folclorista da época, começa a assinar as obras com seu apelido.

Com o tempo e o incentivo do Pintor Siron Franco, as pinturas de Antônio, agora Poteiro, começam a ganhar espaço no repertório do artista, que viria a ser um dos mestres da pintura colorista e primitiva brasileira.



As Esculturas de Poteiro

As esculturas sempre foram a preferência de Antonio Poteiro. Nelas, encontrou a melhor forma de explorar e objetificar sua vasta imaginação e o alto domínio de suas técnicas artísticas. Seu conhecimento para o trabalho com o barro e a cerâmica permitia a ele errar e começar de novo tantas vezes quanto necessário até atingir o objetivo desejado.

Poteiro esculpiu santos, casais, e até mesmo Deuses, entrando por vários âmbitos da arte figurativa com obras extremamente detalhadas e com todos os espaços preenchidos em uma técnica minimalista e trabalhosa.



Pinturas cheias de cor e erradas “porque queria”

As Pinturas de Antônio Poteiro eram marcadas pelo excesso de cor. Seus quadros ficavam em sua cabeça por anos até que chegasse o dia em que ele começasse a pinta-los. Gostava de retratar o povo e de ter a liberdade de criar suas obras como quisesse. “Essas coisas muito certinhas não prestam”, dizia Poteiro.

Alheio às classificações, o português pintava obras à sua maneira e aceitava os nomes nos quais os críticos as encaixavam.

Pintava o que gostava e pintava errado porque queria. Cabia aos outros gostar ou não. As falhas de perspectiva propositais são uma marca em suas obras, já que não se prendia em regras para representa-las.



A Melhor Escultura e as Exposições Internacionais

Poteiro participou de inúmeras bienais em São Paulo e no auge de sua carreira expos suas obras em países como a Alemanha, França, Itália, Estados Unidos e em sua terra natal, Portugal. Em 1985 recebeu o premio de Melhor Escultura da Associação Paulista dos Criticos de Arte, a APCA

Antonio Poteiro faleceu aos 85 anos, em 2010.

Gostou? Quer saber mais sobre este artista e suas obras? Acesse: http://www.galerialiviadoblas.com.br/artistas/antonio-poteiro

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Tipo: Artigo  Data Publicação:
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Contato: Bruno Galdino Santana  
Telefone: 13-34536804-

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