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A professora de gênero e estudos de sexualidade chamada Lynn Comella deu suas impressões sobre a influência do feminismo sobre o futuro do mercado de sex toys para a revista da Universidade de Nevada, Las Vegas.

Segundo a autora do livro Vibrator Nation (Nação do Vibrador) para muitas pessoas a indústria do sexo era predatória com uma atmosfera duvidosa. No entanto, nos últimos anos, o mercado passou por uma transformação liderada por mulheres com o surgimento de um empreendedorismo consciente de forma social.



Boom dos vibradores

A indústria acabou sendo baseada pela pornografia que era focada no homem. No entanto, foi um programa voltado para as mulheres que os vibradores tiveram seu boom, com o show americano Sex and The City e no Brasil pelo filme da Ingrid Guimarães De Pernas Para o Ar.

No entanto, os vibradores causaram uma revolução na sexualidade desde a década de 70, com o surgimento da onda de feminismo e empoderamento nos Estados Unidos, que ditaram os novos rumos do futuro do mercado de sex toys de forma global.



Novos comportamentos

Isso tudo fez surgir uma abertura para uma revolução de comportamento em que surgiram novas formas de se relacionar, de opções de gênero e sexualidade que pudesse desafiar o status quo.



Independência do prazer

Se antes, o sexo era algo obrigatório dentro dos casamentos, houve uma busca pelo prazer sem culpas pelas mulheres. O que surgiu para tratar histerias virou uma arma de independência e liberação.



Sex toys com bem-estar, educação sexual e terapias

Com tudo isso além de mais opções de brinquedos, começaram a surgir terapeutas e negócios voltados a saúde da mulher com lojas voltadas para este público com foco em educação sexual.

Este mercado nichado continua crescendo com lojas especializadas nos Estados Unidos com uma abordagem educacional e terapêutica para vendas de sex toys.



Novo senso estético

Isso criou uma nova demanda de consumo em que imagens de atores e atrizes da pornografia que estampavam as embalagens dos brinquedos e cosméticos fossem substituídos por imagens mais leves com mensagens sobre saúde sexual.



Lifestyle

Isso também passou a influenciar o design dos novos brinquedos que passaram a ter uma inovação maior com desenvolvimento de formatos mais esguios, bonitos, com qualidade na fabricação e com trabalho de marca considerando lifestyle.



Respeito e aceitação de novo públicos

Por isso, o feminismo que impulsionou a venda de sex toys também passou a tornar a indústria mais respeitável e aceitável para grupos que antes se afastavam, por exemplo, mulheres de meia idade, mas criando um nicho.



Uma nova indústria sex shop

Portanto, o grupo feminino continuará mudando a indústria criando inovação sem deixar de lado o víes político, da cultura de marketplace, ativismo e e-commerce (lojas online) de forma a ter uma mudança social, além de lucro.

O nicho é algo que pode ser explorado com vertentes que se aproveitam destas características criando novos produtos, que não se atenham a designs anatômicos que sejam vulgares, mas funcionais e esteticamente bonitos criando uma tendência que será vista com mais frequência no futuro.



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