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De um lado, o caminhoneiro que coloca à venda o seu caminhão velho ou antigo. De outro, o estradeiro que procura por um caminhão antigo para realizar o sonho de pilotar o seu clássico por aí. E sonhar com isso não é fácil, afinal, dificilmente se encontram caminhões antigos em bom estado à venda por um preço barato. Com o Programa de Renovação de Frota (Renovar), o governo federal escolheu o seu lado nessa história e tem argumentos para isso. Saiba mais abaixo!
Recentemente, o governo federal aprovou uma medida que impacta diretamente a vida dos caminhões antigos e caminhoneiros que amam esses brutos. Trata-se de um programa que quer renovar a frota de caminhões nas estradas brasileiras (MP 112/2022). A ideia do Programa de Renovação de Frota (Renovar) é tirar de circulação aquele caminhão que está no fim da vida útil, destruindo ou desmontando equipamentos, reduzindo os custos de logística, investindo na inovação e na criação de novos negócios. Para o Ministério da Economia, a iniciativa reduz os gastos do setor de transportes e incentiva a competitividade no ramo. Concorda, amigo estradeiro?
Segundo a Secretaria Nacional de Trânsito do Ministério da Infraestrutura, existem mais de 3,5 milhões de caminhões circulando por aqui. Desses mais de 3 milhões, em torno de 26% têm mais de 30 anos de fabricação e, portanto, são considerados pelos autores da medida caminhões no fim da sua vida útil. De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em 2020, o Brasil tinha 854.244 caminhões e 75.943 caminhões-tratores com mais de 30 anos (fabricados em 1989 ou antes).
O governo investirá R$ 500 milhões por ano no programa. No projeto piloto do Renovar, o caminhoneiro dono de um caminhão antigo recebia em troca um valor como crédito para compra de um caminhão novo. O valor mínimo era de R$ 20 mil para caminhões semileves e médios e R$ 30 mil para os semipesados e pesados. Podem fazer parte da iniciativa: donos de caminhões que são retirados de circulação como sucata, financiadores ou parceiros dos setores público e privado e o agente financeiro (com a função de receber os recursos e destinar). A escolha por participar ou não do Programa Renovar não é obrigatória e ele ainda deve passar pela aprovação do Congresso Federal. E aí, Estradeiro? Você trocaria o seu caminhão antigo, seja ele Scania, Volvo ou Mercedes, para renovar a frota?
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