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DANCINE |
Festival Internacional de Videodança exibiu 45 obras entre 11 e 18 de julho.
A primeira edição do DANCINE – Festival Internacional de Videodança terminou neste domingo, 18 de julho. Desde o dia 11, foram exibidas 45 obras audiovisuais de várias partes do país, dessa linguagem que reúne a dança e o audiovisual e tem se popularizado mundialmente. Aconteceram atividades formativas com nomes importantes como os professores doutores Leonel Brum e Cristiane Wosniak, também membros do júri do festival, que foi completado pelo voto popular, resultando nos premiados (anunciados em live transmitida na noite deste domingo) a seguir. Todas as obras que figuraram nas primeiras colocações recebem prêmio em dinheiro e troféus. Os segundos e terceiros lugares são agraciados com troféus.
O DANCINE foi realizado pela ADALPA – Associação de Dança do Litoral Paulista, e é dirigido por Juliana Luiz e André Santos, responsáveis pelo FIDIFEST – Festival Internacional de Dança de Santos, maior evento do gênero no litoral paulista.
PREMIADOS
Documentário:
Na categoria Documentário, o vencedor (prêmio de R$ 2 mil) foi “Retalhos Juninos: Uma História sobre a Quadrilha Encanto do Nordeste”, de Umarizal, Rio Grande do Norte. Em segundo lugar ficou “B.XU - Uma encruzilhada em nós”, de Campinas/São Paulo. E, na terceira colocação, “CDA 20 Anos”, de Manaus (Amazonas).
Videodança Profissional:
Na categoria Videodança Profissional, o vencedor (prêmio de R$ 1500) foi “Clausura”, de São Mateus/Espírito Santo. Na segunda colocação ficou “Átomo”, de Manaus (AM) e, em terceiro, “Ânsia”, de Curitiba (Paraná),
Videodança Freestyle:
Na categoria Videodança Freestyle o vencedor (prêmio de R$ 1 mil) foi “O Lamento da Ninfa”, de São Paulo/São Paulo. Na segunda colocação ficou “Absente”, de São João de Meriti/Rio de Janeiro, seguida por, no terceiro lugar, do também paulistano “Ecos”.
A Videodança
A videodança é um produto híbrido realizado com a mistura entre o audiovisual e a dança e tem como principal elemento o movimento. É diferente do mero registro documental de um espetáculo porque pressupõe uma adaptação do que é captado do palco para a linguagem televisiva ou a criação de danças concebidas especialmente para a projeção na tela. Isso significa que os movimentos da câmera – travellings, panorâmicas, zoom in, zoom out –, assim como a escolha dos planos, a montagem e a edição das cenas são tão importantes para o resultado final quanto os movimentos capturados pelas lentes. Com isso, o vídeo deixa de ser apenas meio para se transformar em um “sistema de expressão”, conforme descreve o pesquisador Arlindo Machado (1949). Apesar de adotar o termo “vídeo” em sua nomenclatura, a videodança pode ser produzida tanto no meio eletrônico e digital quanto em película cinematográfica.
O DANCINE – Festival Internacional de Videodança tem direção dos produtores culturais da Baixada Santista Juliana Luiz e Andre Santos, e será realizado através do ProAC - Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, com recursos da lei Aldir Blanc, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Outras informações em adalpa.com.br/dancine.
Sobre a ADALPA
A Associação de Dança do Litoral Paulista (ADALPA) – CNPJ 26.390.460/000167 é pessoa jurídica de direito privado, constituída na forma de sociedade civil de fins não lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, com o objetivo de prestar especialmente os seguintes serviços:
A produção e execução conjunta de festivais de dança, espetáculos de dança, workshops, congressos, conferências, seminários, debates, exposições, oficinas e cursos para os seus associados e terceiros;
Promover, participar e apoiar intercâmbio e capacitação dentro e fora do território nacional; Prestar Consultoria na Aplicação de Leis de Incentivo e na Elaboração de Projetos da Área de Dança.