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Referência em Goiás, HCN realiza sua 17ª captação de órgãos para doação |
| A 17ª captação de órgãos foi realizada no próprio hospital, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Central Estadual de Transplantes. (Foto: Adrielson Tito | Captação de rins e córneas foi realizada com apoio da equipe da Central Estadual de Transplantes, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás
O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, realizou no dia 06 de agosto sua 17ª captação de órgãos para transplante, o terceiro procedimento deste ano. O hospital tem desempenhado um papel fundamental na promoção da doação de órgãos e no salvamento de vidas por meio de transplantes.
Na ocasião, foram captados rins e córneas que irão beneficiar pessoas que aguardam na lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). A doadora era uma mulher de 27 anos, que teve morte encefálica determinada por protocolos seguidos por lei. Com a autorização familiar concedida, os órgãos captados darão a chance de uma nova vida a outras pessoas que aguardam na lista do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Todo o processo contou com o apoio da equipe de médicos e enfermeiros da Central Estadual de Transplantes (CET), Fundação Banco de Olhos, além do suporte logístico do Corpo de Bombeiros, que realizou o transporte aéreo da equipe e dos órgãos captados.
Referência no estado e no Sistema Único de Saúde (SUS), o HCN, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento - IMED, se consolidou como referência em captação no estado e realizou um total de 9 procedimentos de captação de órgãos para doação apenas em 2023. A 17ª captação foi realizada no próprio hospital, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Central Estadual de Transplantes.
Segundo João Batista da Cunha, diretor assistencial do HCN, o tratamento humanizado é de extrema importância no momento da doação de órgãos e tecidos. “O momento é muito delicado e, para obtermos a autorização dos entes queridos, existe um serviço humanizado de acolhimento. Por isso, é necessário trabalharmos, cada vez mais, na capacitação dos nossos profissionais, para o melhor acolhimento das famílias doadoras”, explica o diretor.
O hospital se tornou um grande aliado dessa causa, instruindo e estimulando familiares e pacientes sobre a importância de ser um doador. Apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são abordadas e amparadas pela equipe multidisciplinar da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) da unidade, composta por profissionais do serviço social, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação.
“Milhares de vidas são salvas graças à doação de órgãos. O transplante pode ser a única esperança de vida ou uma oportunidade de recomeço para as pessoas que precisam da doação, por isso é importante sempre falarmos sobre o tema e incentivarmos a doação”, destaca o presidente da CIHDOTT do HCN, Dieimys Lucas Cândido.
Doação de órgãos
A doação de órgãos é um ato de amor que possibilita salvar muitas pessoas. A doação após morte encefálica só acontece com autorização da família. Por isso é importante comunicar para as pessoas mais próximas o desejo de se tornar um doador.
A posição da pessoa na fila de espera para doação de órgãos depende de diversos fatores, tais como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica e sempre com o conhecimento do receptor. Quem regula a fila é o Sistema Único de Saúde (SUS) e os órgãos doados vão para pacientes que aguardam na fila nacional única, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.
Assessoria de Comunicação do HCN
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