De acordo com o último boletim epidemiológico do HCN, durante o fim do primeiro semestre foram notificados mais de 1.000 novos casos de síndrome gripal. (Foto: Divulgação/IMED)

Unidade do governo de Goiás reforça orientações e cuidados com a saúde à população goiana para os casos de síndrome gripal

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, registrou nos últimos meses um aumento significativo no número de casos de gripe. Diante desse cenário, o hospital traz algumas orientações importantes para os cuidados com a saúde à população.
De acordo com o último boletim epidemiológico do HCN, disponibilizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO), durante os últimos meses do primeiro semestre desse ano foram notificados mais de 1.000 novos casos de síndrome gripal, registrando um crescimento de 65% dos atendimentos ocasionados pela síndrome gripal.
Os principais sintomas da gripe incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares, tosse, dor de garganta e mal-estar geral. “Contudo, esses sintomas podem variar em intensidade e, em alguns casos, podem incluir complicações respiratórias, como pneumonia. Por isso, é importante o acompanhamento médico para que seja feito um tratamento eficaz para cada caso, evitando complicações”, ressalta a Dra. Nívia Ferreira, médica infectologista do HCN, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento - IMED.
Pessoas com sistema imunológico comprometido, como idosos e crianças pequenas, estão mais suscetíveis a desenvolver formas graves da síndrome gripal, que podem levar à hospitalização.
Segundo a médica infectologista do HCN é importante nos atentarmos aos sintomas da gripe e procurarmos atendimento médico, especialmente no caso das crianças. “É importante também mantermos as nossas crianças em casa, durante o período das aulas, para monitorarmos os sintomas de perto e evitar que a doença se espalhe. Além disso, por fazerem parte do grupo de risco, as crianças, assim como os idosos, estão mais suscetíveis a um número maior de complicações e muitas vezes podem necessitar de acompanhamento médico e exames”, orienta ela.
Os grupos de risco para complicações graves da gripe incluem idosos, crianças menores de cinco anos, gestantes e pessoas com condições médicas preexistentes, como diabetes, doenças cardíacas e pulmonares crônicas. Esses grupos devem ter atenção especial durante a temporada de gripe e é crucial que eles recebam a vacina anual.
É importante lembrar que a vacinação é a medida mais eficaz para prevenir a gripe e suas complicações, contribuindo para a redução da transmissão do vírus e protegendo a população como um todo.

Perigos da automedicação
A automedicação em casos de gripe é perigosa e pode agravar a condição do paciente. O uso indiscriminado de medicamentos, como antibióticos, que não são eficazes contra vírus, pode levar à resistência bacteriana e a efeitos colaterais desnecessários.
Além disso, medicamentos para aliviar os sintomas da gripe, como analgésicos e antitérmicos, devem ser usados com cautela e sob orientação médica para evitar complicações. Procurar orientação médica ao apresentar sintomas gripais é essencial para um diagnóstico adequado e um tratamento eficaz. Na dúvida, o ideal é sempre buscar o serviço de saúde mais próximo.