São Paulo, 21 de novembro de 2019 – Estudo de Vocação Econômica da Zona Norte realizado pelo Cebrap a pedido do Polo de Desenvolvimento Zona Norte – PDZN – mostra que o projeto gerará cerca de 50.000 empregos na região que abrange, que engloba os bairros de Anhanguera, Jaçanã, Perus e Tremembé.
Em termos de área a ser construída para a instalação de empresas logísticas e indústrias não poluentes, o estudo estima em cerca de três milhões de metros quadrados.
Esses números terão reflexos e promoverão uma mudança na qualidade de vida dos moradores dos bairros abrangidos pelo PDZN. “Com emprego nos bairros onde vivem, as pessoas não terão que se deslocar por cerca de cinco horas para ir e voltar do trabalho (*), ganhando tempo livre para se dedicarem à família, à capacitação profissional e ao lazer”, afirma Marco Martins, superintendente ambiental da Embu S/A e porta-voz do PDZN.
O PDZN também beneficiará a cidade de São Paulo ao manter as empresas e o emprego dentro do município. “Extrapolamos o investimento de uma das empresas do grupo e chegamos ao impressionante número de R$ 8 bilhões a serem investidos em bairros tidos como dormitórios, com baixo desenvolvimento social e econômico”, comenta Martins.
O PDZN atua em total alinhamento com o Plano Diretor Estratégico de São Paulo (PDE), que prevê a criação de polos que promovam o desenvolvimento econômico e urbano sustentável e equilibrado em determinadas regiões, indicando a viabilidade e necessidade de atuação do poder público para estimular oportunidades de mudança do quadro socioeconômico local.
Sobre Anhanguera, Jaçanã, Perus e Tremembé
Estudos mostram que as regiões foco do PDZN têm Índices de Desenvolvimento Humano entre os mais baixos da capital (**).
O IDH da Subprefeitura de Perus é 0,73, com grande parte da população nos grupos de maior vulnerabilidade, segundo o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social. O bairro é responsável por apenas 0,3% dos empregos formais paulistanos.
O IDH da Subprefeitura Jaçanã/Tremembé fica em 0,76. O nível de atividade econômica é de 0,9% dos empregos formais, sendo que grande parte oferece remunerações não superiores ao salário mínimo. Já a relação de empregos formais por habitante é de 0,14, muito inferior à média do município, de 0,41 empregado/habitante.
A escolaridade é média-baixa nesses territórios, conforme demonstra estudo realizado pelo Cebrap a pedido do PDZN. A Zona Norte tem 50% das pessoas com ensino médio incompleto, 35% com o ensino médio completo e apenas 14% com ensino superior completo.
Sobre o PDZN
O Polo de Desenvolvimento Zona Norte – PDZN – foi formado em meados de 2018 por um grupo de empresas das regiões norte e noroeste de São Paulo, que se uniram para buscar espaço e incentivar operações empresariais em Anhanguera, Jaçanã, Perus e Tremembé.
Essas regiões constam do Programa de Incentivos aos Eixos de Desenvolvimento Noroeste e Fernão Dias (Lei 16.757/2017), que se apoia no Plano Diretor Estratégico de São Paulo (Lei 16.050/2014), que prevê a criação de polos que promovam o desenvolvimento econômico e urbano sustentável e equilibrado em determinadas regiões, indicando a viabilidade e necessidade de atuação do poder público para estimular oportunidades de mudança do quadro socioeconômico local.
(*) Pesquisa Origem e Destino do Metro (2017).
(**) Estudos sobre o contexto econômico e social elaborados em 2016 para a confecção dos Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras do Município de São Paulo.