Riscos na Black Friday: como identificar e se proteger da fraude do boleto bancário

Consolidada como uma das datas mais importantes para o comércio do país, a Black Friday, no próximo dia 29, já se tornou uma tradição para os brasileiros interessados em promoções e descontos. No entanto, os consumidores devem tomar cuidado redobrado no período, já que o evento atrai uma série de fraudadores digitais que se aproveitam do momento para aplicar golpes. Entre os mais comuns, estão os que envolvem o boleto bancário, considerado prático e acessível, mas que pode trazer uma série de riscos.

A fraude, que afeta tanto consumidores quanto lojistas, não para de crescer. De acordo com dados recentes, o número de reclamações relacionadas ao golpe aumentou 63% neste ano.

Michael Lopez, VP e gerente-geral de Total Fraud Protection da Cyxtera, provedora líder de segurança digital, aponta que o usuário pode ser induzido ao erro de diversas formas: durante uma atualização de boletos dentro do site dos bancos ou loja, em que é levado a uma página exatamente igual à original, sendo falsa a segunda via do boleto solicitada, por exemplo. Outra maneira é entrar em contato com o fraudador por meio de sites falsos ou uma venda falsa, principalmente quando a compra é feita por vias não oficiais.

“Além do risco de sites ou aplicativos, existe também o bolware, um vírus instalado no computador da vítima, que utiliza um programa malicioso, alterando os dados digitáveis na cobrança digital e endereçando o valor para a conta do falsário. Muitas pessoas só descobrem que foram vítimas do golpe do boleto quando são cobradas ou acionadas judicialmente pela empresa”, afirma o executivo.

Como dicas para não cair na fraude do boleto bancário, os especialistas da Cyxtera recomendam o máximo cuidado no compartilhamento de dados pessoais e operações em sites de compras duvidosos, além de buscar sempre concluir a compra dentro das plataformas de marketplace.

“É importante uma análise atenta ao valor do boleto e se a numeração do código de barras corresponde - os primeiros números são iguais ao do banco e os últimos são o valor a ser pago. Sempre desconfie de erros de português ou formatação no documento, cobranças e boletos enviados por SMS, e-mail ou WhatsApp”, conclui Lopez. Ao cair no golpe, o consumidor deve registrar um boletim de ocorrência, levando todos os comprovantes de pagamento e entrar em contato com o banco ou empresa relacionada ao pagamento, para conseguir um reembolso.

Editorias: Ciência e Tecnologia  Economia  Informática  Internet  
Tipo: Pauta  Data Publicação: 18/11/19
Tags:
Informações para contato
Empresa: Pimenta Comunicação  
Contato: Alex Nicolau  
Telefone: 011-2858-9192-

E-mail: alex@pimenta.com
Skype:
MSN: