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Moraes Moreira é homenageado com painel no Arte no Dique, nesta terça (01/12)
Jotarelli

Para marcar os 18 anos de trabalho, o Instituto Arte no Dique realizará uma cerimônia virtual, nesta terça-feira, 1º de dezembro, 15h. Na ocasião será inaugurada uma obra de arte em homenagem a Moraes Moreira, padrinho da instituição, concebida pelo artista plástico Jotareli, também responsável pelo quadro em homenagem a Gilberto Gil, que hoje se destaca no prédio da entidade.

“Tenho essa afinidade com o lado social e Moraes Moreira sempre demonstrou essa preocupação. Por isso decidi fazer essa homenagem, além de estar sempre lado a lado com o Arte no Dique, que realiza um trabalho fundamental de inclusão”, afirma Jotarelli.

O cantor e compositor baiano, que faleceu em 13 de abril, é um dos patronos do Arte no Dique. O presidente do instituto, José Virgílio Leal de Figueiredo é conterrâneo de Moraes e foi amigo do autor de clássicos como Acabou Chorare, Preta Pretinha e Pombo Correio, entre muitos outros hits. Moraes já se apresentou no espaço e batiza o estúdio da organização social. “Foi alguém fundamental na história do Arte no Dique, que nos ajudou a abrir portas, trouxe credibilidade para a ONG e levou o nosso nome Brasil afora”, ressalta José Virgílio.

Moraes foi o grande homenageado do festival O Som das Palafitas, realizado no segundo semestre de 2020 e que teve nomes como Davi Moraes, Armandinho Macedo, Hamilton de Holanda, Moreno Veloso, José Gil, Gilmelândia, Charlie Brown Jr., Sandra de Sá, entre outros. Cada artista apresentou, ao menos, uma canção do artista.

Sobre o Arte no Dique

28 de novembro de 2002. Nessa data foi lançada a pedra fundamental do Instituto Arte no Dique. Passados 18 anos, mais de 20 mil pessoas, em grande parte moradores do Dique da Vila Gilda, em Santos, frequentaram as oficinas da instituição, tiveram acesso à cultura e à arte. “Cultura como um todo”, como costuma dizer o presidente da ONG, José Virgílio Leal de Figueiredo, já que o Arte no Dique trabalha, com seus colaboradores, alunos, frequentadores, parceiros, a questão da cidadania. Desde a entrega semanal de leite para a comunidade, até as oficinas de percussão (que deram início ao projeto), violão, dança, informática, customização, as exibições de filmes seguidas de debates, shows. Artistas de renome como Moraes Moreira, Sergio Mamberti, Pepeu Gomes, Davi Moraes, Emicida, Fernandinho Beat BOX, Fabiana Coza, Jorge Mautner, Jair Oliveira, Walderez de Barros, Blaxtar, Armandinho Macedo, A Cor do Som (Dadi, Mú, Ari Dias, Armando e Gustavo), Wilson Simoninha, Jair Oliveira, Geraldo Azevedo, Hamilton de Holanda, Sandra de Sá , Moreno Veloso, José Gil, Charles Brow Jr., Gilmelândia, Luciano Calazans, Peu Meurray, Lecy Brandão, Nelson Jacobina, Mestre Marçal, Robertinho Silva, Ferrez, Alexandre de Maio, Luciano Quirino, Ondina Clais, Henrique Dantas, o paratleta Pauê, entre outros, já se apresentaram ou estiveram no espaço.

Diariamente, cerca de 600 pessoas participam do projeto, que tem a missão de oferecer oportunidade de transformação e desenvolvimento humano e social a crianças, adolescentes, jovens e adultos através da participação da comunidade em ações educativas, de geração de renda, meio ambiente e valorização da cultura popular da região. O trabalho sério, que gerou importantes resultados inclusivos, levou a instituição a tornar-se referência em inclusão social, no Brasil e no exterior, sendo convidada diversas vezes festivais e congressos e hoje integra o programa Scholas Ocurrentes, do Vaticano.



Futuro



O Arte no Dique planeja a construção de um consultório, em parceria com a PUC de São Paulo, para atender à comunidade das palafitas. São 18 anos e muitas lembranças. Passamos por momentos difíceis, de incertezas. Não incerteza quanto à continuidade do trabalho. Mas do mundo, do Brasil, das melhores maneiras de continuarmos em frente. Não raras vezes tivemos que ‘dar nó em pingo d’água’. Veio a pandemia e um ano completamente difícil, atípico, trágico. E mais uma vez uma lição: a necessidade de atuarmos em relação à saúde das pessoas. Saúde física e saúde mental. Por isso, um dos projetos mais urgentes do Arte no Dique passa a ser um consultório que terá psiquiatras e psicólogos. Mais do que nunca devemos estar próximos à comunidade. Continuaremos a luta por melhorar as condições dos mais necessitados, gerar oportunidades, provocar soluções, apoiar políticas afirmativas, inclusivas para que tenhamos realmente um mundo mais justo e equilibrado”, explica José Virgílio.

Sobre o Intercâmbio cultural:



O Intercâmbio Cultural Internacional teve início em 2012. Desde lá, os participantes do Arte no Dique tiveram a oportunidade de visitar e receber artistas e empreendedores sociais de diversos países da América do Sul e Europa. Com isso, foi possível oportunizar a troca, vivência e ganho de repertório cultural e social de crianças e jovens e de todo o público envolvido nessa ação.

Ao longo desse período, dois jovens que frequentavam as oficinas de percussão do Instituto Arte no Dique decidiram viver profissionalmente em solo europeu, eles são: Gabriel Prado, 22 anos, morador de Bari na Itália onde vive há quatro anos, e Jorge Henrique, da mesma idade, morador de Marselha, na França, há dois anos.

Em 2019, oito crianças entre 07 e 12 anos, moradores do Dique da Vila Gilda e de bairros vizinhos, participaram do intercâmbio cultural na Itália, onde viveram com famílias locais, fizeram shows e participaram de oficinas formativas.

Outras informações em http://www.artenodique.com.br, http://www.facebook.com/artenodique e http://www.youtube.com/artenodiquetv

Editorias: Cultura e Lazer  Terceiro Setor  
Tipo: Pauta  Data Publicação:

 
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