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Dia do Trabalho: novas profissões e carreiras que surgirão e serão transformadas pelo Metaverso

Head of Strategy e professor de Marketing da Digital House aponta as principais tendências de usos profissionais deste universo paralelo

O termo metaverso está no centro da maioria das pesquisas, matérias e artigos publicados sobre Tecnologia desde o final do ano passado. Embora soe como novidade, nem o termo nem o conceito são tão novos assim. De acordo com o professor de Marketing da Digital House, Kenneth Corrêa, “os metaversos não são uma novidade. A ideia já passa pela cabeça dos fãs de ficção científica há pelo menos 60 anos. O termo é da década de 1990, e o primeiro metaverso \"produtizado\", o Second Life, foi lançado em 2003, quase 20 anos atrás”.



A criação do termo é atribuída ao escritor americano Neal Stephenson, que em 1992 usou a expressão para descrever um mundo virtual em 3D habitado por avatares - representações digitais de pessoas reais - em seu livro “Nevasca”, de ficção científica. Na prática, trata-se de uma combinação de duas vertentes tecnológicas já existentes - a realidade virtual e a aumentada - acrescida do caráter aglutinador das redes sociais. “O que muda é que a ideia (e o termo) volta para as headlines, com o anúncio, em outubro de 2021, de que o Facebook estava mudando seu nome para Meta, por entender (e apostar 10.000 talentos e U$ 10bi) que o metaverso é a próxima fronteira da internet”, completa o professor, que tem ministrado algumas de suas aulas de Marketing no metaverso.



Outro ponto que vale esclarecer é a diferença de metaversos (plural) e metaverso (singular). Hoje, diferentes metaversos coexistem, sem nenhum tipo de ligação (ou interoperabilidade entre eles). Um metaverso unificado, como, por exemplo, o Oasis, do filme \"Jogador Número 1\", ainda requer muito tempo e cooperação para ocorrer, podendo nunca ser atingido.


Vários setores já utilizam experiências imersivas e digitais há pelo menos 10 anos, mas os que já possuem escala são especialmente as indústria de:

Games, onde jogos como Minecraft, Fortnite, Roblox e PKXD possuem entre 5 e 100 milhões de usuários ativos todos os meses;
Criptomoedas: moedas como MANA (Decentraland) e SAND (The Sandbox) já levantaram milhões de dólares de investidores que apostam no crescimento (e possível consolidação) desses dois
metaversos descentralizados;
Moda: Nike, Ralph Lauren, Vans, Gucci, Balenciaga e Burberry estão entre as marcas que comercializam produtos digitais para uso em metaversos.
Kenneth acredita que “os metaversos são como uma nova camada, ou seja, continuamos fazendo todas as nossas atividades (viajar, conversar, namorar, fechar negócios, usar roupas), mas todas elas com um novo ângulo, pensando na experiência imersiva”. Nesse contexto, inúmeras novas profissões vão surgir e outras precisarão se adaptar a esse novo cenário, como, por exemplo, advogados e arquitetos.


As profissões ligadas à base e ao backend da tecnologia (desenvolvedores, profissionais de UX e artistas em 3D), que hoje já contam com alta demanda, tendem a ser ainda mais requisitadas, mantendo suas remunerações em alta. Já profissionais das áreas de Marketing precisam dar um passo a mais, acoplando um novo canal à estratégia, de forma semelhante à que ocorre com as novas redes sociais que surgem.



Já posições como as de atendimento ao público, que vai do consultório médico ao operador de telemarketing, e até mesmo cargos gerenciais, Marketing, Produto, Logística, também precisarão adicionar a camada do metaverso em seus planos e operações. Kenneth ainda aposta que “em termos de novas profissões, aquelas ligadas à web 3 são as com mais potencial, girando em torno de blockchain, NFTs e criptomoedas. Já que elas trazem soluções práticas, que formam a própria fibra do metaverso, e crescem vertiginosamente.”



Os profissionais de RH, por exemplo, serão cada vez mais essenciais neste ambiente corporativo de startups, do terceiro setor ou mesmo das DAOs (organizações autônomas descentralizadas). Esses profissionais terão a possibilidade de criar e usar ambientes mais imersivos para uma força de trabalho que agora é remota e híbrida, voltando a criar a teia de cultura corporativa, a \"força invisível\" que os ambientes presenciais garantiam. “Criar processos de onboarding, town hall meetings, atividades de socialização e até treinamentos dentro de metaversos pode ser a solução \"de meio do caminho\" para trazer mais proximidade e transmitir a cultura da empresa no dia a dia. Não apenas na área de RH, mas deve ser uma preocupação dos líderes com suas equipes”, pontua Kenneth.



A educação, que já se transformou radicalmente com a chegada e posterior popularização da internet desde sua versão inicial, 1.0, mais estática, como também na web 2.0, caracterizada por plataformas digitais que permitiam a interação, o caminho de duas vias, com o metaverso vai passar pelas mudanças provocadas pela web 3.0. Agora cada membro da web é dono de seus ativos digitais. O professor explica: \"imagine que agora, mais do que nunca, professores e alunos, mentores e aprendizes, instituições e alunos estão no mesmo nível. O fluxo de informação contínua de duas vias, mas agora é registrado na blockchain (que pode ser o novo currículo), diplomas podem ser transformados em NFTs (e empregos e participação em projetos podem ser perks, benefícios dessa propriedade). Com criptomoedas, os micropagamentos podem ser feitos manualmente ou até integrados como APIs”.



Com o avanço do metaverso, possivelmente teremos novas migrações do mundo real para o virtual, e isso inclui trabalho e carreira. Já há especialistas nesse universo, especialmente com formação técnica, para tornar esse ambiente mais propício para novos negócios e entretenimento. “Por hora, minhas experiências ministrando aulas no metaverso já permitiram encontrar alguns alunos com óculos de Realidade Virtual, mas a maioria dos alunos está usando mesmo seu desktop ou celular, e todos gostam da experiência como um primeiro contato. O próximo passo é desenvolver cursos completos que aconteçam integralmente no metaverso e que, ao mesmo tempo, possam aproveitar benefícios únicos (como a quebra dos limites físicos) para manipular objetos e dados”, finaliza.

Sobre a Digital House

Fundada em 2015, a Digital House (DH) é uma instituição educacional cuja missão é transformar as vidas das pessoas por meio da formação em disciplinas digitais. Com alunos em todo o Brasil e na América Latina, é a comunidade de educação referência na região.

Com cursos 100% a distância e aulas ao vivo, a Digital House desenvolve junto aos seus alunos um trabalho focado na prática e no preparo para a vida profissional, com acompanhamento e suporte do Departamento de Carreiras para a inserção no mercado de trabalho e com taxa de empregabilidade de 95%, segundo último levantamento interno realizado.

A escola oferece eventos gratuitos e programas in-company adaptados às necessidades de cada empresa, bem como cursos intensivos e programas executivos em cinco áreas do conhecimento: Programação (Web Full Stack), Marketing (Marketing Digital), Dados (Data Analytics e Data Science), UX (Experiência do Usuário) e Negócios (Imersão em Transformação Digital e Consultor de Vendas Mercado Livre).

Para aqueles que buscam uma formação mais aprofundada como desenvolvedor, a edtech também oferece o Certified Tech Developer (CTD), criado em parceria com o Mercado Livre e Globant. Com duração média de 2 anos, o curso é baseado no conceito acadêmico centrado em metodologias ágeis para programação, conhecimento técnico e outras habilidades exigidas na profissão de desenvolvedor ou programador. Mais informações aqui.

Editorias: Ciência e Tecnologia  Educação  Informática  Internet  Telecomunicações  
Tipo: Pauta  Data Publicação:

 
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