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Automedicação? Conheça os riscos à saúde desse perigoso hábito

Automedicação? Conheça os riscos à saúde desse perigoso hábito



Especialista do Hospital HSANP explica que remédios sem prescrição podem mascarar doenças graves, além de provocar intoxicação e até mesmo a morte



São Paulo, maio de 2022 – Embora seja desaconselhada por qualquer profissional ou órgão de saúde, a automedicação já se tornou um hábito em nosso país. Segundo dados do Conselho Federal de Medicina, 77% dos brasileiros usam remédios sem nenhum tipo de prescrição ou orientação médica. O que talvez essas não saibam, porém, é que um frasco ou comprimido esquecido no armário pode ser responsável por uma intoxicação medicamentosa, além de mascarar sintomas de doenças mais graves, alergias e patologias.



Um levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra que aproximadamente 10% das internações hospitalares são provocadas por reações a remédios ingeridos de maneira indevida. De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), as drogas para dor, febre e inflamações lideram o ranking dos causadores de intoxicação medicamentosa.



“O uso indiscriminado de medicamentos antigripais, por exemplo, pode levar ao comprometimento cardiovascular em pacientes suscetíveis, o que pode gerar imediatamente picos hipertensivos, arritmias cardíacas, risco de derrames, infartos e até mesmo a morte”, alerta Vanessa de Araújo Cassimiro, supervisora da farmácia do Hospital HSANP.



A especialista lembra que receitar medicamentos não é tarefa para qualquer um. “Necessita de estudo, experiência e, principalmente, de responsabilidade. Caso esteja com alguma dor ou sintoma, a orientação de um profissional habilitado é o melhor a fazer por você e pela sua família, pois as consequências podem ser enormes”, aponta.



A supervisora da farmácia do Hospital HSANP lista os principais riscos provocados pela automedicação:



Mascaramento de doenças graves e evolutivas: “Quando o paciente recorre à automedicação, o intuito geralmente é diminuir algum sinal indesejável. Mas esses sintomas, na verdade, são um alerta de que o organismo está entrando em sofrimento por algum fator. O remédio utilizado sem auxílio médico pode mascarar o motivo pelo qual o organismo está entrando em sofrimento, podendo agravar uma doença e diminuir as chances de cura”.



Resistência microbiana: “Há classes de medicamentos que, quando usadas em demasia, causam dependência. Esta dependência faz com que, cada vez mais, sejam necessárias dosagens mais altas para obter o efeito desejado. Os antibióticos usados indiscriminadamente criam resistência. Ou seja, é formada uma memória de defesa à formulação do medicamento, que deixa de surtir efeito”.



Interações medicamentosas: “Alguns fármacos interagem entre si, o que pode potencializar ou anular o efeito um do outro. Por isso, quem já toma algum remédio contínuo deve ter cuidado redobrado”.



Sobre o HSANP

Hospital referência na Zona Norte da cidade de São Paulo e tem como missão ser assertivo com práticas humanizadas, promovendo a melhor experiência e resultados no cuidar de pessoas.



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Aryane Costa

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Editorias: Feminina  Saúde  Teen  
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