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Pesquisa | empreendedorismo socioambiental |comparativo das três edições do mapa de negócios de impacto socioambiental aponta crescimento do nordeste no ecossistema

|Conduzido pela Pipe.Labo, o Mapa de Negócios de Impacto Socioambiental – pesquisa quantitativa referência no ecossistema – chega à terceira edição. No mapeamento, que é realizado desde 2017, estão análises evolutivas e desafios do setor. Na análise de diversidade regional, destaque para o aumento de negócios de impacto no Nordeste do Brasil – de 9% em 2017, passando para 11% em 2019 e 16% em 2021 – e na redução de negócios fundados apenas por empreendedores homens: passou de 58% para 27%, respectivamente, em 2017 e 2021. A íntegra do Mapa 2021 pode ser acessada no site: https://mapa2021.pipelabo.com/


São Paulo, 2021 | A terceira edição do Mapa de Negócios de Impacto Socioambientais, a maior pesquisa nacional do mercado de impacto, traz uma análise inédita da evolução do ecossistema no período que compreende 2017 e 2021. A leitura comparativa das três edições revela um pipeline que, em aspectos gerais, está em formação. O setor, que antes emergia como tendência no Brasil e no mundo, hoje possui uma determinada organização e cadência; busca maturidade e, ao mesmo tempo, enfrenta desafios estruturantes. O estudo revela que a maior base dos negócios do campo se encontra em fase de desenvolvimento, buscando recursos financeiros e apoios formativos para atravessar o vale da morte e escalar. O desafio de trazer mais diversidade para o setor – tanto em relação ao perfil do empreendedor de impacto quanto à região do país onde ele empreende – é cultural e transversal ao universo empresarial brasileiro.

Embora jovem, o ecossistema de impacto socioambiental registra importantes benchmarks e casos de saídas de investidores, provando que investir no impacto positivo e fomentá-lo é também interessante do ponto de vista de negócio. “Na análise histórica dos últimos seis anos de mapeamento, conseguimos identificar importantes passos dados e desafios que ainda perduram para um desenvolvimento mais rápido e robusto deste cenário”, salientam as coordenadoras do estudo, acrescentando que entre os avanços significativos estão os ganhos em diversidade do perfil dos negócios, no avanço de uma base de ideação rumo à experimentação da solução e no compromisso do empreendedor com o impacto que gera. Além disso, houve um aumento no número de negócios: a primeira edição contou com 579 empresas; a segunda, com 1002; e a terceira, com 1.272.

Em diversidade regional, destaque para o aumento de negócios de impacto no Nordeste do Brasil – de 9% em 2017, passando para 11% em 2019 e 16% em 2021 – e na redução de negócios fundados apenas por empreendedores homens: passou de 58% para 27%, respectivamente, em 2017 e 2021. Em experimentação, um aumento nos negócios em estágio de provação (piloto, MVP e organização: 39%, 42% e 52%, respectivamente, nas três edições). Mais da metade da base de negócios mapeada sinaliza hoje o compromisso de impacto que pauta a comunicação externa: 43%, 60% e 52%; em contrapartida, o mapeamento registrou um aumento entre os que possuem um processo formal de pesquisa interna para acompanhar o próprio impacto: 12%, 17% e 21%.

“O fortalecimento do Nordeste do país na agenda de impacto colabora para vencer o desafio de descentralização do setor. Vale ressaltar que esse crescimento é reflexo de ações conduzidas por coalizões entre organizações da sociedade civil, governo, empresas e investidores. Um dos exemplos é a bem-sucedida articulação da plataforma Impacta Nordeste, que conecta, capacita, divulga e mobiliza negócios de impacto, projetos sociais e ações de responsabilidade social que transformam positivamente a região”, analisa Lívia Hollerbach, coordenadora do estudo e cofundadora da Pipe.Labo, acrescentando que o fomento das temáticas de diversidade e equidade de gênero nos setores produtivos da sociedade parece ressoar no ecossistema de impacto com a mudança de um perfil de empreendedor predominantemente masculino que agora abre espaço para outros gêneros.

Sobre o impacto, Mariana Fonseca salienta que os esforços do ecossistema em informar e incentivar o empreendedor a se reconhecer como promotor de impacto socioambiental e, principalmente, medir e reportar a transformação que gera estão refletidos na visão histórica do Mapa.

Uma análise muito relevante no comparativo aborda quais são os maiores entraves que permanecem para o desenvolvimento sustentável do pipeline de negócios de impacto no país: estrutura e burocracia para nascimento de novas empresas (negócios não formalizados, 18%, 23% e 28%, respectivamente em 2017, 2019 e 2021); realização e alcance de um modelo sustentável de negócio (negócios sem faturamento, 35%, 43% e 48%); soluções de apoio a governo (negócios que focam em vender para órgãos públicos, 27%, 29% e 19%); disponibilidade de capital-semente (negócios captando até R$ 500 mil, 57%, 64% e 64%). Na prática, os desafios do universo empreendedor brasileiro continuam se refletindo em um número considerável de negócios sem formalização. Ao contrário de outros países – como Estados Unidos ou Portugal, onde o processo de abertura de uma empresa é extremamente simples e rápido –, no Brasil a burocracia existente é uma grande barreira para os empreendedores no início da jornada. Além disso, os altos custos de se manter uma empresa aberta, nem que seja no papel, são evitados até que se haja uma entrada mais certa de recursos financeiros.

A íntegra do Mapa 2021 pode ser acessada no site: https://mapa2021.pipelabo.com/



METODOLOGIA | MAPA DE NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIOAMBIENTAL
Estudo conduzido para acompanhar a evolução do pipeline de negócios de impacto positivo no país e destinado a referenciar o retrato atual do setor, o Mapa de Negócios de Impacto Socioambiental teve a primeira edição em 2017 e é atualizado a cada dois anos. A pesquisa é elaborada com uma chamada nacional para que empreendedores – que lideram negócios de impacto socioambiental – façam um cadastramento ou atualizem dados na plataforma da Pipe.Social; a coleta de dados do Mapa 2021 foi realizada de 1º de dezembro de 2020 a 15 de fevereiro de 2021.

Com o apoio de 62 organizações do ecossistema, a terceira edição do Mapa alcançou 1.300 cadastros on-line com dados autodeclarados por meio de um questionário de 60 perguntas. Para a análise dos dados e elaboração do relatório final, o levantamento contou com uma desk research sobre avanços do setor no Brasil e dados de investimento de impacto no globo, assim como sessões de análise com os patrocinadores e especialistas do campo. A infografia e os dados gerais têm como base 1.272 negócios de impacto operacionais – 28 negócios mapeados declararam fechamento de portas ou a não continuidade de suas operações em 2021. O Mapa de Negócios de Impacto Socioambiental traz uma amostra não exaustiva do setor, ou seja, o empreendedor se autodefine e se reconhece como integrante desse pipeline. A margem de erro para a leitura dos dados é de 3,1 pontos percentuais; o nível de confiança é de 95% para leituras na amostra geral.

PIPE.LABO | A Pipe.Social foi fundada em 2016 por Lívia Hollerbach e Mariana Fonseca, empreendedoras com a visão de mapear e fomentar o pipeline de negócios de impacto socioambiental no Brasil. Hoje, a plataforma conta com quase 5 mil negócios de impacto cadastrados e monitorados quanto ao perfil de solução, modelo de negócio e operação, à visão e medição de impacto e aos apoios buscados na jornada. Ter informações e dados qualificados sobre o ecossistema levou a Pipe a desenvolver uma visão estratégica do mercado, entendendo oportunidades e desafios reais para organizações intermediárias do setor, investidores e empreendedores. Aliando essa visão à demanda de um setor em crescimento, carente de informações, traduções e transparência – e com dados confiáveis para se comparar com ecossistemas da América Latina e dos demais países –, nasceu a Pipe.Labo, o maior centro de estudos e conhecimento aplicado sobre o mercado de impacto no Brasil. http://www.pipelabo.com

PATROCÍNIO | A edição 2021 do Mapa de Negócios de Impacto Socioambiental é apoiada pela ENIMPACTO, Aliança pelos Negócios de Impacto, Climate and Land Use Alliance, pelo Fundo Vale, Instituto Clima e Sociedade e Instituto Sabin.

PARCEIROS | A Banca, ANDE, Anjos do Brasil, Antera GR, ARCA, Bemtevi, Bossanova, BTG, CEATS/USP, CERTI, Choice, Civi-co, Climate Ventures, Conexsus, Din4mo, Instituto Ekloos, Enactus, Founder Institute, GIFE, HUB55, Hype 50+, ICE, IDESAM, Impact Hub Brasília, Impact Hub Curitiba, Impact Hub São Paulo, Impacta Nordeste, Impactix, In3citi, Instituto Iguá, Instituto Vedacit, Instituto Votorantim, Kaleydos, Lab de Inovação Financeira, Liga Ventures, Machado Meyer advogados, NESsT, Palladium, Parsifal21, Península, Ponte A Ponte, Positive Ventures, PPA, Profile, Quintessa, Grupo Rede+, Rede Mulher Empreendedora, Rise Ventures, Sebrae, Sistema B, Sitawi, Synthase Ventures, Trê Investimentos, VOX Capital, Wylinka e Yunus Negócios Sociais.


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