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Abradeco-Situação do mercado pelo alto índice de negativações do Serasa.
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Com mais de 63 milhões de brasileiros atualmente com o nome negativado no Serasa, é inevitável que tenhamos como reflexo, uma queda brusca nas transações comerciais correntes dentro do país, isso representa uma perda financeira bilionária para todos os setores da economia.
O comércio (seja ele varejista ou atacadista) é a atividade na qual é sentida primeiramente o impacto, e reflete para toda a cadeia produtiva sua diminuição de faturamento; e nesse ano de 2020, temos visto recordes e mais recordes dessa queda com o passar dos meses.
E a conta é simples, se o comércio não vende, o estoque fica parado e a indústria não produz.
Foram impressionantes 32% de queda nas vendas em abril desse ano, em comparação ao mesmo mês de 2019.
Em maio, os números começaram a subir, mas apenas em relação a abril. Tudo devido ao afrouxamento das regras da quarentena e reabertura gradual do comércio na maioria dos municípios brasileiros.
Grandes varejistas estão tendo que se desdobrar e reinventar seus métodos de venda, e mesmo com as transações on-line aumentando de volume devido à pandemia, o e-commerce está longe de ter condições de suprir o rombo sentido nas vendas das lojas físicas.
E o motivo é bem claro, segundo os analistas: O número crescente de brasileiros e brasileiras com o nome negativado.
Obviamente que 2020 está sendo um ano atípico devido ao avanço do coronavírus pelo país, o que obrigou muita gente a ficar em casa; mas é importante que saibamos identificar motivos e não considerar a pandemia como a única responsável pela retração econômica.
Quem não se lembra do debate público sobre os mais de 60 milhões de brasileiros negativados no Serasa durante a campanha eleitoral de 2018? Ou seja, não podemos eleger um vírus que começou a assolar o planeta em dezembro de 2019 como nosso único inimigo econômico.
Como recuperar uma economia em que metade de seus cidadãos em idade economicamente ativa está com algum tipo de restrição? É logicamente impossível. O consumo é o pilar principal de um sistema econômico sadio; e sem nome limpo, esse consumo não existe de modo a assegurar o desenvolvimento. Todos os setores da economia são baseados no consumo, seja ele de produtos ou de serviços.
E se a indústria não tem para quem produzir porque o comércio não tem para quem vender, como fica o emprego dos trabalhadores? Bem, esse é mais um aspecto desesperador numa retração econômica gigantesca como a que temos vivido.
Encerramos o mês de julho com 12,2 milhões de desempregados no Brasil. É impressionante como todos esses números andam juntos. Volume de transações comerciais, desemprego e número de pessoas negativadas. E aqui cabe uma pequena abordagem a outro tema recorrente nesse aspecto: É cada vez mais comum, empresas não empregarem pessoas com o nome negativado; prática ilegal, porém corriqueira e feita de forma velada. O trabalhador se vê num verdadeiro limbo financeiro. Tem a força de trabalho necessária e qualificada para alguma oportunidade, precisa trabalhar para voltar a ter renda e capacidade de pagamento, porém não é contratado pela negativação de seu CPF.
O impacto negativo que essas dezenas de milhões de pessoas causam no mercado interno por estarem jogadas a escanteio no jogo econômico é enorme e só aumenta. Não há como nem sequer tentar um implemento de alguma política de incentivo ao consumo. O número de pessoas beneficiadas seria incapaz de gerar um resultado satisfatório.
Temos que ter consciência da falta que faz manter pessoas economicamente ativas com plenas condições de exercer seu poder de consumo num país do tamanho do nosso. Setores como o de eletrodomésticos e de material de construção, por exemplo, respirariam novamente ares bem oxigenados, se toda essa gente voltasse a ter condição de compra. Tanto suas indústrias quanto seus comércios.
Nós sempre fomos um país totalmente carente de boas políticas que incentivem o consumo consciente, mas por outro lado, também sempre estivemos entre os primeiros nomes da lista dos países que possuem as maiores taxas de juros.
A oferta de crédito por parte das instituições financeiras é grande, e muitas vezes vem disfarçada de crediários próprios administrados pelos lojistas, mas na hora que passa aquele momento eufórico da abordagem dos clientes e do fechamento da venda, muitos percebem que pagarão duas ou até três vezes mais do valor nominal do produto.
Foi passado o tempo em que o brasileiro tinha uma verdadeira rede de proteção advinda dos serviços de crédito. O que parece é que quanto mais confusa fica a legislação que trata desses termos, mais brasileiros caem nessas armadilhas financeiras. E isso não pode e nem deve ser banalizado.


Editorias: Economia  Internet  Jurídica  Industria  Negócios  
Tipo: Artigo  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: Abradeco  
Contato: Leandro Castro Pelegrini  
Telefone: -94615919-

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