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Será que os reality shows influenciam na formação do nosso senso crítico
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Gad Adler
Gad Adler

Nos últimos anos os programas de reality shows dominam quase que todos os canais de televisão, diante de tamanho é o sucesso, passaram a ser produzidos e exibidos também pela internet em diversas plataformas de streamings no mundo inteiro.

Basicamente o sucesso da audiência desse tipo de formato se dá pela curiosidade do espectador em acompanhar a forma com que os seus “personagens” irão interagir com espontaneidade as circunstâncias e possibilidades propostas nas atividades desenvolvidas pelo programa.

Mas quando se trata de “reality show”, as opiniões se dividem sobre o assunto e muitas pessoas questionam a importância desse tipo entretenimento. Ainda há quem cultiva certo preconceito quanto ao conteúdo exibido, devido às exposições algumas vezes sem cortes de determinadas atitudes de seus participantes. O fato de o programa não determinar um roteiro predefinido nas ações do elenco, escancara a verdade que muitos não querem enxergar e se torna um campo fértil para exibir uma realidade nua e crua favorecida pelo mecanismo da edição.

Muitas vezes atitudes julgadas inapropriadas, temas e debates polêmicos aos olhos da sociedade, compõe o enredo dessa trama real de uma forma espontânea, cuidadosamente explorada pelas lentes das emissoras de televisão. Revela-se assim, uma realidade por vezes desagradável que em determinados momentos é considerada degradante para a imagem do ser humano, mas que é exibida tudo em nome da diversão e do entretenimento.

Ao mesmo tempo, a outra face da moeda alimenta o sonho daqueles que gostariam de vivenciar a experiência de expor a sua vida na telinha, mas que uma vez impossibilitados, se aventuram através da imaginação acompanhando os episódios como atentos observadores participativos. Com o poder de interferir no rumo e destino da vida dos participantes através do poder dado por mecanismos de escolha e votação, gentilmente cedidos pelos criadores do formato de programa. O que nos atrai nesse tipo de programa? A existência desse tipo de programação é alimentada pelo anseio que muitas pessoas ainda possuem de conquistar os holofotes da vida pública.

Isso explica também outro fenômeno mundial: as redes sociais, elas possuem uma relação muito estreita com a metodologia de funcionamento da televisão. Uma pessoa para estrelar o seu próprio programa, basta possuir um smartphone, assim, pode se dirigir a um público potencialmente infinito e apresentando seu próprio reality show.

Como essa programação televisiva influência no comportamento social?

Do ponto de vista psicossocial, os meios de comunicação de massa influenciam diretamente no comportamento quotidiano e nas atitudes, especialmente no que se diz respeito ao meio televisivo.

A forma como a mensagem televisiva se apresenta é visualmente muito atrativa e pode determinar a escolha também do senso crítico de um indivíduo.

Somos bombardeados 24 horas por dia com informações externas, algumas consumidas por vontade própria e outras não, por isso, é inevitável que tais informações sejam devidamente selecionadas, processadas e armazenadas, mesmo de forma consciente. Essas informações trazidas de modo visuais ou auditivas são transformadas em representações simbólicas.

Assim, a mente de cada indivíduo, para se relacionar melhor com a realidade, constrói categorias formadas por elementos que possuem as mesmas características fundamentais, criando modelos ditos exemplares, se trata de um mecanismo saudável e funcional para a vida quotidiana.

A armadilha criada pela opinião equivocada e criação de estereótipos: Quando um indivíduo se destaca e expõe sua imagem, é normal que ele esteja mais vulnerável aos olhares e opiniões dos outros tanto pelo lado positivo, quanto pelo lado negativo, ainda mais se tratando de um veículo de comunicação de grande alcance.
Por isso, devemos tomar muito cuidado ao analisar e tomar como verdade a personalidade dos “ditos personagens televisivos”, pois eles estão sendo apresentados em situações atípicas e quando utilizamos esse tipo de mecanismo a seres humanos, associando um indivíduo a um determinado grupo, uma vez que compartilha certas características com esses membros, estamos criando os chamados estereótipos. Os estereótipos são rígidos e impermeáveis a padrões de mudança, formados por crenças e opiniões socialmente compartilhadas atribuídas a um grupo social; esses esquemas acabam influenciando os relacionamentos e os comportamentos tanto daqueles que os aplicam quanto daqueles por eles afetados.

Sendo representações impenetráveis à mudança, muitas vezes levam a interpretações que não são apenas incorretas, mas difíceis de refutar, mesmo em face de evidências ou contato direto.

É normal que durante o período pandêmico as pessoas se envolvam cada vez mais com programas televisivo.Por isso, independente de gostar ou não de um determinado tipo de entretenimento, ou em qualquer outra situação da vida, é importante ver além das aparências e exercitar o pensamento crítico.

Aprenda a trabalhar seu emocional para evitar julgamentos

O filósofo e terapeuta motivacional israelense Gad Adler explica sobre a necessidade de olhar para dentro de si antes de criticar os outros e se questionar: Será que minha vida está satisfatória? Quais as mudanças devem ser feitas para me sentir realizado? Por que será que eu busco viver através da vida dos outros?

Ele destaca um antigo ensinamento judaico que ensina que quando uma pessoa critica ou expõe os defeitos dos outros, ela fala muito mais a respeito dela mesmo do que do outro, por isso devemos estar atentos e nos policiar quando externamos opiniões e julgamentos desnecessários. E para finalizar, é necessário estimular a capacidade de discernir, enxergar fora da caixa, longe das emoções, evitando a “cultura do cancelamento” e prejulgamentos dos fatos que ocultam a verdadeira realidade dos fatos.



Sobre o Autor:

Nascido em Jaffa, Israel, Gad Adler é filósofo, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional, espiritual e da consciência para uma vida melhor, além de administrar o site:http://www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.

Insta: @melhor.maneira
Youtube: http://www.youtube.com/channel/UC8AsBDCFpRuSiLlSXFhOUGQ
http://www.melhormaneira.com.br

Editorias: Ciência e Tecnologia  Cultura e Lazer  Internet  Mídia  Sociedade  
Tipo: Pauta  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: A MELHOR MANEIRA  
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