A TransUnion (NYSE: TRU) divulgou os resultados financeiros do segundo trimestre de 2020, encerrado em 30 de junho.
“A TransUnion alcançou resultados em linha com as perspectivas do Cenário Positivo, como resultado das melhores condições econômicas na maior parte de nossos mercados, bem como do excelente trabalho de nossos colaboradores em todo o mundo”, afirma Chris Cartwright, presidente e CEO da TransUnion. “Durante o trimestre, mantivemos o foco na oferta de soluções e insights adequados para nossos clientes, ajudando-os a enfrentar a pandemia da COVID-19”.
“Ao mesmo tempo, continuamos fazendo investimentos de longo prazo em nossas organizações de Soluções Globais e Operações Globais, como também no Projeto Rise, nossa iniciativa de aceleração tecnológica. Todas as três linhas tiveram avanços significativos durante o trimestre, e acreditamos que estamos bem posicionados para produzir resultados relevantes no futuro. Estamos satisfeitos com nosso desempenho, considerando o ambiente desafiador, e seguimos concentrados na gestão de custos e de nossa liquidez, com o objetivo de garantir a saúde da empresa no curto e longo prazos”.
Resultados do segundo trimestre de 2020
Receita
A receita total do trimestre foi de US$ 634 milhões, queda de 4% (3% em câmbio constante, 3% em câmbio constante orgânico) em comparação com o segundo trimestre de 2019.
A receita ajustada, que desconsidera o impacto de receitas antecipadas, reduções contábeis e outros ajustes referentes às aquisições recentemente realizadas pela empresa, também foi de US$ 634 milhões no trimestre, queda de 4% (3% em câmbio constante, 3% em câmbio constante orgânico) em comparação com o segundo trimestre de 2019.
Lucro
O lucro líquido atribuível à TransUnion foi de US$ 69 milhões no trimestre, em comparação com o valor de US$ 101 milhões no segundo trimestre de 2019. O lucro diluído por ação foi de US$ 0,36, versus US$ 0,53 registrado no mesmo período de 2019.
O lucro líquido ajustado foi de US$ 127 milhões no trimestre, em comparação com o valor de US$ 132 milhões no segundo trimestre de 2019. O lucro ajustado diluído por ação no trimestre foi de US$ 0,66, versus US$ 0,69 no 2T de 2019.
O EBITDA ajustado foi de US$ 243 milhões no trimestre, redução de 8% (7% em câmbio constante, 7% em câmbio constante orgânico) em comparação com o segundo trimestre de 2019. A margem EBITDA ajustada foi de 38,2%, em comparação com 39,7% no segundo trimestre de 2019.
Internacional
A receita internacional foi de US$ 120 milhões, redução de 21% (15% em câmbio constante) em comparação com o segundo trimestre de 2019. A receita internacional ajustada também foi de US$ 120 milhões, queda de 22% (16% em câmbio constante) em comparação com o segundo trimestre de 2019.
• A receita proveniente da América Latina foi de US$ 17 milhões, queda de 34% (22% em câmbio constante) em comparação com o segundo trimestre de 2019.
• A receita proveniente do Canadá foi de US$ 24 milhões, redução de 5% (2% em câmbio constante) em comparação com o segundo trimestre de 2019.
• A receita proveniente do Reino Unido foi de US$ 39 milhões, queda de 16% (13% em câmbio constante). A receita ajustada também foi de US$ 39 milhões, redução de 19% (16% em câmbio constante) em comparação com o segundo trimestre de 2019. Excluindo-se o impacto da receita gerada pela alienação de ativos, a receita ajustada teria apresentado queda 16% (13% em câmbio constante) em comparação com o segundo trimestre de 2019.
• A receita proveniente da África foi de US$ 9 milhões, redução de 36% (21% em câmbio constante) em comparação com o segundo trimestre de 2019.
• A receita proveniente da Índia foi de US$ 18 milhões, queda de 29% (23% em câmbio constante) em comparação com o segundo trimestre de 2019.
• A receita proveniente da região Ásia-Pacífico foi de US$ 13 milhões, redução de 10% (12% em câmbio constante) em comparação com o segundo trimestre de 2019.
O EBITDA ajustado foi de US$ 37 milhões, queda de 37% (32% em câmbio constante) em comparação com o segundo trimestre de 2019.
Liquidez e Recursos de Capital
O caixa e equivalentes somaram US$ 432 milhões em 30 de junho de 2020 e US$ 274 milhões em 31 de dezembro de 2019. Além disso, temos US$ 300 milhões em capacidade não utilizada por conta de nossa Linha de Crédito Rotativo Garantido Sênior. Nos seis meses encerrados em 30 de junho de 2020, o caixa gerado por operações contínuas foi de US$ 379 milhões, em comparação com o valor de US$ 308 milhões em 2019. O incremento de caixa ocorreu devido a uma redução do capital de giro e das despesas com juros, parcialmente compensadas por uma queda no desempenho operacional no segundo trimestre por conta da COVID-19. O caixa usado em atividades de investimento foi de US$ 117 milhões em comparação com o total de US$ 108 milhões em 2019. O maior valor do caixa usado nas atividades de investimento se deveu principalmente a um aumento na posição líquida de outros investimentos.
As despesas de capital somaram US$ 88 milhões em ambos os anos. O caixa usado em atividades de financiamento foi de US$ 87 milhões em comparação com o valor de US$ 187 milhões em 2019. A redução no caixa usado em atividades de financiamento se deveu principalmente aos pagamentos antecipados de dívidas efetuados em 2019.
Atualização da continuidade de negócios no cenário da COVID-19
Nosso foco de atenção principal continua sendo a saúde e a segurança de nossos colaboradores, de nossos clientes e das comunidades em que operamos. Continuamos trabalhando com êxito no modelo home office em todo o mundo, portanto não vemos razão para trazer nossos colaboradores de volta aos escritórios. Seguimos monitorando de perto a situação em todos nossos mercados.
Começamos recentemente a oferecer aos nossos colaboradores equipamentos e acessórios adicionais para melhorar as condições de trabalho em casa e garantir que todos possamos continuar servindo nossos clientes e consumidores da maneira mais eficaz possível.
Somos e seguiremos sendo disciplinados na gestão de nossa estrutura de custos e prioridades de investimentos à medida que nos adaptamos ao atual cenário macroeconômico em mudança e ao impacto causado em nossos negócios.
*Orientação para a continuidade de 2020 e perspectiva baseada em cenários do terceiro trimestre de 2020
A disseminação global e o impacto sem precedentes da COVID-19 seguem complexos e em rápida evolução. Dada a incerteza em todos os nossos mercados geográficos e verticais, continuamos a suspender a orientação para o ano inteiro. Estamos constantemente avaliando esta decisão e pretendemos restabelecer a orientação no momento oportuno, uma vez que tenhamos visibilidade suficiente.
Da mesma forma, não conseguimos fornecer orientação para o terceiro trimestre de 2020. Em vez disso, optamos por mostrar perspectivas baseadas em cenários, as quais contemplam um Cenário Base, um Cenário Positivo e outro Cenário Negativo, mais apropriados no momento. Sob essa abordagem baseada em cenários, o caso base pressupõe a continuação das tendências atuais do mercado, o cenário positivo assume um início, embora lento, da recuperação em maio ou junho de 2020 e o cenário negativo assume uma deterioração significativa nas tendências atuais. Para obter mais detalhes sobre cada cenário, incluindo o resultado financeiro esperado e as implicações do balanço, consulte os materiais de apresentação que estão disponíveis no site de Relações com Investidores da TransUnion em (http://www.transunion.com/tru).
A perspectiva baseada em cenários da TransUnion para o terceiro trimestre é realizada a partir de uma série de premissas que estão sujeitas a alterações e muitas das quais estão fora do controle da empresa. Se os resultados reais variam em relação a essas premissas, as expectativas podem mudar. Não pode haver garantia de que alcançaremos esses resultados expressos pelo cenário base, cenário positivo ou cenário negativo.