O papel da telemedicina corporativa na saúde do trabalhador em tempos de pandemia
Acompanhamento médico remoto para o trabalhador, de atividade essencial ou à distância, garante saúde e é legal
A Lei 13.989, sancionada (com vetos) pelo presidente Jair Bolsonaro, estabelece a utilização da telemedicina durante a pandemia de coronavírus Publicada no Diário Oficial da União em abril desse ano, a lei permite o uso da tecnologia para realização de atendimento médico sem necessidade de proximidade física com o paciente. O mesmo vale para a medicina ocupacional, onde o médico pode atender o trabalhador, inclusive em home office.
A nova lei pode contribuir principalmente para os casos que exigem acompanhamento contínuo dos médicos, por permitir a continuidade de tratamentos e evitar a ida do trabalhador a um pronto-socorro ou uma clínica onde haja risco de contaminação pelo novo coronavírus.
Para Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e diretor do Grupo OnCare, a medicina ocupacional só tem a ganhar com o emprego da telemedicina. “Com a lei, surge uma nova e eficiente ferramenta para ampliar o acesso do trabalhador às recomendações médicas. O que é ainda mais importante em tempos de pandemia e quando muitos trabalhadores estão em home office ou exercendo suas atividades em ambientes com riscos de infecção”.
Recomendação da ANAMT norteia a atuação remota do médico do trabalho
A Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANANT), publicou uma recomendação (Nº 004/2020) em março desse ano, que define a atuação do médico do trabalho e assistência presencial e remota ao trabalhador durante o enfrentamento da crise da Covid-19.
No texto, a entidade recomenda que o médico do trabalho das clínicas de medicina do trabalho ou o que está vinculado a uma ou mais empresas, estabeleçam o fluxo de atendimento remoto (telemonitoramento/ teleorientação/teleconsulta), com isso fornecendo todo suporte aos trabalhadores e às empresas, contribuindo para evitar que milhões de pessoas busquem atendimento do serviço público de saúde, nos casos leves de covid-19.
Ricardo Pacheco acredita que essa recomendação é fundamental para que os serviços médicos cheguem até o trabalhador, independentemente de onde esteja exercendo suas atividades. “Mais do que levar a medicina ao trabalhador, que está isolado ou em atividade essencial, e prover saúde e proteção, a telemedicina também traz um conforto emocional. O trabalhador sabe que não está abandonado e que seu empregador tem na sua segurança e saúde, seu maior ativo”, completa o presidente da ABRESST.
Sobre o Grupo OnCare
O Grupo OnCare é uma plataforma de solução integrada de saúde, que oferece assessoria e consultoria, para empresas e para população em geral. Dentro dessa plataforma, de gerenciamento macro, está a assistência médica que também garante a assistência integral social e à saúde dos beneficiários e seus dependentes, com ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação, de forma a contribuir para o aprimoramento do sistema social e de saúde do Brasil.
Debate Nacional sobre Saúde e Segurança no Trabalho é adiado por conta do surto da Covid 19
O Debate Nacional sobre Saúde e Segurança no Trabalho, um evento organizado e promovido pela ABRESST - Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho e que aconteceria em 3 de abril foi adiado.
O debate que abordaria assuntos de alta relevância não apenas para todos da área de segurança e saúde no trabalho, mas para toda a sociedade, o como as discussões em torno das Normas Regulamentadoras 29 (trabalho portuário), 30 (trabalho aquaviário) e 32 (serviços de saúde); e claro, a pandemia do Covid 10, terá sua data remarcada assim que a entidade tiver segurança de que não há mais o risco de contaminação.
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Sandra Cunha, jornalista
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