São Paulo, 05 de abril de 2018 – Buscando conhecer cada vez mais o comportamento e hábitos dos trabalhadores brasileiros – empregados e desempregados - diante dos altos e baixos da economia do País, aAlelo, bandeira especializada em benefícios e gestão de despesas corporativas, em parceria com o IBOPE CONECTA, realizou a Pesquisa Alelo Hábitos Financeiros dos Brasileiros. O estudo inédito foi realizado em Salvador e mapeia o impacto nos orçamentos e que soluções estão sendo buscadas por milhares de trabalhadores.
A pesquisa ouviu 2.810 pessoas das classes ABC, sendo 45% homens e 55% mulheres, entre 18 e 65 anos e residentes de 11 capitais brasileiras, havendo 7% da amostra em Salvador. Entre os entrevistados de todo o Brasil, 77% estão empregados, 18% desempregados e 5% são estudantes.
Mercado de trabalho
A pesquisa apontou que 28% dos trabalhadores de Salvador trocaram de emprego nos últimos 12 meses. A grande maioria (72%) não mudou de emprego durante esse período. Destes, 53% foram promovidos ou receberam algum aumento salarial (acima da média nacional de 46%).
Dos 28% que trocaram de emprego, 33% encontraram um emprego melhor (abaixo da média nacional de 38%) 35% foram demitidos (acima da média nacional de 28%), 14% abriram seus próprios negócios (acima da média nacional de 9%) e somente 2% mudaram de carreira.
Mais da metade (56%) dos trabalhadores que mudou de emprego também conseguiu um salário maior, 23% afirmam que o salário se manteve o mesmo e 21% dos entrevistados tiveram redução salarial ao trocar de emprego.
Benefícios que recebem
17% dos entrevistados de Salvador que estão empregados afirmam não receber nenhum benefício (abaixo da média nacional de 24%). Entre os que recebem, o vale-transporte é o mais recebido (64% - acima da média nacional de 49%), seguido do plano de saúde (45%) e vale-alimentação (43%). O vale-refeição é recebido por 25% dos entrevistados (abaixo da média nacional de 30%), enquanto o plano odontológico soma 31% dos respondentes (acima da média nacional de 26%). Apenas 4% afirmam receber PPR/Bônus, 3% vale-combustível, 4% auxílio creche, 3% cartão para adiantamento salarial e 2% auxílio educação.
Para 43% dos trabalhadores baianos que recebem vale-alimentação, o benefício representa de 90% a 100% da despesa mensal com supermercado.
Pausas para almoço
69% dos respondentes afirmam que as pausas para almoço continuam iguais. Já para 21%, estão menores – destes, 58% relacionam o aumento da demanda de trabalho como principal motivo do tempo mais curto para o almoço (acima da média nacional de 52%), 42% atribuem à equipe mais enxuta e 12% diminuíram o tempo de almoço para economizar dinheiro (abaixo da média nacional de 18%). Apenas 10% têm pausas mais frequentes.
Ainda sobre o uso do tempo durante o intervalo para almoço, 35% dos trabalhadores utilizam o horário apenas para fazer refeições. O restante dos entrevistados aproveita de outras maneiras: 31% vão ao banco/pagar contas, 23% estudam, 19% fazem compras, 6% vão ao médico, 6% frequentam a academia e 3% a manicure/pedicure.
Plano B em caso de demissão
Como um plano B, 24% dos trabalhadores já mantêm atividade de renda extra e 12% possuem outra fonte de renda além do salário (aluguel, rendimento, pensão). 8% dos entrevistados têm uma reserva de dinheiro (abaixo da média nacional de 19%), 20% afirmam que podem contar com alguém da família e 26% pensam em trabalhar como freelancer ou autônomo caso percam o emprego. Desses, 50% pretendem trabalhar como freelancer na mesma profissão que exercem caso sejam demitidos (acima da média nacional de 44%); 15% passariam a vender marmitas/comida, 28% passariam a vender bolos/doces (acima da média nacional de 20%), 13% seriam motoristas de aplicativos de carona, como Uber, 99POP e Cabify (abaixo da média nacional de 20%), 15% afirmam que dariam aula particular, 15% venderiam artesanato e 8% fariam bicos de serviços para casa (abaixo da média nacional de 15%). Porém, 31% afirmam não ter nenhum plano B em caso de desemprego.
Desempregados
Em Salvador, 14% dos profissionais estão desempregados. Desses, 60% estão fora do mercado de trabalho há mais de 1 ano (acima da média nacional de 47%). Dos trabalhadores atualmente desempregados, 60% foram demitidos do último emprego. Ainda entre os desempregados, 11% afirmam ter pedido demissão porque estavam infelizes no último emprego.
Busca por emprego
O salário é o principal fator levado em consideração pelos trabalhadores baianos que estão em busca de uma vaga (91%). O segundo fator mais importante, de acordo com a pesquisa, são os benefícios oferecidos (83%), seguido pela reputação da empresa (64% - acima da média nacional de 12%) e distância de casa (51% - abaixo da média nacional de 16%).
Impactos do cenário econômico
Segundo a Pesquisa Alelo Hábitos Financeiros dos Trabalhadores Brasileiros, o contexto econômico impactou financeiramente 85% dos brasileiros. Em Salvador, 75% dos trabalhadores tiveram que cortar despesas. Desses, a maioria (59%) passou a consumir produtos de marcas mais baratas. 47% passaram a comer fora com menos frequência (abaixo da média nacional de 61%); 54% deixaram de viajar; 52% abriram mão de hobbies; 43% passaram a comparar preços antes de fazer compras; 52% passaram a ir em mercados mais baratos e que oferecem mais promoções (acima da média nacional de 45%); 36% pararam de comprar produtos dispensáveis; 23% passaram a comprar marcas próprias dos supermercados, 25% substituíram medicamentos de marca por genéricos; 17% mudaram o plano de celular para um mais barato (abaixo da média nacional de 25%) e 20% passaram a usar o transporte público com mais frequência.
A maioria dos entrevistados (30% - abaixo da média nacional de 37%) não teve que cortar gastos para comprar medicamentos, porém 21% tiveram que usar o dinheiro que estavam economizando e 38% cortaram gastos de lazer para conseguir comprar remédios (acima da média nacional de 27%). A maioria dos trabalhadores baianos (56% - abaixo da média nacional de 61%) não buscou métodos alternativos de tratamento para economizar com remédios.
O cenário econômico diminuiu a frequência com que as famílias faziam as compras de mercado: 28% costumavam ir toda semana (abaixo da média nacional de 38%), hoje o número caiu para 4%; 34% costumavam ir uma vez ao mês, agora o número está em 28%; 23% não tinham frequência certa, fazendo compras de reposição quando necessário. Este número cresceu para 53% (acima da média nacional de 40%).
Gastos escolares
Dentre os pais que tiveram dificuldades com os gastos escolares dos filhos: 45% afirmaram ter dificuldade em comprar material escolar (acima da média nacional de 34%); 15% tiveram que mudar para uma escola mais barata; 16% tiveram que cortar atividades físicas (balé, futebol, natação) e extracurriculares (inglês, reforço). Contudo, 42% não tiveram dificuldade com os gastos de educação dos filhos (abaixo da média nacional de 50%).
Dos entrevistados que apresentaram problemas para comprar o material escolar, 41% reaproveitaram o material utilizado por filhos de amigos/familiares e 16% compraram em sebos.
Gestão do orçamento familiar
Cerca de 82% dos brasileiros costumam fazer a gestão do orçamento familiar – a maioria (62%) faz há mais de um ano. Em Salvador, 46% dos trabalhadores sempre fazem essa gestão, 35% fazem de vez em quando e 19% não fazem.
Dentre os entrevistados da classe A, 32% não ultrapassam o limite que definiram; 55% ultrapassam às vezes; 7% sempre ultrapassam e 7% não definem o limite de gastos.
Quanto ao formato que utilizam para fazer os cálculos, 37% dos trabalhadores baianos usam uma planilha e 58% fazem a gestão do orçamento no papel (acima da média nacional de 52%). Apenas 5% dos entrevistados utilizam aplicativos.
Comparação de preços
Na comparação por preços mais em conta, 70% dos trabalhadores afirmam que vão em diversas lojas antes de fazer uma compra (acima da média nacional de 60%), enquanto 39% usam sites comparativos de preços (abaixo da média nacional de 53%) e 42% entram nos sites das lojas que pretendem comprar (abaixo da média nacional de 52%); 35% buscam em sites de promoções e folhetos; apenas 5% não comparam preços.
Esta é a primeira edição da Pesquisa Alelo Hábitos Financeiros dos Trabalhadores Brasileiros. O levantamento chega para complementar uma série de pesquisas já publicadas pela companhia. Em 2016 a Alelo lançou a Pesquisa Mobilidade Alelo e em 2015 e 2014 divulgou a Pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro.
Sobre a pesquisa
A Pesquisa Alelo Hábitos Financeiros dos Brasileiros ouviu 2.810 pessoas das classes ABC, sendo 45% homens e 55% mulheres, com idade de 18 a 65 anos e residentes em 11 localidades do Brasil – São Paulo (região metropolitana e interior), Rio de Janeiro (região metropolitana e interior), Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Porto Alegre, Recife e Salvador. Entre os entrevistados, 77% estão empregados, 18% desempregados e 5% são estudantes.
Sobre a Alelo
A Alelo é uma bandeira especializada em benefícios para os segmentos de alimentação, cultura, transporte e saúde. Com mais de quatorze anos de história, é, desde 2013, líder no setor de benefícios pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) do Ministério do Trabalho e Emprego. A Alelo conta com a confiança de 100 mil empresas-clientes, 8 milhões de usuários e com a maior rede de estabelecimentos comerciais afiliados do Brasil. Entre os produtos e serviços oferecidos, estão Alelo Refeição, Alelo Alimentação, Alelo Natal, Alelo Multibenefícios, Alelo Cultura, Alelo Auto, Alelo Vale-Transporte, Alelo Flex Car e cartões pré-pagos Alelo Despesas, Alelo Pagamentos e Alelo Premiação.
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