O mercado pet vem sendo um dos mais prósperos no Brasil e no mundo nos últimos anos. As variedades de rações para pets vêm crescendo exponencialmente, se caracterizando, basicamente, em três tipos: econômica, premium e super premium de acordo com seu nível de qualidade e preço. Alguns tutores optam pela ração econômica, aquela que fornece o menor preço por quilo. Mas será que esse custo benefício é verdadeiro?
“As rações mais baratas [econômicas] normalmente trabalham com ingredientes de baixa qualidade. Isso implica em menor digestibilidade, o que faz com que o animal aumente sua ingestão”, comenta a assistente de assuntos regulatórios da Quimtia Brasil, empresa especializada na produção de insumos para nutrição animal, Lidiane Domingues.
A especialista explica, ainda, sobre a comparação do rendimento de um pacote de 1 kg de uma ração econômica, uma premium e outra super premium.
“O custo diário com a ração econômica pode até ser menor, porém quando se escolhe uma ração premium a diferença no custo diário é de apenas 25 centavos e o mesmo pacote de 1 quilo dura 3 dias a mais. No caso da ração super premium a diferença pode ser um pouco maior”, explica a especialista.
Para Lidiane, essa diferença acontece, pois, quanto melhor os ingredientes utilizados, sem corantes e aromatizantes artificias, usando ainda diversos ingredientes funcionais para contribuir para a longevidade dos pets, melhor será o aproveitamento do animal.
“É fundamental que, no momento da compra da ração seja realizado esse cálculo de rendimento do pacote. Muitas vezes pela pouca diferença no preço vale a pena levar uma ração premium ou super premium por sua composição e benefícios extras”, finaliza a especialista.