|
Economia compartilhada, o que você precisa saber? |
A economia compartilhada tem crescido no Brasil e no mundo e transformado a forma das pessoas consumirem produtos e serviços. Ainda que tenha diversos benefícios tanto para as empresas como para a sociedade em si, o modelo ainda está sendo bastante discutido. “A economia compartilhada trata-se de um conceito baseado no compartilhamento de bens e serviços, visando à redistribuição e ao uso racional de recursos. Este modelo permite ainda alcançar outros objetivos, como a sustentabilidade ambiental e a transformação social”, explica Paulo Lira, coordenador e supervisor acadêmico da HSM University. Com as mudanças no comportamento dos consumidores e uma sociedade cada vez mais consciente e preocupada com os excessos do uso dos recursos, a procura por novos hábitos e consumo tem crescido. Por isso, este modelo de negócio promete trazer novas oportunidades e quebrar paradigmas importantes em diversos setores da economia. Com a economia colaborativa é possível reduzir custos das empresas e expandir os negócios mais facilmente, uma vez que com o compartilhamento de recursos físicos, humanos e intelectuais, os empreendedores podem oferecer diferentes produtos e serviços sem precisar fazer um alto investimento e com a ajuda da tecnologia tornar as operações mais automatizadas. Mas, Lira reforça é preciso manter o negócio atualizado e pensar sempre na melhor experiência para seus clientes. “Isso porque quem oferece os produtos e serviços recebe avaliações em aplicativos e outras plataformas, o que acaba elevando a qualidade”. Além disso, é possível criar também um sistema mais produtivo, no qual terceiriza as tarefas para os proprietários de recursos, que vão atender às necessidades dos consumidores. Criando um sistema descentralizado e novas tendências profissionais, em que o papel do empreendedor não fica na produção e sim na coordenação de todo esse processo. Outro ponto importante deste modelo de negócio é a conexão entre pessoas e empresas. Com um aplicativo, por exemplo, é possível conectar pessoas que prestam serviços para pets com os donos de cães e gatos, fomentando inclusive a economia local. Sem falar sobre o fomento da cultura do compartilhamento. A ânsia em mudar os hábitos de consumo está cada vez mais em voga. Portanto, a ideia é substituir o “acumular coisas” pelo dividir, o que evita o desperdício e ajuda a criar uma consciência ambiental entre as pessoas.
2020 trouxe mudanças profundas no comportamento dos consumidores, mais do que simplesmente comprar um produto ou serviço, as pessoas estão buscando por marcas que agreguem experiência e valor de compra. “Quem tem um olhar para o futuro precisa considerar esse modelo de negócio como uma forma de inovar e se destacar no mercado”, finaliza Paulo.
|
|
|
|
|
|