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Com entregas de bike, restaurante peruano se reinventa em Curitiba
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Com entregas de bike, restaurante peruano se reinventa em Curitiba
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O coronavírus está atrapalhando todos os estabelecimentos que lidam com gastronomia, mas nem por isso os empreendedores do setor entregam os pontos. É o caso de Fernando Matsushita, peruano que há anos escolheu a capital paranaense para levar a gastronomia de seu país, uma das melhores do mundo, para os curitibanos.

É ele quem faz toda a comida e entrega pessoalmente seus pratos, caminhando, de bicicleta ou de carro: “Nesta época, quem não entende o lado do outro simplesmente não está vivendo dentro deste mundo” desabafa Fernando, que não quer que seu negócio de anos pare de funcionar pela pandemia.

Uma história de sucesso
O empreendedor chegou em Curitiba em maio de 2008 após morar 16 anos no Japão, país onde estudou gastronomia. No primeiro ano, como todo imigrante que chega em um país, sem estar contratado por alguma empresa, e com experiência como oficial da polícia em seu país natal, começou a procurar trabalho na sua área:

“Sou formado em engenharia da segurança, então tentei buscar algo neste setor que é o que eu fazia no Japão. Mas acabei entrando em um restaurante de gastronomia japonesa como copeiro. Em pouco tempo virei ajudante de garçom, depois garçom propriamente dito e mais tarde ajudante na área administrativa e gerenciando o estabelecimento. Fiquei mais de um ano nesta casa e ganhei experiência.”

Paralelamente Fernando era feirante, tinha uma barraca nas feiras gastronômicas de Curitiba em vários bairros com sua esposa vendendo iguarias peruanas. Matsushita lembra que era muito difícil naqueles tempos vender comida estrangeira pois ninguém conhecia muito bem como era a gastronomia:

“Era bem difícil fazer as pessoas terem experiências gastronômicas novas e eu competia com pastel, comida baiana, espetinhos e barracas nomeadas com outros países com pratos adaptados. Não havia ainda ainda restaurantes como Madero que essa corrente de hambúrguer gourmet, então antes era tudo industrializado, coisa que hoje ninguém quer mais”.

Pioneiro da gastronomia latina
Fernando lembra que tudo era na raça. Ele ia de bicicleta, comprando os ingredientes de noite para vender no dia preparando toda a madrugada. Foi assim que Fernando adquiriu uma cafeteria no subsolo do Muffato do Tarumã, o que Fernando considerou um achado. “O antigo dono era um amigo que me propôs assumir a dívida que ele tinha  e eu ficava com o ponto. Ficamos sete anos e meio, me fiz conhecido em toda a cidade e saímos até na televisão. Isso mudou a nossa vida.”

Foi nesta época que começava a chegar por aqui a febre do cebiche, e os restaurantes pseudo japoneses “sequestraram” esse prato como se fosse deles, sendo que é um prato criado há mais de quatro mil anos no Peru - e começaram a fazer de qualquer modo:

“Foi um jornalista que me disse que se eu não fizesse cebiche da maneira correta, dentro de pouco tempo iriam fazer com o cebiche o que fizeram com a pizza, ou seja, qualquer coisa seria cebiche. Foi  o que me motivou a entrar no mundo gastronômico de vez, contra todos os prognósticos respeitando a originalidade dos pratos”.

Adaptação constante
Se os pratos não sofreram alterações, o mesmo não se pode dizer do funcionamento do restaurante. Localizado hoje no Cristo Rei, O Peruano, o restaurante precisou se reinventar com a crise do Coronavírus:

“O mundo está arrasado com essa pandemia e eu não posso me dar o luxo de parar. Seguindo todas as normas de segurança a começar pelas normas para mim e de de quem está aqui, trabalhado comigo. Minha esposa é de grupo de risco, pois tem diabetes e fica em casa. Estou indo com minha filha, meu cozinheiro e um atendente.  Adaptamos Nosso sistema para o Take Away, que é quando a pessoa vem buscar no balcão. Esse sistema está crescendo muito e salvando muitos restaurantes. Fazemos um cardápio de comida feita no momento.”

Entrega direta
O restaurante de Fernando não usa nenhuma plataforma de vendas digitais que Matsushita é bem crítico: “Eles cobram uma barbaridade da gente. Ganham do cliente e do restaurante  abusivamente, na minha visão. É algo em torno de 30%. Este sistema que estou fazendo é o mais tranquilo seguro para que meu cliente. É a comida do cozinheiro diretamente para as mãos do cliente”

O sistema de delivery é apenas para os vizinhos e bairros da região, ou seja, Tarumã, Alto da XV, Cristo Rei, Centro e Jardim Botânico. Fernando e sua equipe leva até de bicicleta e não tem o risco de contaminação de uma caixa circulando a cidade inteira:

“O que eu vi deixa muito a desejar. Prefiro entregar pessoalmente. Se for dentro de 500 metros levamos sem cobrar e entregamos caixinhas térmicas com o maior cuidado, sem passar por muitas mãos. Os preços são bem camaradas para esses dias, nós só queremos que o restaurante não pare. Não vemos muitas medidas reais para microempresários e vamos fazer do nosso modo, com toda a segurança possível” completa Fernando.

O restaurante serve tilápia na crosta com sementes, carne saltada, pollo saltado, tallarin saltado, arroz chaufa e mignon suíno - além de uma infinidade de peixes e frutos do mar. 

Serviço
Delivery do restaurante O Peruano Gastronomia e Cultura
Endereço: Av.Mal. Humberto de Alencar e Castello Branco 675 , Cristo Rei, Curitiba
Pedidos: (41) 3045-6711 de segunda à sábado, a partir das 11.30.

Facebook: http://www.facebook.com/Peruanogastronomiaecultura/

 

Editorias: Cultura e Lazer  Economia  Gastronomia  
Tipo: Pauta  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: Aroldo Antonio Glomb Junior  
Contato: Aroldo Glomb  
Telefone: 41-30147662-

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