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quadro de R$ 9 milhões |
A Canvas Galeria de Arte, em São Paulo, vai trazer mais de 120 peças de artistas brasileiros para seu próximo leilão, marcado para 12 de fevereiro, em um evento que irá surpreender pela raridade e qualidade das obras. Entre elas, está um quadro de Portinari, O Flautista, avaliado em R$ 9 milhões, além de um Antonio Bandeira que deve sair por R$ 3 milhões. Há ainda obras de Carybé, Pancetti, Tomie Ohtake entre outros.
Com as recentes incertezas nos cenários político e econômico, comprar arte neste momento pode ser uma ótima opção para fazer reserva de capital. Ou seja, transformar o dinheiro em algo físico, de valor equivalente e duradouro, é um dos fatores que tornam as artes opção interessante neste momento, avalia Rodrigo Brant, da Canvas.
Para ele, com mais de 40 anos de vivência na área, a compra de obras de arte é uma excelente alternativa. Com a queda na taxa de juros e oscilação do dólar, o valor das artes se mantém, pois historicamente há a tendência de haver uma valorização real deste ativo, avalia. Mas ele condena os que defendem a arte como investimento. “Arte é algo perene, como uma casa, que representa uma ótima reserva de capital”. Ele lembra que diferente de imóveis, os quadros e esculturas de qualidade e de autores consagrados não se reproduzem, continuam numericamente iguais, o que permite a manutenção de preços num primeiro momento e valorização real num segundo.
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