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Psiquiatra fala da Prevenção ao suicídio no Setembro Amarelo
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\"PREVENÇÃO AO SUICÍDIO\"

\"A avaliação precoce dos transtornos mentais e o adequado acompanhamento são boas ferramentas na tentativa de prevenir o suicídio. A falta de informação e de acesso aos serviços de saúde ainda são barreiras importantes nesta área\", informa a psiquiatra Renata Vargens, vice-diretora clínica da Casa de Saúde Saint Roman, tradicional instituição no Rio de Janeiro que há 48 anos atua no tratamento da saúde mental e dependência química.

A quantidade de pessoas que tiram a própria vida vem crescendo ao longo dos anos em todo o Brasil. Números do Ministério da Saúde mostram que são 32 brasileiros mortos por dia, total superior a AIDS e da maioria dos tipos de câncer. E a proporção de jovens vem crescendo aceleradamente na taxa de suicídio. Dados do Mapa da Violência mostram que os suicídios aumentaram 33% nos últimos 10 anos entre pessoas de 15 a 29 anos. Segundo a OMS cerca de um milhão de pessoas se suicidam por ano no mundo.

A Campanha Setembro Amarelo iniciada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), com apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), aborda a tentativa e a concretização do ato de se matar como um problema de saúde pública.

Para Dra. Renata a campanha traz informação e esclarecimento muito importantes para a população, buscando reduzir estigmas e preconceitos. Segundo ela, cerca de 90% dos quadros de suicídio estão associados a algum transtorno mental. \"A depressão é a principal causa, porém o transtorno bipolar do humor, a dependência de álcool e doutras drogas psicoativas, esquizofrenia e transtorno de personalidade borderline, também são importantes fatores de risco\", ressalta.

No entanto, Alguns cuidados podem auxiliar na prevenção do suicídio. \"Estar atento ao paciente em relação a seus pensamentos e comportamentos são de extrema importância. Pensamentos repetitivos de desesperança, culpa, vergonha, sensação de que são um peso para os outros, de solidão e isolamento são frequentes\", frisa a psiquiatra. Ela também informa que resolver pendências, como encerrar contas de banco, escrever testamento e cartas de despedida, comportamentos que sugiram possibilidade de meios para suicídio (acumular medicamentos ou drogas em casa, comprar pesticidas, cordas, etc.) também devem ser considerados sinais de alerta.

Na opinião da psiquiatra ainda há tabu e preconceito ao se falar sobre suicídio. \"Muitas vezes este tema é atravessado por aspectos religiosos, que dificultam ainda mais uma conversa sobre o tema e o paciente se sente culpado em falar sobre o assunto e a família não pergunta”.

O papel da família e parentes neste contexto é fundamental, segundo Dra. Renata. \"Se colocar no lugar do outro e entender sua dor sem julgar é um passo importante, fazendo com que o paciente se sinta acolhido. Perguntar abertamente para o paciente se ele está pensando em dormir e não acordar mais, dar fim à própria vida e se ele tem feito planos objetivos para isto pode ser uma forma de abordar o tema. Isto dá abertura para a conversa e, ao contrário do que muitos pensam, não estimula o suicídio\", destaca.

Atualmente há uma preocupação com os jovens que estão cometendo suicídio. Para Dra. Renata Vargens a falta de diálogo dentro da família, o individualismo presente na sociedade atual, a dificuldade em lidar com problemas e frustrações são alguns dos fatores que ela considera estarem relacionados ao aumento do suicídio entre jovens.

\"Diante de uma pessoa que tem indícios de cometer suicídio, deve-se orientar que procure ajuda profissional e incentivá-lo a seguir o tratamento proposto. O paciente pode estar com dificuldades para ele próprio tomar a iniciativa de agendar uma consulta ou procurar um serviço disponível. Muitas vezes ele não acredita que tem solução\", frisa ela. Auxiliá-lo a marcar consulta e acompanhá-lo ao atendimento podem ser muito importantes.

\"Caso o paciente diga que tem planos para suicídio ou tenha tentado o suicídio acione imediatamente o socorro médico e mantenha o paciente acompanhado\", alerta. Trata-se de uma emergência médica e o paciente deve receber atendimento especializado.







Editorias: Saúde  
Tipo: Artigo  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: News Assessoria  
Contato: Anesia Pinto  
Telefone: 21-36245058-

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