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Terapeuta ocupacional alerta sobre saúde bucal da criança com autismo
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Carol Vanzella - Terapeuta Ocupacional
Carol Vanzella - Terapeuta Ocupacional

Uma em cada 160 crianças em todo o mundo nasce com Transtorno do Espectro Autista – conhecido como TEA ou simplesmente autismo –, segundo estimativa da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), organismo ligado à Organização Mundial de Saúde (OMS). E uma das preocupações dos responsáveis deve ser com a saúde bucal, conforme alerta da terapeuta ocupacional Carol Vanzella, que trabalha com autismo há 16 anos.

O cuidado com crianças com autismo deve ser redobrado com a saúde bucal, pois o percentual de crianças do espectro com problemas bucais pode ser bem maior do que em crianças com autonomia para a escovação e higiene bucal.

“O problema decorre da dificuldade em introduzir na rotina da criança com TEA a higiene bucal, pois nem sempre conseguem demonstrar se está ou não sentindo dor”, diz a profissional. Segundo ela, é preciso atenção especial porque a dificuldade na hora da higienização pode ser ocasionada por problemas na assimilação do processo de escovação, ou coordenação motora ou, ainda, por problema sensorial. É preciso investigar o que incomoda a criança. “Pode ser o sabor do creme dental ou a sensação das cerdas da escova na boca, por exemplo”, ressalta Carol.

O trabalho do terapeuta ocupacional é descobrir e avaliar o que dificulta a realização dessa atividade de vida diária, verificar se é sensorial ou se está ligada a execução da atividade. Além de orientar e trabalhar com a família. Carol explica que a criança sempre dá sinais de que não gosta e, por isso, é importante observar se ela não consegue manter a escova na boca, se a higiene bucal provoca náusea, se faz careta, ou até mesmo fica agressiva, pois esses incômodos podem desencadear vários comportamentos.

Muitas vezes, elas não sabem explicar, por isso, podem ter esses comportamentos inadequados”, explica.

“Cada um tem seu limite, tem criança que permite a escovação, outra que aprende ajudar e tem a que apresenta independência e escova sozinha os dentes, diz Carol.

Segundo ela, a meta do terapeuta ocupacional é deixar essa ação atrativa ou lúdica e transformá-la numa rotina do cotidiano de forma prazerosa. Se identificado que o problema é sensorial, o terapeuta ocupacional pode traçar o perfil e realizar o trabalho de integração sensorial. “Temos várias vias sensoriais que nos ajudam na percepção do mundo, como nossa visão, tato, audição, olfato e paladar, além do papel da gravidade, dos movimentos, nossos músculos e articulações, e, quando conseguimos que a criança organize essas informações no cérebro, ela nos responde de forma mais adaptada e adequada. Ela deixa de ter náusea, pode deixar de ter repulsa, irritabilidade, medo da atividade. Na prática, ela assimila que aquela situação não é agressiva”, conclui.

A terapia ocupacional trabalha com materiais próximos ao cenário da escovação dos dentes, iniciando de forma sutil a interação da criança com os objetos pertinentes. O objetivo é fazer com que a criança consiga se aproximar do objeto até que evolua e aceite a escovação ou ao menos aceite ajudar na escovação, finaliza Carol. Outra forma de trabalho da terapeuta é ir até a casa da criança para acompanhar como é o processo de escovação no cotidiano e orientar a família de forma adequada. Mesmo depois da introdução da higienização bucal, a orientação da terapeuta ocupacional é uma visita ao dentista a cada três meses.

O Dia Mundial da Saúde Bucal é comemorado neste sábado, 20 de março.

TRANSTORNO DO ESPECTO AUTISTA
Trata-se de uma condição neurobiológica ocasionada por fatores genéticos e epigenéticos – modificações das funções genéticas que são herdadas, mas que por sua vez, não alteram a sequência do DNA do indivíduo – passíveis de ações de terapia e, por isso, não é considerada uma doença.

Carol Vanzella
Terapeuta ocupacional (Universidade do Vale do Paraíba) e pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional (Universidade Barão de Mauá).
Em formação nas especialidades de Neuropsicopedagogia (Universidade Metropolitana em Ribeirão Preto) e em Intervenções Precoces no Autismo (CBI of Miami). Especialista em Dependência Química (Departamento & Instituto de Psiquiatria Faculdade de Medicina – Universidade de São Paulo – Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – São Paulo).

Editorias: Saúde  
Tipo: Pauta  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: Texto & Cia Comunicação  
Contato: Daniela Antunes e Blanche Amancio  
Telefone: 16-39162840-

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