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Entidades anunciam perspectivas para 2019
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Construção civil, turismo de eventos, saúde pública e privada – todos apontam boas perspectivas para 2019. Até a advocacia espera um papel maior da Justiça na pauta nacional e local. A saúde pública em Ribeirão deve ter aumento de casos de hanseníase – o que é considerado positivo pela Sociedade Brasileira de Hansenologia no sentido de que a cidade dá um passo à frente para o controle da doença.

Associação dos Advogados de Ribeirão Preto, Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto, Sociedade Brasileira de Hansenologia, Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de Ribeirão Preto/Federação dos Hospitais, do Estado de São Paulo e Associação Brasileira de Organizadores de Eventos apresentam suas expectativas para o ano novo.

JUSTIÇA
No ano de 2018 a Justiça foi uma das protagonistas nos noticiários no Brasil. A corrupção foi citada em pesquisa realizada pelo Ibope em dezembro de 2017 como a principal preocupação do brasileiro, superando até mesmo a saúde e a segurança pública. “Se, por um lado, temos visto um alto número de denúncias de corrupção, no âmbito público e privado, por outro, a sociedade está demandando muito mais a Justiça no Brasil, o que é positivo”, analisa Juarez Donizete de Melo, presidente da Associação dos Advogados de Ribeirão Preto (AARP). A corrupção nas instituições públicas levou a AARP a incrementar as ações do Observatório das Eleições em 2018.

Outro tema caro ao Brasil são os direitos humanos, segundo Melo. O último levantamento do Infopen (Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias), sistema, atualizado pelos gestores dos estabelecimentos desde 2004, aponta que o Brasil tem a 3ª maior população carcerária do mundo (dados de 2016), só que 40% seguem sem julgamento. “Isso não é promover justiça; muito menos aprimorar o processo democrático”, alerta o presidente da AARP.

Segundo ele, a Justiça precisa ser mais acionada pela sociedade. “Quanto mais o cidadão e as instituições acionarem a Justiça, mas fortalecida estará a democracia. A expectativa é que este quadro comece a reverter com destaque recente no cenário nacional dos profissionais e das instituições ligadas à Justiça. Sem entrar no mérito das causas, é importante ressaltar que a Justiça é um dos pilares da democracia”, diz. 

CONSTRUÇÃO CIVIL
“Os setores de engenharia, arquitetura e agronomia são extremamente sensíveis às decisões econômicas e programas de governo e refletem, positiva ou negativamente, os resultados do Produto Interno Bruto”, alerta Carlos Alencastre, presidente da Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto (AEAARP).

De acordo com levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego, Ribeirão Preto é a 9ª cidade do país a gerar mais postos de trabalho com carteira assinada de janeiro a outubro deste ano. De acordo com o levantamento, o setor de serviços lidera a oferta de vagas, seguido pela construção civil.

O Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI-Construção) atingiu 60,7 pontos em novembro, o maior valor desde 2012. “O número de novos lançamentos em Ribeirão Preto neste ano comprovam essa confiança e a retomada do mercado”, avalia Alencastre. O índice é apurado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Alencastre observa o aquecimento especialmente em relação à oferta de imóveis para a população de baixa renda. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, mais da metade dos novos imóveis ofertados no país é financiada pelo programa Minha Casa Minha Vida.

Os números denotam, na visão de Alencastre, uma onda de crescimento e otimismo para 2019. Para ele, a cidade deve estar preparada para responder ao crescimento, investindo em infraestrutura e no setor de serviços. “Por esses motivos a crise das contas públicas, especialmente em relação da conta do Instituto de Previdência dos Municipiários, é tão urgente e merece toda a nossa atenção e esforço”, fala o presidente da AEAARP.

EVENTOS
A expectativa é que 2019 o Brasil  tenha  um ano promissor para o turismo interno, impulsionado pelos eventos. E a expectativa é que 2019 seja um ano promissor para o turismo, impulsionado pelos eventos. É o que apostam as economistas Sandra Souza e Lucimar Pratali Camillo, membros da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC) e sócias da Oxford Congressos, uma das maiores do país, e Ticomia Formaturas. Segundo elas, “Ribeirão Preto vai se beneficiar do cenário por ser centro de região que concentra universidades, centros especializados em várias áreas como saúde, pesquisa, agronegócio e outros, além de, comparadamente com outos centros de região e capitais, ter segurança e acesso fácil. No ramo de formaturas, a recuperação econômica refletirá no aumento de adesão às  festas, afinal, é um sonho a ser realizado que toda a família geralmente se esforça para realizar”.

“O turismo de negócios é um setor em que o Brasil vem apostando e se especializando”. Na Feira Internacional do Mercado de Reuniões e Viagens de Incentivo da América Latina (FIEXPO 2018), realizada em junho no Chile, Ministério do Turismo e Embratur apresentaram destinos brasileiros para 130 compradores internacionais, com objetivo de atrair mais eventos para o Brasil. “Há anos que o Ministério do Turismo aposta no segmento de eventos como oportunidade de impulsionar o turismo brasileiro”, lembra Sandra. “Trata-se de um segmento econômico que atrai o turismo limpo, impacta fortemente na educação e gera receita para inúmeras atividades profissionais, de gastronomia a transporte, hotelaria, segurança, dentre outros”, explicam as economistas.

Segundo elas, a política econômica ditada pelo novo governo será fundamental para ditar o desempenho do setor de eventos. “Congressos científicos e formaturas são altamente sensíveis ao momento econômico. Os eventos vêm caminhando a passos largos para modelos ‘verdes’, ou seja, menos papel e mais comunicados por meios eletrônicos, pastas e sacolas de matéria ecológico ou reaproveitado e mais criatividade em decoração são alguns exemplo”, explica Sandra.

A Oxford Congressos promove eventos científicos em quase todos os estados brasileiros, em mais de 50 diferentes áreas do conhecimento, atraindo centenas de pesquisadores estrangeiros para o país, durante todo o ano.

INVESTIMENTOS EM SAÚDE PÚBLICA E PRIVADA
Na saúde, a previsão para 2019 é de crescimento no setor privado. 2018 apresentou bons resultados, com abertura de vagas de emprego e novos negócios, apesar do encerramento de atividades de planos de saúde. O presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de Ribeirão Preto e da Federação dos Hospitais do Estado de São Paulo (Fehoesp), Yussif Ali Mere Junior, acredita que o Estado de São Paulo e, particularmente a região de Ribeirão Preto, registrarão números positivos no setor. “A crise dos últimos tempos não freou os investimentos na saúde privada, conforme mostram os números, e a expectativa é de modernização e contratações em 2019”, arrisca.

De janeiro a setembro de 2018, segundo o CAGED/Ministério do Trabalho, 73.731 vagas foram abertas em hospitais, clínicas e laboratórios no Brasil. No Estado de São Paulo, foram 22.295 (33%). Mas, com a crise, 3 milhões de brasileiros saíram dos planos de saúde. Entre o fim de 2014 e maio de 2018, 100 planos de saúde encerraram suas atividades, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Segundo Boletim Econômico da Fehoesp, em setembro de 2018, segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), estavam registrados no Estado de São Paulo 78.869 estabelecimentos de saúde. Desses, 3.012 foram abertos no período (crescimento de 4% em comparação com dezembro de 2017), sendo a maioria, 2.764, no setor privado. Já o setor público, no Estado, abriu 196 unidades. Além disso, outros 52 novos estabelecimentos foram abertos por entidades sem fins lucrativos no mesmo período. “O ritmo de crescimento é sempre suscetível à política econômica. E o setor de saúde não foge à regra, pois também aguarda a posse e os primeiros passos do novo governo. Mas o setor vai crescer, basta analisar os números recentes”, avalia Yussif.

SAÚDE PÚBLICA
Alguns municípios brasileiros deverão registrar aumento de diagnósticos de doenças negligenciadas, especialmente a hanseníase. A expectativa é da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH). Porém, ao contrário do que se imagina, a notícia é vista com bons olhos pela entidade. “O Brasil sofre de uma endemia oculta de hanseníase e, para que o país chegue ao controle da doença, é imprescindível diagnosticar antes, encaminhar a tratamento, dar dignidade aos pacientes e, finalmente, conseguir o controle efetivo”, alerta o presidente da SBH, Claudio Salgado.

O Brasil é o 2° país com mais casos da doença – atrás da Índia. E vários outros problemas se somam a este: muitos casos de pacientes que nunca receberam o diagnóstico de hanseníase só são definitivamente diagnosticados quando a doença já provocou sequelas incapacitantes. “Daí a importância da capacitação dos profissionais de saúde, pois não são raros os casos de pacientes tratados durante anos por outras doenças, enquanto a hanseníase avança”, alerta o médico Marco Andrey Cipriani Frade, do Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária com Ênfase em Hanseníase da Faculdade de Medicina USP/Ribeirão Preto e vice-presidente da SBH. Em 2018, ele coordenou um amplo programa de treinamento/capacitação em hanseníase para profissionais de saúde em Ribeirão Preto. “Isso reverte em mais diagnósticos. Daí que esperamos um aumento de número de casos da doença em Ribeirão Preto, que é a primeira consequência dos treinamentos. Por alguns anos, os números se mantêm altos, mas a tendência é chegar ao controle”, explica.

Algumas regiões brasileiras já têm feito este trabalho. “É um caminho árduo, mas é o mínimo que se pode fazer em política de saúde”, comenta Claudio Salgado. Trabalho semelhante foi feito em Jardinópolis, município vizinho e que hoje é a cidade brasileira com um dos mais altos índices de prevalência de hanseníase. O trabalho de treinamento e busca ativa de casos de hanseníase em Jardinópolis já foi reconhecido até pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e é tema de vários artigos publicados em revistas científicas estrangeiras como exemplo. Em Jardinópolis, os hansenologistas Fred Bernardes Filho e Marco Andrey conduziram os trabalhos de treinamento/capacitação feitos para agentes comunitários de saúde, enfermeiros, médicos etc. e busca ativa de casos, com várias palestras à população e ações como distribuição de cartilha educativa na cidade.

Editorias: Construção e Arquitetura  Economia  Jurídica  Serviços  Saúde  
Tipo: Pauta  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: Texto & Cia Comunicação  
Contato: Daniela Antunes e Blanche Amancio  
Telefone: 16-39162840-

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