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Gisela Pajolla |
Desde a História Antiga há relatos de cultos à beleza e à juventude. A busca pelo rejuvenescimento está presente na história e na vida contemporânea. O tema é tão atraente que é área de estudo nos maiores centros de pesquisa mundiais. E vem de Harvard (EUA) a novidade já noticiada como revolucionária. A joia das clínicas mais equipadas do mundo é o Coolsculpting, primeiro equipamento não invasivo para tratamento de gordura localizada com aprovação da FDA-Food na Drug Administration, nos Estados Unidos. E também com aprovação da Anvisa-Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no Brasil.
“A técnica é considerada a mais segura dentre os métodos não invasivos para eliminação de gordura localizada”, explica a dermaticista Gisela Pajolla, mestre, doutora e PhD, pela USP-Ribeirão Preto, pioneira em trazer tecnologias consideradas \"padrão ouro\" da estética mundial.
O tratamento é feito por resfriamento nas regiões que acumulam gordura, como braços, costas, abdômen, coxas etc., pois pesquisadores perceberam que células de gordura são mais suscetíveis ao frio do que ao calor. O tratamento danifica as membranas das células de gordura que são eliminadas no período de seis a oito semanas, sem dor e sem risco de prejudicar a pele, e consegue eliminar de 20% a 25% da gordura em uma região específica com apenas uma aplicação e resultados duradouros.
O responsável pelo desenvolvimento do Coolsculpting é o professor de Dermatologia norte-americano Rox Anderson, também responsável pelo desenvolvimento de outras tecnologias como o laser fracionado. A tecnologia surgiu a partir da observação de estudiosos em crianças que, nos primeiros anos de vida, tomaram muito picolé e desenvolveram “covinhas” nas bochechas como resultado do frio recebido no local. As células de gordura são mais suscetíveis ao frio do que ao calor. O equipamento de coolsculpting resfria a gordura em uma região, mas o congelamento não afeta a epiderme. Após a sessão, o paciente pode retomar normalmente suas atividades diárias”, explica Gisela Pajolla.
O equipamento da empresa ZELTIQ, com sede na Califórnia, pertence à Allergan, renomada empresa do setor de saúde, fabricante do Botox.