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Receituário popular ensina como preparar a casa para o final de ano
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Receituário popular ensina como preparar a casa para o final de ano
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Belo Horizonte (MG), 20 de dezembro de 2019 – Com a chegada do final de ano, é importante dedicar um tempo para os cuidados essenciais à casa. É nesta hora que, muitas pessoas aproveitam para doar o que não usam mais, arrumam gavetas e armários, organizam melhor os ambientes, fazem uma reforma, incrementam o jardim, entre outras melhorias no lar. Afinal, é hora de deixar o novo entrar. Uma faxina diferente é bem-vinda - daquelas que não limpam apenas o visível. O fundamental é preparar os ambientes com aromas, intenções e até orações, quase um ritual para as festas de Natal e Ano Novo. A ideia é compor a casa com beleza, harmonia e os melhores sentimentos para receber pessoas queridas.

O arquiteto e escritor, Carlos Solano, encontrou na sabedoria das avós e tias um receituário da cultura popular para preparar o ambiente do lar e o coração de seus moradores com os melhores propósitos. Segundo ele, são receitas de viver bem que aprendeu ouvindo relatos de várias avós e de dona Francisca, mestra do arquiteto nas artes de cuidar da casa.

Solano explica que Dona Francisca foi sua faxineira por muitos anos e com ela aprendeu que as ervas e flores extraídas da natureza têm um potencial maravilhoso, com poderes curativos, de limpeza e regeneração, tanto para a casa quanto para seus moradores.

O arquiteto alerta que há quem acredite que estes ensinamentos da cultura popular são superstições, mas garante por sua vivência na trajetória com o projeto Casa Natural e a atuação com a Bioarquitetura, que essa sabedoria tem um desígnio maior e interfere no lar e na vida das pessoas. “Dona Francisca esclarece que este receituário não é superstição. Trata-se de um manancial imenso de pequenos conhecimentos. É um trabalho consciente com as forças da inteligência e da natureza agindo em conjunto”, destaca.

Um dos pontencializadores das receitas de Dona Francisca é que, nesta época, metade do mundo está focada numa construção positiva, na pacificação e “até as guerras costumam parar”, reforça o arquiteto. Segundo ele, com a chegada da festa de Natal e a virada do Ano Novo, existe uma mudança psíquica no mundo. “É um tempo especial que perdura por alguns dias e esse estímulo movimenta nossas vidas. É o tempo das águas que fazem um convite à limpeza e à purificação”.

Mas como fazer essa limpeza na casa, para que ela entre em sintonia com esse momento que valoriza o bem, a doação, o amor, a união das pessoas? Solano dá algumas dicas simples que podem virar rotina e serem feitas especialmente em dezembro com um preparo que pode envolver as famílias, as crianças – todas voltadas para o sentido do final de ano, presente nas diversas comunidades e principalmente nos vilarejos do interior do Brasil. São receitas que revelam a força da simplicidade, da natureza, da cura e da transformação. Para ele, é na pureza do interior deste país, que os cuidados com a casa ganham muitos sentidos. “A natureza, os festejos e tradições, as artes e a sabedoria das avós estão ali para nos inspirar”.

Relíquias do receituário
Uma das receitas cabe bem dentro do balde na hora da limpeza. Basta ferver uma boa porção da erva hortelã e preparar um banho para o chão da casa. O hortelã é digestivo para o organismo humano, age também como um relaxante indicado nas horas de recolhimento e descanso. Na casa, o arquiteto esclarece que a erva faz uma limpeza dos registros psíquicos vivenciados no ambiente, levando embora as dores, os problemas, atritos familiares, depressão e gera uma nova sensação para o espaço.

Há também uma receita fácil de fazer que mistura num litro de água, 1/2 copo (americano) de vinagre, 1 colher (sopa) de bicarbonato de sódio, algumas gotas de detergente biodegradável e outras de limão. Depois é só passar o pano no chão, sempre em sentido dos cômodos do fundo até a porta da frente da casa.

O arquiteto também aconselha uma prática: o destralhar, ou seja, liberar coisas que não servem mais. Para isso, é preciso abrir os armários, separar o que deve ser dado para doação ou venda. “Essa prática dá uma sensação de leveza, um sentimento de desintoxicação e aos poucos a vida vai ser transformando para melhor”.

Além do chão e móveis que podem ficar limpos usando os saberes populares, as paredes também merecem atenção. Não é à toa que o ditado popular afirma que elas têm ouvido. “As paredes ficam impregnadas dos registros psíquicos de uma casa e para eliminá-los pode-se fazer as tradicionais varreduras com ramalhetes de alecrim e flores”, ensina Solano.

A vassoura da erva combinada com as flores funciona como um espanador de sentimentos e sensações que ficam armazenados nas estruturas das paredes e acabam deixando o ambiente mais denso. As ervas como o alecrim do campo, arruda e o hortelã são purificantes. Já a escolha das flores vai depender da intenção do morador. Rosas brancas são indicadas para buscar a pureza e inocência; flores amarelas intensificam a alegria, o aquecimento e a iluminação; vermelhas dão coragem, força e vitalidade; folhas verdes a restauração do ambiente, entre outras.

Solano lembra que a linguagem popular diz que “o mal não gosta de flores”. Vale tê-las nos vasos, canteiros, cachepôs em diversos ambientes de uma casa. “As flores espantam os sentimentos negativos e os pensamentos destrutivos. Escolha melhor onde colocá-las e deixe-as falarem silenciosamente. Elas dialogam 24 horas com entorno”, comenta.

Outra prática indicada é a salmoura. A mistura limpa e equilibra a energia do ambiente. Para fazê-la, deve-se colocar uma porção de sal grosso num prato com um pouco de água e misturar. O prato deve ser posicionado bem ao centro da casa e ficar lá por no mínimo 24 horas. Ao final, é possível observar a forma que a salmoura recebeu. Segundo Solano, essa imagem pode transmitir uma mensagem importante ao morador da casa.

A época de Natal é muito significativa, por isso a grande maioria das pessoas tem este costume de preparar a casa para o recebimento das visitas. “É fundamental criar um substrato formado por ordem, beleza e alegria. É uma estrutura física harmônica, alegre e positiva. Isso é feito com este sentido de preparar o espírito, já que o bem prevalece na esfera psíquica do mundo”, explica.

Leveza, conscientização e mais amor
Carlos Solano também diz que é possível deixar o cardápio das ceias mais leves e floridos, escolher alimentos que trazem significados, como o romã, símbolo maior da expansão dos dons e deixar aflorar os afetos e as emoções. Ele sugere um cardápio de sobremesas só com doces inspirados em flores, seja no sabor ou na ornamentação do prato. E por que não uma ceia vegetariana, livre dos sacrifícios animais?“Claro, sem impor nada a ninguém”.

Vale também preparar presentes criativos, artesanais, evitar embalagens de papel como consciência ambiental, investir nas brincadeiras, mensagens entre a família e os amigos, que podem ser trocados durante os encontros. Os símbolos de Natal também podem resgatar esses costumes populares, como a árvore das gratidões, que pode ser montada com cartões criativos escritos pelo núcleo familiar com palavras que remetem às gratidões individuais durante o ano. “Tudo o que é feito com as mãos tem a marca do coração. Elas são prolongamentos do coração”.

Essas e muitas outras receitas podem ser encontradas nos livros Casa Natural;Casa Natural – Terapias da Casa e Casa Natural – Receitas, todos de autoria do escritor Carlos Solano e também no Microcurso – Casa Natural Natal e Ano Novo, disponível na internet até 31/12/2019 pelo link: https://hotm.art/CasaNaturalNataleAnoNovo

Solano é natural de Bela Vista (MS), mas vive desde criança em Minas Gerais. É autor dos livros Casa Natural (Edição do Autor/2014), que partilha receitas de cuidados com a casa do ponto de vista da cultura popular (volume I) e terapias ambientais (volume II); Casa Nossa De Cada Dia (Editora Laszlo/2016), no qual nos mostra seus projetos de arquitetura e os aprendizados de cada um, acessíveis ao público em geral. Ainda publicou o livro Feng Shui / KanYu – Arquitetura Ambiental Chinesa (Editora Pensamento/2000) e, em parceria com a paisagista Sandra Siciliano e o livro Nossas Árvores – o resgate do sagrado, em 2015. Ele também foi colunista da revista Bons Fluidos (Editora Abril/Caras) por 10 anos.

Experiência
Os ensinamentos propostos pelo arquiteto Carlos Solano são embasados na sua longa experiência profissional. Ele conta que, desde a sua época na universidade já se interessava por uma arquitetura paralela, como a Bioarquitetura. O arquiteto sempre teve interesse por essa área da ecologia e por uma “arquitetura terapêutica”. Essa tendência foi definindo a sua trajetória de vida. Na década de 80 passou uma temporada em Findhorn, uma ecovila na Escócia, experiência que revolucionou a sua busca pessoal e profissional e o direcionou a outros movimentos e trajetos. Até voltar para Belo Horizonte e se encontrar de novo na arquitetura.

Um atalho que redimensionou a jornada de Solano foi o trabalho com o Feng Shui. “Fiquei encantando com o conhecimento desta prática muito sensível, um dos ramos da Medicina Chinesa, a Medicina da Habitação”. Buscando avançar neste conhecimento, ele foi para Inglaterra, China, Nepal, Tibete, Portugal e outros lugares. Todo aprendizado adquirido já foi traduzido em livros sobre arquitetura, paisagismo, Feng Shui, moradia e registros que resgataram a cultura popular.

Percepção das raízes
Um convite feito ao arquiteto estabeleceu em sua vida uma conexão definitiva com a cultura popular. O fato ocorreu quando Carlos Solano passou a assinar uma das colunas mensais da revista Bons Fluídos, da editora Abril. “Escrevi essa coluna por 10 anos e busquei outros olhares sobre cuidados com a casa, sob o ponto de vista de terapias ambientais e acabei direcionando meus artigos para os saberes populares”.

Esse trabalho o aproximou de pessoas que viviam em vilarejos, comunidades afastadas do ambiente urbano. “Eu ia conversar com as pessoas mais idosas e procurava saber das histórias e das receitas de cuidados com a casa e vida. Fui atrás das erveiras, benzedeiras, parteiras e aprendi muito”.

Essa vivência o fez descobrir um mundo novo. “Com o tempo, fui percebendo como essas pessoas guardam o ritmo de vida, a tradição de saberes, diferentes do conhecimento das pessoas das cidades grandes”, destaca.

Os artigos renderam um material que virou uma edição especial da revista. Depois avançou numa proposta de curso, tornando-se mais tarde um livro e, em seguida, surgiram outros eventos relacionados como o curso Casa Natural Nacional – Dias de Visita.


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Colaboração: Nadine Barros Ramalho e Gabriel Todaro

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Tipo: Pauta  Data Publicação:
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