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Cada vez mais presente nos exames do país, tem como principal foco as relações entre as disciplinas. Especialistas garantem: estudantes precisam cuidar bastante do seu repertório cultural e prestar atenção às associações de ideias, ampliando suas chances de aprovação
Ribeirão Preto (SP), 18 de setembro de 2017 – Na intensa rotina de preparação para os vestibulares, os candidatos procuram novidades e métodos eficazes para aprimorar seus conhecimentos. A meta é uma só: garantir uma vaga na universidade. Uma das principais orientações de especialistas é que o candidato conheça bem antes as provas que vai prestar e aprenda suas características e exigências. Hoje em dia uma das principais características das provas dos principais vestibulares é fazer com que as disciplinas dialoguem entre si. Outro ponto que professores alertam é que as universidades não procuram alunos especialistas. A especialidade será conquistada dentro de cada curso.
Segundo o professor e diretor do Criar Redação, Luiz Claudio Jubilato, incluir a interdisciplinaridade na rotina de estudos é um desafio. O vestibulando deve sempre tentar ir além do que cada disciplina propõe. “Geralmente o aluno estuda determinado conteúdo e fica preso a isso”, comenta. “É preciso prestar atenção à relação entre aspectos fundamentais de cada disciplina que podem ser explorados por outras”, indica o professor.
Estudar dessa forma traz diversas vantagens como aumento do repertório cultural e da capacidade de raciocinar, além de maior facilidade para analisar textos. “Os examinadores valorizam sobremaneira os conhecimentos gerais. A interdisciplinaridade demonstra a cultura sedimentada que pode ser aplicada de diferentes formas. Atentar para ela é pré-requisito para aprovação”, revela Luiz Cláudio.
A Fuvest foi um dos primeiros vestibulares a utilizar a interdisciplinaridade como base para a construção da prova, sendo seguida depois por outros grandes vestibulares como Unicamp, Unesp e Enem.
Para o professor Luiz Cláudio, essa tendência tem sido benéfica não só para os alunos, como também para os professores que precisam se preparar e se adequar a um novo modelo de ensino. “Essas ligações estabelecidas pela interdisciplinaridade exigem que o professor também aumente seu repertório cultural e busque conteúdos que dialoguem com outras disciplinas”, afirma.
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