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Participação de mulheres registradas no Crea-PR cresce nos Campos Gerais
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Levantamento do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) mostra que a participação feminina nas áreas de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia tem crescido nos últimos anos. Na regional do Crea-PR, em Ponta Grossa, que integra 22 municípios das regiões de Ponta Grossa, Castro e Telêmaco Borba, a proporção de mulheres nestas cinco áreas é maior do que no Paraná, representando 15,4% dos profissionais em atividade. No Estado, o percentual é de quase 13% do universo de profissionais.

Nos Campos Gerais, o percentual é ainda maior na área de Engenharia Química. Quase 50% dos profissionais são mulheres. Outras áreas com marcante presença feminina na região são a Engenharia Civil e Engenharia da Segurança do Trabalho, com mais de 21% de representação.

Ainda conforme o levantamento do Crea-PR, o volume de mulheres registradas junto à autarquia vem crescendo desde 2010, tanto no âmbito estadual quanto regional. Há oito anos, as mulheres representavam 11,7% dos profissionais registrados no Crea-PR e hoje representam 13%. Na região dos Campos Gerais, em 2010, o público feminino representava 14,6% dos profissionais. Hoje, já são 15,4%.

Formada em 2003, pela Universidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo, a Engenheira Civil e Engenheira da Segurança do Trabalho, Camila Antunes Meros de Oliveira, conta que, na época, as mulheres representavam 25% da turma. “De 40 alunos, apenas 10 eram mulheres. Acredito que hoje o cenário é bem diferente e não há mais a distinção que determinada profissão é apenas para homens”, conta. Para ela, as características femininas de perseverança, atitude, foco e determinação podem fazer diferença tanto no setor público quanto no privado. Atualmente, ela atua no setor público, na cidade de Telêmaco Borba.

Já na turma do curso de Engenharia Agronômica, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em 1992, apenas 10% dos acadêmicos eram mulheres, conforme conta a Engenheira Agrônoma Josiane Burkner. “Lembro que na primeira entrevista de emprego que fiz, após me formar, me disseram que eu tinha o perfil para a vaga, mas que o problema é que não iriam me aceitar por eu ser mulher. Acredito que muita coisa foi conquistada até hoje, e o simples fato de ser mulher não é mais uma barreira inicial. A legislação ajuda muito neste sentido e uma nova cultura está sendo assimilada. É claro que ainda não se tem nas funções metade homens e metade mulheres, mas chegamos lá”, diz.

A Engenheira acredita que muitos paradigmas foram quebrados nos últimos anos, mas que a mulher ainda não é 100% reconhecida pelo potencial que tem. Desde 2012, ela atua como Pesquisadora de Solos, Manejo e Conservação do Solo e Água, no Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), além de ser diretora-presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), em Ponta Grossa.

Para o gerente regional do Crea-PR, em Ponta Grossa, Vander Della Coletta Moreno, a elevação no número de mulheres participando do mercado de trabalho reflete a quebra de barreiras. “Hoje tanto homens quanto as mulheres vêm ocupando funções diversificadas. Acredito que a questão da remuneração das áreas também são atrativos para as mulheres”, pontua. Conforme ele, as mulheres têm características específicas que são positivas, como a atenção com os detalhes, o que contribui com as indústrias e empreendimentos de forma geral.

“Empresas que contam com mulheres atuando em conjunto com os homens tendem a ter uma análise mais completa e complexa, com diferentes visões sobre uma mesma coisa, valorizando ainda mais os empreendimentos e serviços”, conclui o gerente do Crea-PR, em Ponta Grossa.

Comitê Mulheres do Crea-PR
Desde o início de 2017, o Crea-PR conta com o Comitê Mulheres, que objetiva fomentar o aumento da participação feminina nas decisões e em tudo que envolve o sistema Confea/Crea e as profissões da Engenharia, Agronomia e Geociências. Atualmente, o Comitê é coordenado pela Engenheira Agrônoma Márcia Laino que, neste segundo semestre, tem liderado o trabalho do grupo na produção de uma cartilha contra o assédio no canteiro de obra.

Editorias:   Construção e Arquitetura  Ecologia e Meio ambiente  Economia  Negócios  
Tipo: Pauta  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: Savannah Ações em Comunicação  
Contato: Patrícia Biazetto  
Telefone: 42-988279194-

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