E-mail


Senha

Lembrar senha

   
Informe o e-mail usado para fazer o login


   



Pesquisa




Cidadania e saúde: uma relação muito importante
Enviar release
Este release no seu Blog ou Site

Cidadania e saúde: uma relação muito importante


“Crianças febris não devem frequentar escola” x “Eu não vou vacinar meu filho”

Algumas situações que aparecem em nosso dia-a-dia de trabalho no consultório nos fazem refletir a respeito de conceitos que para muitos parecem tão claros, mas que na realidade não são tão simples assim. Ética, respeito, informação, estudo, escuta são alguns deles.

Mas hoje quero falar sobre CIDADANIA. Nos dicionários, os conceitos são simples e relacionados ao pertencimento a uma cidade (direitos e deveres).

Algumas frases como “o meu direito termina quando começa o direito do outro”, por exemplo, passam mais esse conceito.

Já a citação “gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também...” que ficou famosa como a “Lei de Gerson”, e que era de uma propaganda de cigarros, acabou sendo extrapolada, gerando um princípio em que determinada pessoa ou empresa obtém vantagens de forma indiscriminada, sem se importar com questões éticas ou morais.

Vou citar duas situações em que a CIDADANIA deveria prevalecer, mas...

Situação 1: “Crianças febris não devem frequentar escola”.

A febre, especialmente em crianças, costuma representar um processo infeccioso que pode ser contagioso. Entre as doenças contagiosas, podemos ter quadros aparentemente simples (resfriado, roséola, amigdalite) ou mais significativos (Síndrome mão-pé-boca, meningites, sarampo, para citar os mais atuais).

Nesses casos, a criança já pode contagiar outros amiguinhos da creche ou escola até antes do aparecimento da doença, mas já no processo febril, sem saber qual será a evolução. Assim, é recomendável que a criança com febre fique em casa, sob cuidados, até que o quadro evolua e que procure orientação com seu pediatra.

Como o sistema imunológico já está envolvido no combate à patologia em andamento, essa criança corre mais riscos de “pegar outras doenças”.

Assim, além de ser mais prudente que a criança febril fique em casa para não piorar seu quadro, é ético e moral que ela não transmita seu quadro para outras crianças. As próprias escolas deveriam incentivar essa atitude para proteger seus alunos.

“Mas eu não tenho com quem deixar meu filho e preciso trabalhar”. Sim, essa é mesmo uma questão importante a ser levada em conta. Mas, quando pensarmos que nossos filhos podem estar colocando em risco a vida de outras crianças (em uma meningite, por exemplo), não seria o caso de nunca automedicar, ir ao pediatra para que, além de avaliar o quadro atual e medicar adequadamente, mãe ou pai possam receber até um atestado para ficarem com seus filhos durante esse processo?

Situação 2: “Eu não vou vacinar meu filho”.

Nesse caso, estamos quase que na mesma situação anterior. A decisão dos pais é soberana.

Se eles estiverem BEM informados, sem palpites ou fake news a respeito de “ possíveis problemas” da vacinação, o não vacinar é uma possibilidade, mas também é assumir um risco consciente quanto à saúde e à vida de seus filhos. Mas, mais abrangente do que isso, é colocar em risco a saúde e a vida de outras crianças.

O Brasil estava há 10 anos sem nenhum caso de sarampo e tinha recebido o certificado da OPAS (Organização Panamericana de Saúde) de país livre da doença. Em fevereiro desse ano, o Brasil perdeu essa referência, por uma epidemia registrada em 2018 e casos até 2019. Isso ocorreu por contágio em não vacinados. Sarampo mata e já foi, há 40 anos, uma das duas maiores causas de mortalidade infantil (a outra era diarreia).

Não tomar a vacina de HPV, aumenta as chances de câncer de colo de útero (muito frequente no Brasil) e de pênis.

Não tomar a vacina de influenza (gripe) expõe a criança e todos os seus contatos à doença. Gripe não é resfriado, gripe mata.

Essas são duas situações cada vez mais comuns nos dias de hoje e ambas preocupam tanto pelos riscos das doenças como pela não preocupação com o outro.

Cidadania não é só respeitar as leis, dar o lugar no transporte coletivo para idosos e gestantes, não estacionar em fila dupla e ter direito de votar. Cidadania envolve ética, cuidado, atenção, respeito para com o outro, com sua saúde, com seu bem-estar, com sua vida também.



CONTATO:
Dr. Moises Chencinski – CRM.: 36.349
Médico Pediatra e Homeopata
Site: http://www.drmoises.com.br
Email: fale_comigo@doutormoises.com.br


ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO:
Márcia Wirth
MW-Consultoria de Comunicação & Marketing em Saúde
Site: http://www.marciawirth.com.br
E-mail: faleconosco@marciawirth.com.br
Telefone e Whatsapp: (11) 9 9394 3597










Editorias: Criança  Feminina  Masculino  Saúde  Teen  
Tipo: Artigo  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: Marcas Médicas Afetuosas  
Contato: MARCIA WIRTH  
Telefone: 11-37913597-

Envie um e-mail para o(a) responsável pela notícia acima:
Seu nome

Seu e-mail

Mensagem

Digite o código mostrado abaixo

  
Skype:
MSN:
Twitter:
Facebook:
Copyright 2008 - DIFUNDIR - Todos os direitos reservados. Não é permitida a reprodução deste conteúdo sem prévia autorização.