Como ficam os empregos nesta pandemia?

Neste momento difícil que o mundo está passando devido à pandemia, novas soluções precisam ser criadas e tomadas para que haja um equilíbrio e possamos passar por esta fase da melhor forma possível. Com este cenário, os vínculos trabalhistas obtiveram grandes mudanças e impactos: suspensões de contratos, demissões, fechamento de empresas, contratações temporárias e home office foram algumas das movimentações.

Com o decreto da quarentena, muitas empresas e comércios precisaram suspender suas atividades temporariamente. A medida, porém, não evitou que pequenos empreendedores sofressem perdas e, em alguns casos, falência, por ter a renda diretamente impactada e não conseguirem manter a rotina de pagamentos com o baixo fluxo de compras e prestações de serviços.

Para auxiliar nesse momento, o Governo Federal buscou agir para conseguir equilibrar a economia do país. Uma das ações adotadas foi o Auxílio Emergencial, um benefício destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), desempregados e autônomos, com o objetivo de auxiliar a enfrentar a crise sem maiores prejuízos. Além disso, para empresas, foi permitida a redução de jornada de trabalho e remuneração nas mesmas proporções, além de ser permitida a antecipação de férias, mesmo que o funcionário não possua o período aquisitivo. Também foi permitida a suspensão de contratos sem obrigação de pagamento para pequenas empresas, e suspensão com 30% do valor do salário para empresas maiores. Vale ressaltar que, ao usar essas medidas, o empregador deverá manter o emprego do funcionário pelo dobro do tempo que durar a suspensão. Caso decida demitir, deverá pagar uma indenização ao profissional.

O momento não está favorável para contratações, mas algumas empresas estão se ajustando nesta crise, optando, quando necessário, por contratações sem vínculos trabalhistas e com tempo estipulado. Com entrevistas e processos seletivos 100% online, muitos dos contratados executam seus trabalhos em home office, não possuindo nenhum contato presencial com seus contratantes. Áreas como varejo, saúde e desenvolvimento de tecnologias, são áreas que obtêm um aumento de demanda neste período, logo precisam de aumento de funcionários.

É fato que todos estão tentando “dar um jeito” para contornar esta situação. Apesar de toda a instabilidade do período, aos poucos as coisas vão retomando seus lugares e se adaptando. O importante, neste momento, é concentrar-se em viver um dia de cada vez, resolvendo os problemas que surgiram. Muitos bancos estão dando oportunidades de crédito e negociação de dívidas. Com consciência, é possível se organizar para retomar às atividades quando tudo isso passar.

*Dora Ramos é consultora contábil com mais de 30 anos de experiência. Empreendedora desde os 21 anos, é CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial. Está há mais de 20 anos na jornada do autoconhecimento, é terapeuta holística, além de trabalhar também com PNL, aromaterapia, massagem, reiki e outras terapias de reconexão.

Editorias: Economia  Educação  Negócios  
Tipo: Artigo  Data Publicação: 11/05/20
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