Isolamento social leva famílias a repensar despesas em casa
Luciana Ikedo, assessora de investimentos e sócia-fundadora do escritório Ikedo Investimentos

A preocupação com a redução da renda, ou até mesmo a falta dela, está levando muitas pessoas a repensarem seus gastos, principalmente dentro de casa. Esse é apenas um dos reflexos da pandemia. Para driblar a questão da economia dentro de casa, as famílias têm adotado, além de novos hábitos, também muita criatividade.

A assessora de investimentos, Luciana Ikedo, preparou algumas dicas práticas que podem ser aplicadas no dia a dia, capazes de gerar uma grande economia no orçamento do final do mês. Confira!

Contas de consumo: Pode parecer clichê, mas, evitar banhos demorados deve ser a primeira mudança familiar, uma vez que o chuveiro é um dos grandes impulsionadores da energia dentro de casa. “As contas de água, internet e telefone também merecem ser analisadas”, afirma Luciana. Com a família reunida, a tendência é que o desperdício também aumente, por isso, atenção. “Evite manter equipamentos ligados na tomada sem necessidade, lâmpadas sem utilização acesas e tente economizar com a máquina de lavar e ferro de passar roupa, utilizando esses itens apenas uma vez por semana.

Alimentação: Priorize a alimentação feita em casa e se planeje para isso. Na hora da compra, dê preferência para frutas, legumes e verduras da estação, que são mais baratos, sempre respeitando, claro, o gosto alimentar da família. “Essa organização na hora das compras evita também o desperdício, além da economia, já que será comprado apenas alimentos que realmente serão consumidos”, reforça a especialista que ainda lembra: “não estamos passando por uma crise de abastecimento, portanto, não é necessário estocar”.

Renda: Para aqueles que tiveram a renda comprometida, seja por contrato de trabalho interrompido ou jornada reduzida, recebendo menos, talvez seja a hora de procurar alternativas de renda. “Pare e pense: quais são minhas competências e habilidades? Existe algo que eu possa fazer mesmo em isolamento, para complementar a renda familiar? O resultado pode ser excelente”, avalia a especialista.

Dívidas: Sobre o assunto, cabem várias dicas: para quem paga aluguel, alguns locatários estão concedendo descontos, então, o importante é procurá-los para negociar. Essa sugestão vale também para pequenos empresários e autônomos, por exemplo, como cabeleireiros, manicures, dentistas, massagistas etc.;

Para quem possui financiamentos imobiliários, de carros ou até mesmo créditos imobiliários, grandes bancos já anunciaram a postergação de parcelas. “Vale muito a pena entrar em contato com a instituição que você tenha essas dívidas e avaliar a solicitação da pausa. Atenção também aos contratos desses financiamentos. Muitos deles possuem cláusula de seguro sobre desemprego, que pode quitar algumas parcelas e amenizar o orçamento naquele momento, se for o caso. “Seja qual for a sua situação, se antecipar pode fazer toda a diferença. Renegociar é a palavra de ordem no momento em que vivemos”, reforça Luciana.

Reserva de emergência: “Se você possui a sua reserva de emergência constituída, não hesite se precisar utilizá-la neste momento, afinal foi para isso que este recurso foi investido”, afirma Luciana. “Se você ainda não tiver, comece imediatamente a constituí-la mesmo com a escassez do momento atual. Separe parte de sua renda e faça um investimento em ativos líquidos e pouco voláteis, como Tesou Selic, Fundos DI ou CDBs de alta liquidez”, finaliza.

Editorias: Economia  Feminina  
Tipo: Pauta  Data Publicação: 19/05/20
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