Compras pela internet: 10 dicas para fazer compras online com segurança

As compras de cartão não-presente cresceram 18,4% em 2018, um total de R$ 198,2 bilhões de volume transacionado. As informações são da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), em parceria com o Datafolha. A pesquisa também constatou que 78% dos consumidores fizeram compra online com o cartão de crédito. Entre eles, 63% preferiram comprar com o celular em plataformas de e-commerce; 35%, com desktops; 33%, com notebook; e 3%, com tablet.

Segundo a Cyxtera, provedora de segurança digital focada na detecção e prevenção total de fraudes eletrônicas, receber o produto em casa, economizar tempo, encontrar variedade de itens e preços e evitar filas são algumas das vantagens que atraem milhares de consumidores para o comércio virtual. Entretanto, os casos de fraude em transações não presenciais, como em compras online, aumentou. De acordo com a empresa, nos últimos dois anos, por exemplo, mais de 1.300 violações de dados foram relatadas de modo público, totalizando quase 3 bilhões de informações expostas globalmente.

“Os ciberataques têm alcançado um nível de complexidade e inovação jamais visto. Assim como existem sites de confiança, muitos portais estão no ar apenas para dar golpes em consumidores desatentos”, explica Ricardo Villadiego, vice-presidente de Segurança da empresa. “Os dados roubados podem ser empacotados e disponibilizados para venda na dark web. As informações são usadas para comprar vales-presente e produtos que podem ser devolvidos ou vendidos posteriormente”, destaca.

A Cyxtera, que já avaliou mais de 32 bilhões de conexões globais em busca de ameaças, listou dez dicas importantes para reduzir os riscos de cair em armações e ter os dados acessados por cibercriminosos.

Utilize WI-FI ou conexão de internet segura: evite fazer compras e fornecer seus dados em computadores públicos. As máquinas podem conter vírus e suas informações podem ser roubadas;
Mantenha o antivírus atualizado: é fundamental manter um antivírus instalado e atualizado no computador ou smartphone. O software poderá detectar tentativas de invasão e evitar ataques ao dispositivo;
Verifique se o site é seguro: sempre confira se o site está iniciado pela sigla "https" e se conta com o ícone de um cadeado na barra de endereço do navegador;
Confira se o site disponibiliza canais de atendimento: verifique se o site fornece informações como CNPJ, endereço, telefone e contato do SAC;
Verifique a reputação do site: peça recomendações a amigos e familiares e busque indicações de outros compradores em serviços como o Reclame Aqui, Procon e outros órgãos de defesa do consumidor;
Compare preços: se você encontrou uma oferta muito surpreendente, desconfie da idoneidade do site e da veracidade das informações;
Não revele a senha do cartão de crédito: lojas virtuais não pedem a senha do cartão de crédito. Por isso, não forneça esse tipo de informação, principalmente se solicitada por e-mail;
Atente-se às condições da entrega: o prazo de entrega deve ser informado pelo site. No Estado de São Paulo existe uma lei que obriga o fornecedor a dar ao consumidor a opção de escolher data e turno de entrega do produto;
Direito de arrependimento: depois da entrega, o consumidor tem o direito de arrependimento de até sete dias úteis a partir do recebimento do produto ou assinatura do contrato. O fornecedor não pode exigir que a embalagem do produto não tenha sido aberta;
Pós-venda: guarde os comprovantes de compra e exija nota fiscal quando receber o produto. Se tiver algum problema, procure a empresa fornecedora. Caso a solução não seja encontrada, procure órgãos de defesa do consumidor.

Editorias: Ciência e Tecnologia  
Tipo: Pauta  Data Publicação: 03/04/19
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