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Pandemia dá novo significado ao Novembro Azul, diz urologista

A pandemia tornou ainda mais importantes as campanhas para incentivar a população a agendar consultas médicas, prevenir e diagnosticar precocemente doenças graves. Agora, chega o Novembro Azul, especialmente necessário por tratar da saúde masculina, que é cercada de tabus. Isso, somado ao “medo de hospital” que se gerou no início da disseminação do coronavírus no Brasil, pode fazer com que doenças como cálculos renais, incontinência urinária, disfunções miccionais e andropausa sofram uma explosão de diagnósticos ou evoluções desfavoráveis a partir do próximo ano.

No centro da questão está o câncer de próstata, segundo tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil. Em 2020, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima o registro de 66 mil novos casos, o que representa 29,2% de todas as neoplasias, exceto pele não melanoma. Também é o segundo que mais mata, atrás apenas do câncer de pulmão.

Segundo o Dr. José Carlos Truzzi, médico do Hospital Santa Catarina e doutor em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo, existe uma resistência cultural de que os homens são fortalezas, provedores do lar, não podem ficar doentes, e uma simples consulta de avaliação é sinal de fragilidade. “Acontece que, no caso do urologista, a visita ao médico deve ser feita justamente quando, aparentemente, não há necessidade. Isso porque, nos estágios iniciais do câncer de próstata, não há sintomas. Quando os sintomas aparecem, podemos ter perdido a oportunidade de um tratamento mais efetivo”, explica o especialista.

Por que o urologista não é, para os homens, como o ginecologista para as mulheres?

O câncer de próstata é considerado uma doença da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. No Brasil, a expectativa de vida para os homens cresceu para 72 anos, mas para o Dr. José Carlos Truzzi, não adianta envelhecer sem qualidade de vida. “A pandemia lançou um grande alerta de que as pessoas precisam cuidar melhor da saúde ao longo de toda a vida. Isso exige medidas de cuidado preventivo, realizar consultas de rotina, manter bons hábitos alimentares e estilo de vida saudável, evitando o tabagismo e o excesso de gordura corporal”.

“Até o início da adolescência, há o costume de ir ao pediatra. Depois, enquanto a mulher segue o acompanhamento com ginecologista, o homem geralmente abandona os cuidados médicos. Ele só vai retornar após 50 anos, muitas vezes por pressão familiar, para fazer um ‘check-up’. Ou seja, durante a maior parte da vida, o homem fica descoberto, e perde a oportunidade de diagnosticar doenças em estágios iniciais. Por isso, é preciso entender o urologista como o médico do homem, e não apenas do trato urinário”, finaliza o Dr. Truzzi.

Editorias: Masculino  Saúde  Terceira idade  
Tipo: Pauta  Data Publicação:

 
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