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Hospital Santa Catarina alerta para sequência dos tratamentos durante a pandemia
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As medidas básicas de prevenção da Covid-19, como lavar as mãos com frequência, usar máscara e manter o distanciamento social, já estão cristalizadas na rotina de todos. Mas para pessoas com doenças crônicas, autoimunes, pacientes com câncer ou cardiopatas, esses não são os únicos cuidados necessários. Afinal, elas dependem de medicamentos de uso contínuo cuja suspensão pode resultar em consequências sérias para o tratamento, e enfraquecer a saúde de forma geral.

Por isso, o Hospital Santa Catarina (HSC), de São Paulo, adotou uma série de barreiras de segurança e alterações no fluxo de pacientes para retomar gradativamente a agenda de consultas e procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos. O objetivo é reforçar a segurança dos pacientes, profissionais e demais pessoas que circulam pelas dependências do Hospital, buscar novas formas de tratamento e prevenir o contágio do novo coronavírus.

Em todas as catracas de acesso, há um profissional de enfermagem aplicando um questionário de saúde e aferindo a temperatura de quem irá entrar. Uma vez dentro da Instituição, todo paciente recebe uma máscara e é orientado a usar o álcool gel presente em todas as recepções e consultórios, que também estão com distanciamento maior entre as cadeiras. As consultas e procedimentos estão sendo agendados com maior intervalo entre pacientes, de forma a evitar aglomeração nas salas de espera.

Como os pacientes devem tomar a decisão?

A dúvida é inevitável para pacientes que sofrem de doenças autoimunes, como artrite reumatoide, retocolite ulcerativa e doença de Chron, já que elas afetam o sistema imunológico. No entanto, segundo a reumatologista do Hospital Santa Catarina, Dra. Jaqueline Barros, um estudo recente publicado no New England Journal demonstrou que essas pessoas não estão no grupo de risco. “Desde o início da pandemia, oriento meus pacientes a manterem o tratamento com medicamentos imunobiológicos e imunossupressores, pois eles não representam risco de hospitalização e complicações para a Covid-19, e manter a doença inativa é importante para a qualidade de vida”, explica a médica.

Há dois anos, Carolina Casagrande, de 41 anos, foi diagnosticada no HSC com espondilote anquilosante, doença que causa muitas dores nas costas. Desde então, ela deve realizar sessões de quatro horas, a cada oito semanas, para receber medicação intravenosa. “Quando começou a pandemia, tive medo de ir ao hospital, porque achei que estaria me expondo ao vírus. Mas depois de conversar com a minha médica, entendi que o remédio apenas modula meu sistema imunológico, e sem ele eu ficaria ainda mais vulnerável. Hoje, deixo o carro no estacionamento do hospital, subo em elevador exclusivo e saio direto no setor da medicação, tendo contato sempre com os mesmos enfermeiros. Me sinto segura e com a saúde em dia”, afirma Carolina.

Segurança reforçada para quem necessita de internação ou cirurgia

O Hospital Santa Catarina aplica, gratuitamente, o exame RT-PCR para detecção da Covid-19 a todos os pacientes que precisam de internação. Após o resultado da coleta, os pacientes com confirmação são transferidos para as “áreas quentes”, destinadas ao atendimento do novo coronavírus. Quem tem o resultado negativo é transferido para as “áreas frias”, unidades de internação convencionais e totalmente apartadas das outras áreas.

As cirurgias também voltaram a ser realizadas com cuidados extras na segurança. O paciente é orientado, por telefone, a realizar isolamento preventivo de 14 dias antes da data do procedimento, e três dias antes, ele deverá comparecer ao estacionamento do HSC para fazer o exame de Covid-19 no regime drive-thru, também sem custo. No dia da cirurgia, o paciente ficará em andar exclusivo, sem contato com pacientes e profissionais envolvidos no atendimento de Covid-19, preencherá a documentação necessária e fará a avaliação pré-anestésica em quarto privativo, sem necessidade de deslocamento pelo Hospital.

O serviço de drive-thru também funciona para que pessoas em tratamento oncológico, hematológico ou reumatológico possam receber medicamentos via oral ou subcutâneos dentro do próprio carro. Ao chegar ao Hospital, o paciente é recebido no estacionamento por um enfermeiro, que avalia os seus sinais vitais e, em seguida, inicia o procedimento sem que a pessoa precise sair do carro ou manter contato com outro profissional. Com isso, esses pacientes, que não podem interromper as medicações e apresentam um quadro clínico mais frágil, continuam o tratamento sem se expor ao risco.

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Tipo: Pauta  Data Publicação:

 
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