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Desaceleração nas mortes por Covid-19 em Curitiba: entenda os números

A pandemia do novo coronavírus ainda aflige todo o Brasil, mas em alguns lugares os números começam a diminuir e a perspectiva é que melhores resultados comece a surgir. Um desses lugares é Curitiba, capital do Paraná. Por lá, a pandemia já começa a diminuir e a migrar para o interior do estado.

Em termos de números, a média móvel de casos da Covid-19 no Paraná fechou pela quinta semana seguida em queda, com a terceira semana seguida de menos de 10 mil novos casos confirmados. Os números ainda são altos (não dá para negar), mas estão em queda, o que indica que a situação está alcançando um melhor cenário.

Para poder entender o que isso significa é importante compreender o que é uma média móvel. Basicamente, uma média móvel consiste na média dos valores de uma série histórica de acordo com um determinado período de tempo. Assim, como é possível ir avançando na série histórica, é possível entender qual é a média do período, sem ter os dados afetados pelo passado ou pelo presente recente.

Essa métrica é essencial para entender o “ritmo” de contaminações, especialmente em um caso como o do novo coronavírus em que os diferentes estágios da doença seguem ritmos bem diferentes. A contaminação, por exemplo, é muito mais rápida do que a internação ou a liberação do paciente. Assim, é possível “acumular” números e não sabemos exatamente qual é o estágio da curva de contágio sem entender bem qual é o ritmo de contaminação.

Com a média móvel caindo, significa que estamos reduzindo o número de pessoas contaminadas com o tempo. Não se trata só de um dia com menos confirmados, mas sim de um longo período estruturado que registra uma queda significante o suficiente para reduzir a média móvel.

Para se ter uma ideia, o número de pessoas infectadas na primeira semana do mês de outubro caiu pela metade em comparação com a semana anterior, mesmo que ainda seja necessário ajustá-los com novos dados descobertos, especialmente de novos casos que possam ter passado despercebidos.

De acordo com a análise dos dados, o pico da doença no Paraná parece ter sido na semana até o dia 5 de setembro, quando 12.196 pessoas pegaram o vírus dentro do estado. De lá para cá, a queda foi consistente em todas as semanas, ainda que em ritmos diferentes:
semana até 12 de setembro: 10.969 pacientes (menos 10% em relação à semana anterior);
semana até 19 de setembro: 10.600 casos (menos 3,36% de casos);
semana até 26 de setembro: 9.450 casos (menos 11% de novos casos);
semana até 4 de outubro: 9.292 casos (menos 1,67% de novos casos);
semana até 11 de outubro: 4.727 casos (menos 49% de novos casos).

Segundo os dados oficiais do governo de Paraná, a macrorregião Noroeste (que conta com Umuarama, Paranavaí, Maringá, Cianorte e Saúde de Campo Mourão) é a que vem com maior período de queda consecutivo. São sete semanas já com redução no número de casos de infectados. O pico da região foi na semana do dia 22 de agosto, com 1.600 diagnósticos e, de lá para cá, o número só caiu.

Na macrorregião Leste (Curitiba, Irati, União da Vitória, Paranaguá e Guarapuava) também existe queda de casos, acompanhando as métricas do estado. Não é difícil entender o porquê disso, uma vez que ali está a capital do estado, o que costuma mover com mais força a média móvel, justamente por ter tanta gente morando na região.

Já as macrorregiões Oeste (Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Toledo, Pato Branco e Saúde de Cascavel), bem como Norte (Cornélio Procópio, Apucarana, Jacarezinho, Ivaiporã e Londrina) foram as que registraram maior queda significativa de casos de uma semana para a outra, ainda que não estejam com tantas semanas seguidas de queda como as outras regiões.
Apesar dessa redução no número de infectados em todas as áreas do estado, especialmente em Curitiba, as pessoas não podem acreditar que a pandemia já acabou. É importante manter o ritmo e os cuidados, de modo a evitar que o ritmo de contágio volte a subir e o estado enfrente uma segunda onda de contaminação.

Por isso, é importante manter os cuidados que estavam sendo mantidos, como:
manter isolamento social quando possível;
usar máscara sempre;
lavar as mãos com frequência;
usar álcool gel 70% quando não puder lavar as mãos;
pedir comida em restaurantes Rappi em Curitiba em vez de sair de casa, é possível encontrar aqui: https://www.rappi.com.br/curitiba/restaurantes;
tomar cuidado quando for a teatros ou cinemas;
apenas frequentar espaços que cumprem as normas de saúde;
evitar sair para estabelecimentos se possível.

Com esses cuidados, será possível reduzir muito a taxa de contágio no estado do Paraná enquanto a vacina contra o novo coronavírus ainda não é finalizada. Assim, a população ficará mais segura e com menos óbitos registrados na sociedade.

Editorias: Saúde  
Tipo: Artigo  Data Publicação:

 
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