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Pandemia X Saúde Mental
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*Lucia Moyses

Quem nunca ouviu falar sobre a história bíblica de Golias, um filisteu gigante que foi derrotado por um jovem pastor hebreu chamado David? E o que dizer da pequena mosca tsé-tsé, considerada um dos animais mais mortais do planeta? O homem já foi à Lua, já dominou os mares, já construiu obras gigantescas e é considerado o mais inteligente ser vivo da Terra. No entanto, tem constantemente sua vida ameaçada por um organismo microscópico e invisível a olho nu.

Vírus, bactérias e outros microorganismos já causaram tantos estragos à humanidade quanto as mais terríveis guerras e desastres da natureza.

A atual crise do Coronovírus não é a primeira nem será, provavelmente, a última pandemia que sofremos. A peste bubônica, também conhecida por peste negra, foi a pior epidemia que atingiu a Europa no século XIV. A cólera, tuberculose, varíola, gripe espanhola, ebola, AIDS, são alguns exemplos das grandes epidemias que mataram milhões de pessoas ao longo da história.

Assim, não é à-toa que o medo tenha se instalado mundialmente e tomado conta da população. Basta ligar a televisão, abrir os jornais ou entrar na internet para que as notícias sobre o vírus apareçam incessantemente.

Este artigo não vai falar sobre o que fazer fisicamente. Isso todo mundo já sabe. A informação já se espalhou com uma velocidade espantosa e apesar de algumas contradições, a maioria prega as mesmas precauções. Não, este artigo vai falar sobre a nossa mente. Como protegê-la e como ajudá-la a proteger nosso corpo.

É inegável o poder que a mente exerce sobre nosso organismo. Ainda que a doença não seja psicossomática, dependendo de como pensamos, podemos minimizar seus efeitos, senão curá-los. Dessa forma, é importante que mesmo em meio à crise, possamos manter o otimismo e o bom humor.

Há quem pense que as piadinhas que correm nas mídias sociais sejam impróprias para uma situação tão séria. Mas excluindo as piadas de mau gosto, rir também é importante para manter nossa saúde. O riso está associado ao alívio de tensão, à diminuição do estresse, da ansiedade, ao relaxamento muscular e abrandamento da dor. Porém, o mais importante, nos dias de hoje, é que o riso reforça nossa imunidade. Caso não goste das piadas da internet, assista a uma comédia ou leia um livro humorístico. Deixe que o riso auxilie nesta luta contra um inimigo invisível.

Não foque no problema. Foque na solução. O medo, o desespero podem ser tão prejudiciais quanto o próprio vírus. Faça o que as autoridades e a equipe de saúde sugerem, mas não ceda ao pânico ou ao sensacionalismo. Foque na solução. Mantenha sua atitude positiva. Arme-se de informações, mas não divulgue o que não tiver certeza de que é verdade.

Cuide do seu corpo. Se não puder mais ir às academias, faça exercícios em casa. Há diversos vídeos que podem ser baixados para ajudar nas atividades físicas. Não fique parado como se o mundo tivesse acabado. Cuide do corpo. Mantenha-o saudável.

Se precisar ficar em casa de quarentena, aproveite para fazer tudo aquilo que você queria e nunca teve tempo. Assista a um bom filme. Leia um bom livro. Aprenda a meditar. Arrume seus armários e separe tudo aquilo que você não usa mais. Outra pessoa pode estar precisando.

A situação é grave e não deve ser tratada levianamente. Mas o desespero, o medo exacerbado, o fatalismo de nada adiantam e ainda atrapalham. Mantenha sua mente positiva, mantenha seu bom humor, exercite seu otimismo. Acredite, uma mente sadia, uma atitude otimista, o riso, a meditação, os exercícios físicos, tudo isso ajuda o seu corpo a responder melhor e a se defender melhor.

Não se isole. Ainda que o convívio não seja recomendado, existe o telefone e as mensagens virtuais.

Faça planos para quando a epidemia acabar. Não dê as costas ao futuro.

Se estiver convivendo com um idoso, ajude-o a manter a alegria e a esperança.

Não, não é uma atitude Polyanna. O perigo existe. Mas você pode escolher entre se entregar e se deixar derrotar sem luta, ou lutar com todas as armas que tem. E sua mente tem todas as ferramentas de que você necessita.

Lucia Moyses (http://www.luciamoyses.com.br)

Lucia Moyses é escritora, psicóloga e neuropsicóloga. Sua primeira formação foi em Processamento de Dados. No entanto, trocou o mundo dos computadores pelo fascinante mundo do cérebro humano. Lançou seu primeiro livro – “Você me conhece?” – em 2013 e o livro “Viveram Felizes Para Sempre”, em 2015, ambos voltados para a psicologia. Em 2016, após se especializar em neuropsicologia, lançou os três primeiros livros da coleção DeZequilíbrios, uma série de 10 volumes onde cada um aborda um transtorno mental, em forma de ficção, suspense e romance. Os primeiros foram três livros foram - “Por Todo o Infinito”, “Só por Cima do Meu Cadáver” e “Uma Dose Fatal”. Já em 2018 lançou mais três livros - “A Mulher do Vestido Azul”, “Não Me Toque”, “Um Copo de Veneno”, da coleção e em breve serão lançados os próximos volumes. Como psicóloga, atende em consultório particular, trabalhando os transtornos, como depressão, síndrome do pânico, ansiedade e outros. Trabalha com psicoterapia, orientação profissional e aplicações de testes neuropsicológicos. Também atua como palestrante em escolas ou instituições. Uma de suas palestras fala sobre o inconsciente e sua importância em nossa vida. Outra é voltada para os desequilíbrios mentais e como alcançar o equilíbrio completo. A psicóloga pode ser contatada por este site caso haja interesse de contratá-la para essas ou alguma outra palestra específica. Clique no botão abaixo e saiba um pouco mais sobre o seu trabalho.

Editorias: Saúde  Sociedade  Terceira idade  
Tipo: Pauta  Data Publicação:

 
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