É durante o sono que o organismo desenvolve e produz vários hormônios. Por isso, dormir bem é muito importante para manter uma boa saúde e qualidade de vida. Além disso, existem pessoas que, ao dormirem mal, sofrem alteração de humor durante o dia e uma sensação de cansaço e desgaste físico. A insônia é um problema que atinge, aproximadamente, 73 milhões de brasileiros, de acordo com a Associação Brasileira do Sono (ABS).
A pandemia de covid-19 forçou a população a viver em confinamento e trouxe outras consequências, como estresse, ansiedade e insônia. Para minimizar os problemas e voltar a dormir bem, o Dr. Lauro Figueira Pinto, neurologista, nos dá as seguintes dicas:
- Evite telas:
Luzes coloridas como as telas dos eletrônicos atrapalham muito na qualidade do sono. Desligue esses aparelhos uma hora antes de dormir e, se possível, deixe o celular sem receber notificações a todo momento para não te acordar.
- Siga uma rotina:
Mantenha uma rotina fixa com uma hora certa para dormir e levantar todos os dias. Não deixe a quarentena bagunçar o seu relógio biológico.
- Não fique sedentário:
Faça atividades físicas regularmente. Movimente-se dentro de casa, dance, faça alongamentos várias vezes ao dia.
- Dê uma pausa nas notícias:
Não fique lendo notícias sobre a pandemia a todo momento. Evite o excesso de problemas para não ficar remoendo as preocupações na hora de dormir.
- Boa alimentação:
Não coma alimentos muito pesados à noite e nem jante muito tarde. Após as 16h evite cafés, refrigerantes, chocolates, açaís, energéticos, frituras, açúcares e alguns tipos de chás como: branco, verde e preto.
- Organize o quarto:
Crie um local aconchegante para dormir.
Crie esses hábitos e, caso perceba que ainda assim a insônia continua, procure um especialista para te ajudar com esse problema. Insônia por mais de duas semanas exige ajuda médica, pois pode se tornar um problema crônico. “O sono de qualidade é muito importante para fortalecer o sistema imunológico. Ao perceber qualquer tipo de distúrbio é importante relatar ao seu médico”, finaliza o neurologista.