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Glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível no mundo e evolui de forma silenciosa
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Dia 26 de maio é Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, doença que em fase inicial, permanece silenciosa. Por isso, o paciente só percebe alguma mudança na visão quando o problema está em um estágio mais avançado.
Muitas vezes o glaucoma é confundido com vista cansada, isso acontece porque ele é mais comum após os quarenta anos e as pessoas associam isso a um problema da idade.
“Glaucoma é uma doença relacionada ao aumento da pressão do olho, e se não for tratada pode levar a cegueira. Essa doença é a principal causa de cegueira irreversível no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Na maioria dos casos, é assintomático (o paciente não sente nada). Quando o paciente começa a perceber baixa de visão pelo glaucoma, a doença já está em estágio avançado. O glaucoma não tem cura, mas tem tratamento, que é o controle da pressão ocular. Geralmente, este controle é feito com o uso de colírios e somente quando não é possível controlar com colírios, é que se recomenda outros tratamentos como laser ou cirurgia”, explica o oftalmologista do Hospital Santa Clara, Dr. André Luiz Rangel.
O principal indício do glaucoma é o aumento da pressão dos olhos e o sintoma mais comum é a perda de visão periférica. “Os pacientes começam a perceber uma perca da visão lateral, enxergando somente os objetos que estão à sua frente. A perda da visão é irreversível, pois a cirurgia serve para controlar a pressão intraocular e não para recuperar a visão. Por isso, é de extrema importância a realização de exames preventivos. Na maioria dos casos, o paciente não sente nada e a doença é descoberta nos exames de rotina. O normal de uma pressão ocular é entre 10 e 20, mas a pessoa pode ter uma pressão entre 30 e 40 e não sentir nada”, explica o Dr. Rangel.
Somente com o avanço da doença e grande aumento da pressão é que o paciente começa a sentir dores de cabeça. “Quando o glaucoma começa a afetar a visão, 70% das células do nervo óptico já foram destruídas”, afirma o oftalmologista.
Complicações
De acordo com a evolução da doença, vem a dificuldade na visão central do paciente e o glaucoma pode levar à cegueira. “Infelizmente, o glaucoma não tem cura, mas precisa e deve ser tratado. Com o tratamento adequado conseguimos resguardar a visão do paciente e evitar a cegueira. Os casos em que o paciente sente dor, sensibilidade à luz e olho vermelho, normalmente, estão relacionados ao glaucoma agudo que é uma forma menos comum de glaucoma. Qualquer pessoa pode ter glaucoma, mas os principais fatores de risco são idade acima dos 40, raça negra e histórico familiar, caso, por exemplo, de quem já tem algum parente com a doença. Além disso, o glaucoma pode estar relacionado ao uso de algumas medicações como corticoides. Por isso é importante o exame oftalmológico, para medir a pressão do olho e avaliar o fundo de olho.”, afirma Dr. André.

Tratamento
O tratamento do glaucoma em fase inicial é feito por colírios. “O primeiro tratamento são os colírios e caso o paciente não responda bem aos medicamentos, recorremos a outras opções, como laser e cirurgia. O laser e a cirurgia, ajudam na desobstrução do tumor aquoso, líquido responsável por nutrir a córnea e o cristalino, além de regular a pressão interna do olho. Felizmente, a grande maioria dos pacientes controla a pressão intraocular apenas fazendo o uso correto dos colírios”, diz o especialista.
“A cirurgia de glaucoma é indicada quando os colírios não são suficientes para controlar a pressão do olho. Existem várias opções de cirurgia, em muitos casos mesmo após a cirurgia é necessário continuar usando colírios para baixar a pressão do olho”, finaliza o oftalmologista.

Editorias: Saúde  
Tipo: Pauta  Data Publicação:

 
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