Associação Brasileira de Vítimas de Acidentes de Trabalho (ABVAT), com sede em Belo Horizonte, oferece ampla assistência às vítimas e familiares
Os acidentes de trabalho causam diversas consequências sociais, além de ser um dos entraves para o crescimento do país. Último levantamento realizado pelo Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, em 2017, elaborado pela Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, aponta que ocorreram no Brasil cerca de 549.405 acidentes, em 2017, sendo que 2.148 pessoas vieram a óbito, em decorrência de acidentes ocorridos dentro do local de trabalho.
“Esses dados são alarmantes, pois causam uma série de problemas para as pessoas, suas famílias e também para o país. A ABVAT, criada há quatro anos, é um suporte para os trabalhadores que passam, infelizmente, por esse problema. Muitas famílias se sentem perdidas quando isso ocorre, pois o impacto familiar é grande. É uma questão social”, avalia Fernando Vilaça, presidente da Associação Brasileira de Vítimas de Acidentes de Trabalho.
O acidente do trabalho, que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou de empregador doméstico, custam aproximadamente R$26,2 bilhões ao país ao ano com gastos desde o pronto atendimento, gastos previdenciários, até o impacto familiar, de acordo com Ministério Público do Trabalho.
Segundo as informações do INSS/ Previdência Social, contidas no Anuário Estatístico de Acidente de Trabalho de 2017, Minas Gerais teve um total de 56.125 acidentes de trabalho em 2017. Sendo que neste número há uma subdivisão entre 35.157 Acidente de Trabalho Típico, 903 Doenças do Trabalho, 8.673 Acidentes de Trajeto e 11.392 Acidentes de Trabalho sofridos por trabalhadores que as empresas deixaram de informar ao INSS através de Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT). Segundo o mesmo anuário, a cada 1000 acidentes de trabalho que ocorrem em Minas Gerais, ocorrem cerca de 5 mortes de trabalhadores.
Em Belo Horizonte ocorreram mais de 9300 mil acidentes do trabalho em 2017, sendo que a construção de edifícios lidera o ranking com mais afastamento, 548, seguindo da administração pública em geral com 546 e transporte rodoviário de carga com 460 afastamentos.
A Associação Brasileira de Vítimas de Acidentes de Trabalho, fundada há quatro anos e sede em Belo Horizonte, auxilia o acidentado e seus familiares com o intuito de obter atendimento especializado com profissionais da área de saúde para que possa recuperar seu bem-estar, além das funções corporais afetadas em decorrência do acidente. “Além desse trabalho voltado a oferecer fisioterapia, atendimento odontológico, ortopédico e psicológico, a Associação orienta o acidentado e seus familiares ao que se refere aos benefícios assegurados em lei”, explica Fernando Vilaça.