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Estudo do Núcleo de Pesquisas do Hospital do Câncer em Uberlândia identifica pacientes com câncer de mama grave através de nível de proteína do sangue
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Trabalho é realizado por grupo de profissionais da área da saúde que atuam como pesquisadores em oncologia na instituição


Por meio de pesquisas, têm sido possível ampliar o conhecimento sobre tumores e traçar estratégias ainda mais certeiras no combate ao câncer. A busca por progressos é constante, inclusive no Núcleo de Projetos, Prevenção e Pesquisa em Câncer (NUPPPEC), do Hospital do Câncer em Uberlândia, que têm trabalhado em um estudo que aprofunda em casos de mulheres acometidas pelo câncer de mama triplo-negativo, uma das formas mais graves da doença. A pesquisa analisa a presença da proteína EGFR solúvel no sangue de pacientes com o tumor, uma observação importante para o prognóstico da doença.

O câncer de mama triplo-negativo é responsável por cerca de 15% dos casos, apresenta os mesmos sinais e sintomas que os outros tipos dessa neoplasia e são mais comuns em mulheres com menos de 40 anos. Ele se difere de outros tipos invasivos, por crescer e se disseminar mais rapidamente e por ter opções mais limitadas de tratamento. O estudo realizado pelo NUPPPEC que comparou 214 pacientes com diagnóstico de câncer de mama e 89 mulheres sem alterações na mama (mamografia normal) e sem histórico de câncer, concluiu que mulheres com o câncer triplo-negativo que apresentam altos níveis da proteína EGFR solúvel, possuem uma pior evolução da doença comparado àquelas na mesma situação e que possuem níveis mais baixos. “Cada paciente é único e possui uma manifestação diferente do câncer em seu corpo. Com essa pesquisa, o principal impacto social é a análise individualizada de cada caso, o que resulta em um estudo mais efetivo das formas de tratamento, que têm se tornado ainda mais específicas demandando análises mais aprofundadas em cada paciente, observando subtipos, realizando avaliações para saber os tipos de mutações que o tumor adquiriu”, comenta o Dr. Rogério Araújo, cancerologista e coordenador do NUPPPEC. 

O biomédico e pesquisador em saúde coletiva do NUPPPEC, Felipe Cordero, esclarece que a proteína analisada, a EGFR, é gerada naturalmente em nosso corpo. “A forma solúvel da proteína EGFR é produzida normalmente por várias células do nosso organismo. Se há algo que impacta nesta produção, como o estilo de vida, por exemplo, ainda não é conhecido, mas vemos que níveis alterados no câncer de mama triplo-negativo indicam para agressividade da doença”, explica Felipe. 

O resumo “Expressão do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) no sangue e no tumor de pacientes com câncer de mama: análise prognóstica”, com a conclusão e metodologia utilizada no estudo, foi publicado pelo Núcleo na última edição do mais prestigiado congresso oncológico do mundo, a ASCO (Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em tradução livre). “A pesquisa salva vidas! É extremamente gratificante ver o NUPPPEC entre os maiores do mundo, isso é fruto da competência e esforço dos colegas. Este trabalho reforça o propósito do Grupo Luta Pela Vida, de oferecer melhores condições de tratamento e cura aos pacientes oncológicos”, destaca o Dr. Rogério.



Sobre o NUPPPEC

O NUPPPEC é núcleo de Projetos, Prevenção e Pesquisa em Câncer, criado em 2013 com o objetivo de atuar na área de pesquisas sobre o câncer, diagnóstico precoce, projetos e ações de prevenção junto à comunidade. O núcleo é coordenado pelo Dr. Rogério de Araújo e conta com uma equipe multiprofissional de pesquisadores das áreas de medicina, enfermagem, biomedicina, nutrição e psicologia.

Editorias: Feminina  Saúde  
Tipo: Pauta  Data Publicação:

 
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