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Mata Atlântica produz safra recorde de 200 toneladas de Cambuci
Produtor em campo produtivo de Cambuci na região da Mata Atlântica- Crédito: divulgação


Com apoio e fomento do Instituto Auá, que há 13 anos trabalha para a recuperação da Mata Atlântica, via melhoria na produtividade do fruto Cambuci, a safra prevista para este ano será recorde.

Cerca de 200 produtores de Cambuci e outras espécies nativas da Mata Atlântica estão conectados ao Instituto Auá. São Produtores de várias cidades do Estado de São Paulo, que integram o Bioma Mata Atlântica, como: Iporanga, Apiaí; São Miguel Arcanjo e Piedade; Juquitiba e São Lourenço da Serra; Embu-Guaçu; Parelheiros (SP); Salesópolis, Paraibuna; Natividade da Serra; São Luiz do Paraitinga e Lagoinha e Pindamonhagaba.

Juntos, esses produtores têm capacidade produtiva de aproximadamente 200 toneladas de Cambuci, além de outros frutos. A venda de 100 toneladas de Cambuci, representa a distribuição de no mínimo R$ 500.000,00 entre produtores e beneficiadores do fruto.

O fruto congelado de Cambuci é vendido pelos produtores para os beneficiadores de R$ 2,00 a R$ 3,00/kg. Os beneficiadores recebem no mínimo R$ 5,00/kg no Cambuci Tipo B, pacote com 4kg (com algum dano físico, porém em perfeita condição e qualidade para consumo) e R$ 6,00/kg no Tipo A, podendo receber até R$ 18,00/kg, dependendo para quem vendem.

Gabriel Menezes destaca: “diferentemente do trabalho feito na Amazônia e Cerrado, basicamente extrativista, o nosso trabalho é agrícola, tem o objetivo de trazer a Mata Atlântica de volta de onde foi tirada, com a implantação de Sistemas Agroflorestais com nativas (Pomares Mata Atlântica) em áreas de pasto, ou monocultura de exóticas, como eucalipto, cana de açúcar, laranja, entre outras culturas. Para se integrar no Arranjo Produtivo, ou na Rede de Ecomercado, o produtor precisa assumir compromisso com a produção agroecológica (sem uso de agrotóxicos, biodiversa e de pés plantados). Alguns já têm certificação de orgânico, mas a maioria está aguardando a demanda se concretizar melhor, para então poder pagar um certificador”, destaca Menezes.

A produção de Cambuci no bioma Mata Atlântica vem crescendo significativamente nos últimos anos principalmente em função da capacitação dos agricultores e assistência técnica. A safra de 2021 representa um crescimento de 20%, em relação a 2020.

A colheita do Cambuci, safra de 2021, começa em março e termina em maio. Em alguns lugares inicia em fevereiro, ou termina em junho. Há ainda localidades onde a safra termina em setembro.

O fruto Cambuci
É originário da Mata Atlântica, na vertente da Serra do Mar Paulista. Na Gastronomia tem aplicação diversa, pode ser utilizado tanto na culinária doce como na salgada, em preparações como: sucos, cremes, sorvetes, pratos como ceviche, molhos para carnes, aves, drinks, marinados de suínos, peixes, entre outras preparações culinárias.

Do ponto de vista nutricional, é destaque quando se fala em Vitamina C, ele ganha da laranja, por exemplo. Tem propriedades antioxidantes e adstringentes, que combatem os radicais livres e também contém Vitamina A, que potencializa o sistema imunológico.

Ações para promoção e comercialização da safra recorde
O Instituto Auá vai promover o Festival Gastronômico do Cambuci, de 4 a 11 de abril, em restaurantes de diversos segmentos e estabelecimentos de varejo gastronômico, na capital paulista, região metropolitana e nas várias cidades do estado que produzem o fruto Cambuci, com o objetivo de gerar cultura de consumo, fazer a conexão dos agricultores e produtores artesanais com os restaurantes e consumidores.

Além disso, o festival Gastronômico do Cambuci tem como objetivo informar a população em geral sobre o Ecomercado da Mata Atlântica, incentivar o consumo consciente, promover o engajamento dos atuais e de novos integrantes da Rede de Ecomercado da Mata Atlântica, ampliar a comercialização de produtos de Cambuci e de outras frutas nativas da Mata Atlântica, e ampliar o leque para que os profissionais da gastronomia criem receitas com o Cambuci, da cachaça com Cambuci, ao sorvete, vinagrete, entre outras preparações doces e salgadas.

Além do festival Gastronômico do Cambuci, o Instituto Auá realizará uma série de lives com produtores, empresários do setor e influenciadores.

Programação de lives
Dia 20 de março, quarta-feira das 16h às 18h - live sobre a Rede de Ecomercado da Mata Atlântica com representantes dos nove grupos envolvidos no Projeto junto à Fundação Banco do Brasil (Ecoforte).

Dia 27 de março, sábado, das 15h às 17h - live sobre o Arranjo Produtivo Sustentável do Cambuci com seis produtores, quatro indústrias, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico - Programa de Arranjos Produtivos Locais, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e WWF Brasil.

Dia 3 de abril, sábado, das 16h às 18h - nesta live participarão 12 produtores artesanais de diferentes municípios que integram a Rota do Cambuci e Comunidade Slow Food.

Instituto Auá no fortalecimento de produtores, beneficiadores e comércio do cambuci

Desde 2014 o Instituto Auá trabalha na Rota do Cambuci a formação do Arranjo Produtivo Sustentável – APS - do Cambuci e Espécies Nativas da Mata Atlântica, com produtores (quem possui pés plantados) e beneficiadores (quem tem o trabalho com as nativas como negócio e está investindo em infraestrutura para beneficiamento, tem produção própria ou compra dos produtores e comercializa no mercado junto ao Instituto Auá), que se associam ao Instituto e recebem apoio com captação de recursos, capacitação e comercialização. Atualmente, este APS envolve mais de 10 beneficiadores e 50 produtores e é reconhecido pelo Programa de Arranjos Produtivos Locais da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico de São Paulo.

Agência Ecomercado
É um dos Empreendimentos Socioambientais do Instituto Auá e tem como objetivo a promoção da Economia Solidária, integrando o desenvolvimento de arranjos econômicos com o desenvolvimento social e a conservação ambiental. A ideia deste modelo de empreendimento como Agência vem da experiência de trabalho do Auá com a Economia Solidária, desde 2004, com incubação de empreendimentos populares, onde ficou claro, conforme Gabriel, “que além de “dar o peixe” (quando necessário), ou “ensinar a pescar”, é preciso “pescar junto”.

Em 2014, a Agência passou a implementar Unidades de Negócio do Instituto Auá, voltadas para a Conservação da Mata Atlântica e geração de renda para pequenos produtores, por meio da implantação de Sistemas Agroflorestais com espécies nativas e abertura de mercado. Foi constituído então o Empório Mata Atlântica, uma marca comercial para identidade de produtos e PDVs, atualmente com uma linha de congelados (frutos, polpas, picolés e cremes) e 65 freezers adesivados; em 2016 a loja da Mata Atlântica e Amazônia no Mercado de Pinheiros, junto ao Instituto e o Sabor Nativo, serviço de Buffet e Banqueteria com espécies nativas brasileiras; em 2017 o Armazém Biomas, um galpão de 500m2 em Osasco, com 2 câmaras frias para 30 ton cada, para apoio logístico e comercial aos produtos do Auá e demais parceiros.

Em 2019 o Auá assumiu uma loja na Vila de Paranapiacaba, em Santo André e iniciou a implementação do Pomares Mata Atlântica, uma metodologia de Sistemas Agroflorestais com espécies nativas para maiores resultados de biodiversidade e renda.

A Agência de Ecomercado também trabalha com Projetos, captando recursos em editais públicos e iniciativa privada. Desde 2014, captou mais de R$ 1,5 milhões com três projetos de mobilização e capacitação de agricultores, sendo em torno de R$ 800 mil destinados diretamente em equipamentos e infraestrutura produtiva.

Atualmente, o Auá está finalizando um projeto financiado pelo edital Ecoforte da Fundação Banco do Brasil, para formação da Rede de Ecomercado da Mata Atlântica, envolvendo 9 grupos de produtores, das cidades de Iporanga, Apiaí, São Miguel Arcanjo, Piedade, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, Parelheiros, na cidade de São Paulo, Salesópolis, Paraibuna, Natividade da Serra, São Luiz do Paraitinga, Lagoinha e Pindamonhangaba.

Projeto Agricultoras da Mata Atlântica
O vídeo abaixo mostra o fortalecimento da cadeia produtiva do Cambuci, com a participação de 30 mulheres produtoras, sendo 10 em cada cidade: Salesópolis, Natividade da Serra e Paraibuna, contempladas no Projeto Agricultoras da Mata Atlântica, financiado pela Fundação Banco do Brasil. https://youtu.be/rv6x3GkQqmM
Vídeo Rota do Cambuci: http://www.rotadocambuci.org.br

Instituto Auá
ONG criada em 1º de maio de 1997, como um movimento para reconhecer a reserva da biosfera do cinturão verde de São Paulo. Inicialmente com o nome de Associação Holística de Participação Comunitária Ecológica (AHPCE). Em 2014, passou a se chamar Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental, mantendo o compromisso de recuperar o bioma e de gerar renda.

O Instituto Auá, que em Tupi significa Gente, é reconhecido por diferentes organizações internacionais, dentre elas a UNESCO.
Instituto Auá
ONG criada em 1º de maio de 1997, como um movimento para reconhecer a reserva da biosfera do cinturão verde de São Paulo. Inicialmente com o nome de Associação Holística de Participação Comunitária Ecológica (AHPCE).
Em 2014, passou a se chamar Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental, mantendo o compromisso da mobilização comunitária para o desenvolvimento sustentável, em especial com a conservação da Mata Atlântica pela agroecologia.

O Instituto Auá, que em Tupi significa Gente, é reconhecido por suas ações por diferentes organizações internacionais, como UNESCO, Banco Mundial, Slow Food e WWF - World Wild Foundation.
http://institutoaua.org.br/
http://institutoaua.org.br/

Vídeo Institucional - 20 anos do Instituto Auá
https://www.youtube.com/watch?v=6SleNBza9_Q&t=36s

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