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Projeto refloresta áreas rurais de Mata Atlântica

Após séculos de destruição, a vegetação nativa de Mata Atlântica havia praticamente desaparecido em Cachoeiras de Macacu, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde foi derrubada para dar lugar a pasto ou agricultura.

Segundo a Agência Brasil e o site moneytimes, depois de oito anos de plantio, a floresta finalmente voltou a ocupar a paisagem da Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), no município fluminense, uma grande contribuição para incentivar o turismo carioca, pois Turismo e Meio Ambiente caminham juntos.

Patrocinado pela Petrobras e pelo governo federal, o Projeto Guapiaçu está recuperando 260 hectares de vegetação com espécies como jequitibá-rosa, jacarandá-da-bahia e cedro-rosa.

Desde o ano passado, uma nova fase da iniciativa começou a expandir para além dos limites da reserva, e ações de restauração ecológica começaram a ser feitas em propriedades rurais privadas. O projeto vai contemplar, até o fim deste ano, 61,4 hectares de áreas particulares.

Esse tipo de ação também serviria para Itu

Esse projeto carioca também poderia servir para o município da Estância Turística de Itu, dona de uma grande área da Mata Atlântica no interior de São Paulo, pois o reflorestamento gera muitos serviços ambientais como água em quantidade e qualidade, sombra e melhoria na poluição atmosférica.

O grande desafio do projeto é mostrar aos proprietários rurais que, ao disponibilizar pequenas áreas para recuperação em beira de rio ou alguma nascente, eles também terão benefícios. Importante lembrar que esse tipo de projeto não gera custo para os proprietários de áreas rurais.

O objetivo das parcerias é facilitar a ligação de fragmentos florestais maduros e, claro, valorizar e melhorar os recursos naturais, sobretudo a água. A conexão por meio dos corredores é ainda muito importante para a biodiversidade de fauna e flora que precisa da troca de material genético. Itu, que hoje tem pleno abastecimento de água para sua população, deve semear projetos para as próximas gerações e para que se apague, definitivamente, a crise hídrica de 2014.

Mudança na paisagem

A primeira fase do projeto, na alta bacia do Rio Guapiaçu, ocorreu entre 2013 e 2015. Mas, o intenso desmatamento promovido ao longo de séculos teve como resultado um cenário que reunia fortes erosões, formação de sulcos e nascentes secas.

Aos poucos, o espaço foi sendo transformado com o plantio de 180 mil mudas de 210 espécies nativas em uma área de 100 hectares. Entre 2017 e 2019 foram restaurados mais 60 hectares. A mais recente etapa do processo teve início em 2020 com a recuperação da vegetação de outros 100 hectares, desta vez, beneficiados com mais 130 mil plantas cultivadas.

Hoje, é evidente a transformação na paisagem. A restauração ambiental desta área trouxe para a região uma série de benefícios: além da beleza e da melhoria do micro clima, há também a estabilidade do solo e dos processos erosivos nas encostas, o que evita o assoreamento dos rios.

O descaso continua com a redução do orçamento do Meio Ambiente

O orçamento da União para 2021, segundo o Portal Amazonas e informações do Greenpeace, foi sugerido com uma série de cortes para ações destinadas ao combate ao desmatamento, queimadas e gestão de áreas protegidas. Foi o menor orçamento proposto em 21 anos. Mesmo após o desastre do desmatamento bater o recorde dos últimos 12 anos. Além disso, o fogo queimou a imagem do Brasil no cenário internacional no ano passado, com incêndios devastadores tanto na Amazônia, como no Pantanal, que teve 30% de seu território atingido pelo fogo.

Com a proposta atual do orçamento 2021, as três instituições mais importantes para o cumprimento das políticas ambientais no Brasil (Ibama, ICMBio e o próprio Ministério do Meio Ambiente – MMA) perderão mais de R$ 260 milhões em seus orçamentos.

Na época do descobrimento do Brasil, a Mata Atlântica era contínua como a Floresta Amazônica e considerada a segunda maior floresta tropical do Brasil com uma área equivalente a 1.315.460 km². Hoje, no entanto, restam apenas 7,3% da cobertura original.

15/03/2021



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Raul Machado Carvalho – Editor
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