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Espaço de muitas culturas e muitas histórias será restaurado em Itu
Cruzeiro de São Francisco - Itu

Começam, em 11 de janeiro, novas pesquisas arqueológicas na Praça Dom Pedro I, no Centro Histórico de Itu. Nessa área foram encontradas vasilhas indígenas no entorno do cruzeiro, única obra que restou do Convento Franciscano, fundado em 1692. Em 1907 um incêndio destruiu o prédio. O cruzeiro, datado de 1795 é, possivelmente, o único exemplar no mundo em rochas de arenito e varvito.

A autoria da obra do Cruzeiro de São Francisco de Itu é do ex-escravo Joaquim Pinto de Oliveira, o Mestre Canteiro Thebas, que pelas várias obras de arte religiosa, em diversas igrejas de Itu e São Paulo, o eternizaram como personagem da história colonial paulista.


A praça Dom Pedro I, tal como a conhecemos nos dias atuais, corresponde à parte de um grande largo ou praça central surgida no período colonial com a instalação das primeiras igrejas e moradias no topo de uma colina, dando forma ao traçado original da vila de Itu.

Itu, devido sua posição estratégica, transformou-se com o avanço da economia açucareira em um importante pólo regional, tornando-se, no tempo do Império, um palco dos primeiros movimentos republicanos, culminando em 1873 com a Convenção Republicana. A praça, nesse período, conheceu grandes modificações, sendo parte do espaço ocupado pela tecelagem São Luis, criada em 1869, a primeira fábrica movida à vapor do Estado de São Paulo.

Durante a abertura de uma via na extremidade da praça, em 1920, foram encontradas duas grandes vasilhas cerâmicas indígenas, posteriormente doadas ao Museu Republicano de Itu. “Devido suas características, pode-se afirmar com segurança que esses objetos estão relacionados à ocupação tupi e existência ali de uma grande aldeia sobre a qual foi implantada a vila”, afirma o arqueólogo Paulo Zanettini, coordenador da pesquisa.

“Os estudos poderão contribuir para ampliar o conhecimento a respeito dessa ocupação indígena, conhecida pelo nome de Maniçoba”, conclui.

Os arqueólogos da empresa Zanettini Arqueologia, de São Paulo, realizarão intervenções no entorno do cruzeiro para evidenciar partes da estrutura desaparecidas, hoje recobertas pelo solo atual, fornecendo elementos para o projeto de restauro que conta com a devida permissão federal de pesquisa emitida pelo IPHAN por meio da Portaria nº 71 de 20 de novembro de 2020.




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Raul Machado Carvalho – Editor
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