A Ecosan, fabricante e integrador de sistemas e tecnologias para tratamento de água e efluente, está colocando no mercado para a indústria alimentícia seu ‘Sistema de Osmose Reversa’, com objetivo oferecer água para alimentação de caldeira. A solução proporciona uma vazão expressiva e os módulos são escaláveis, ou seja, assim que se entrega o módulo de 80 m³/h, há capacidade de oferecer as opções de 160 m³/h, 240 m³/h, e assim por diante. O projeto prevê ainda dois ‘skids’ com capacidade de produção de 80 m³/h de água desmineralizada.

O grande diferencial do ‘Sistema de Osmose Reversa’ é ser uma alternativa compacta aos sistemas convencionais de purificação de água, sintetizando características de água tratada em diversos processos em apenas um equipamento, com garantia de alto grau de pureza da água. Em razão de sua estrutura compacta, demandando um mínimo de estrutura civil, ele também é de fácil instalação, além de possibilitar o monitoramento em tempo real via rede industrial ou internet.



Membrana de osmose reversa



“O ‘Sistema de Osmose Reversa’ consiste no processo de separação física de partículas dissolvidas no líquido através de membranas semipermeáveis. Os sólidos dissolvidos podem ser entendidos como contaminantes da água, que não são retidos em filtros, como íons, metais e compostos de baixo peso molecular”, explica André Telles, CEO da Ecosan.  

Dentre as aplicações do processo de osmose reversa também se encontram, entre outras, o abastecimento público de água, dessalinização de água do mar, polimento de efluentes, reuso de efluentes, desmineralização para alimentação de caldeiras e turbinas, e concentração de sucos.



Operação



O sistema é alimentado com água já filtrada, possuindo um filtro do tipo cartucho como elemento de segurança para as membranas. Após o filtro, a água é pressurizada por uma bomba de alta pressão e alimenta as membranas que retém partículas sólidas dissolvidas, garantindo remoção de coloides, compostos com alto peso molecular, bactérias, vírus, íons, metais e compostos de baixo peso molecular o que possibilita sua utilização em tratamento de água de diversas origens, tais como água de poço, efluentes industriais para reuso, água do mar etc.

A automação do sistema permite a auto regulagem do fluxo de rejeito em função da pressão de alimentação e vazão de permeado, assim como possibilita configurar no próprio painel aos parâmetros de proteção do sistema. Além disso, o painel é projetado para ser compatível com módulos para comunicação com redes industriais ou via internet, podendo ser feito, de forma remota, o acompanhamento e operação, minimizando assim custos operacionais.